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Namjoon POV

No momento e que recebi autorização para entrar na casa não medi esforços. Corri o mais rápido que pude e em pouco tempo já estava no jardim da mansão, vejo muitos agentes rendendo capangas de Sehun. Me direciono a casa e na sala vejo uma mulher de meia idade, e me lembro do que Tae falou. Vou em direção a mulher.

_ Onde ele está? – A questiono meio bruto, mas não tive como raciocinar e controlar meu tom de voz.

_ Eu te levo lá venha! – Ela sequer hesitou apenas seguiu, e eu fui atrás da mulher.

_ Namjoon não é? – questionou-me, fiquei surpreso por ela me conhecer.

_ Sim, como me conhece? – ainda em movimento a questionei.

_ Cuide bem do meu garoto, eu não pude fazer muita coisa para ajudar! – disse já parando em frente a um que supus ser um quarto – Ele está aqui.

Nem ao menos agradeci ao fiz qualquer outra coisa, arrombei a porta e o que eu vi foi à coisa mais dolorosa do mundo. Jin com uma faca na mão enquanto a outra sangrava, vejo cortar seu outro pulso e logo seu olhar se direciona a mim ele abre um sorriso, e com um fio de voz ele diz: “Eu te amo Joonie”. Sehun que estava próximo a si corre em sua direção, ele gritava desespera o nome de Jin o chamando e o abraça contra seu peito. Minha cabeça girava, ouvia a mulher atrás de mim gritar e chorar. Sehun ainda mantinha meu Jinnie em seus braços. Finalmente a sanidade volta a meu corpo.

Corro em direção a Sehun e o tiro de cima de Jin, ele cai no chão e eu monto em cima dele, vejo a mulher correr em direção a Jin. Soco Sehun sem pudor toda sua face estava desfigurada e sangrando, ele não revida. Minhas mãos estavam cheias de sangue, mas minha raiva ainda queimava em meu peito. Vejo a faca que a segundos atrás estava nas mãos de meu pequeno e a pego rapidamente a empunhando com minha destra a levanto na autora de minha cabeça e desfiro o primeiro golpe contra seu peito, repito o movimento mais duas vez antes de sentir dois pares de mãos me segurando.

_NAMJOON!

_NAMJOON!

_NAMJOON SE ACALME! – Ouvia meu nome, porem não compreendia realmente o que falavam, apenas queria me soltar do aperto e voltar ao que fazia segundos atrás.

_ME SOLTEM, TENHO QUE MATA-LO! – gritava a plenos pulmões

_ HYUNG! – desta vez reconheci a voz do meu irmão.

Virei em sua direção, ele estava atônito, segui seu olhar me deparando com Jin com os braços jogados do lado do corpo. Sua face totalmente pálida, seus olhos entreabertos sem vida, aquela mulher o abraçava e chorava por cima de seu corpo.

_ Meu bebe, meu bebezinho, não, não, não, não e verdade, e minha culpa – era difícil entender o que ela dizia, mas eu finalmente me dava conta da verdadeira situação.

Deixo a faca cair de minha mão, amoleço meus membros e logo sinto o aperto se diminuir. Com dificuldade saio de cima do corpo de Sehun e sigo em direção a Jin. Me aproximo e vejo a mulher me dar espaço. Ao ve-lo de perto minhas pernas perdem as forças. Caio de joelhos.

Pego em sua mão, ela está fria. Levo até meus lábios e a sopro a fim de aquece-las.

_ Hyung, está com frio? Não devia ter saído com pouca roupa – o repreendo e só então vejo que ele estava completamente nu. Novamente o desespero me toma.

_ Hyung, me responda! Fale comigo! JINNIE! – O desespero deu lugar ao medo.

O sangue ainda pingava de seus pulsos. O colchão já se tornara uma grande possa de sangue. A mulher ao meu lado ainda chorava e murmurava coisas desconexas à para mim. Tae estava de joelhos assim como eu, e gritava pedindo desculpas a Jin. Eu não entendi porque de tudo aquilo. Jin estava dormindo, em seus lábios um esboço de um sorriso. Deveria estar tendo um sonho bom. Mas as lagrimas ainda desciam por meu rosto, eu não conseguia controla-las.

Mas por que meu Jinnie não acorda e fala comigo, o balanço mas nada acontece. Sinto seu sangue em meu corpo. Sinto sua mão deixar a minha, e só então percebo os paramédicos retirando seu corpo da cama. E enfim tudo fazia sentindo!

Morto!

Ele estava morto!

Ele me deixou! Eu falhei! Eu o perdi!

Meu corpo já não respondia a meus comandos. Antes de joelhos agora estava completamente jogado ao chão. As imagens da minha infância voltaram como bomba. Me lembrando que tudo era minha culpa. Agora era eu quem me desculpava com Jin. Era as únicas palavras que saiam de minha boca: “Desculpa Jinnie”.

Narração

_ HYUNG! HYUNG! HYUNG! KIM NAMJOON! – Tae gritava, tentando levantar o irmão, mas era em vão, o moreno nem ao menos se mexia. Estava inerte.

_JOONIE! – No momento em Namjoon ouviu seu apelido, despertou de seu mudo paralelo.

Com dificuldade sentou-se. Deparou-se com seu irmão com os olhos cobertos por lagrimas e menor o abraçou forte. Namjoon então percebeu que ele não era o único a sofrer ali. As lagrimas de seu irmão molhavam sua camisa. Seus soluços eram altos e doloridos.

_ Me desculpe Hyung, e tudo culpa minha! – Em meio aos soluços o mais novo proferiu com dificuldade.

_ Não Tae, a culpa e minha!

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