5° (perdoem a falta de criatividade)

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Minha mãe estava na quele hospital a um mês, ela tinha sofrido um acidente e por isso teve que passar um logo mês em observação, enquanto isso tive que segurar as "pontas" em casa, tive também que deixar meus planos de lado afinal não poderia ir assim e deixa ela naquele momento. Mesmo as pessoas dizendo que suicidas são seres egoísta, eu acreditava no contrário, mas não era esse o fato. Eu realmente não me considerava uma "suicida", eu era apenas alguém que tinha seus sonhos, sabia que nada nessa vida fazia muito sentido então não queria ficar aqui pra ver eu acabar de um jeito apavorante, gostaria de fantasiar meu fim e eu mesma fazer aquilo por mim.

- Querida? Você ouviu o que falei? Minha mãe olhava pra mim com preocupação. A senhora Karol Martin era uma mulher muito observadora e era difícil esconder as coisas dela mas quando se falava do meu possível sonho abria uma exerção.
- oh sim, estou, eu só estou pensando em algumas coisas que vou ter que fazer hoje. Disfarcei pra não preocupar minha mãe.
- Na floricultura? Eu trabalhava em uma floricultura, do seu luiz, um velhinho muito gentil por sinal. E gostava de trabalhar lá porém não rendia muito, ganhava pouco demais pra ajudar nas contas de casa e tive que trancar a faculdade pra poder trabalhar e da menas despesa.
- exato. Falei e sorri pra minha mãe que retribuiu o gesto.

Chegamos em casa e vitória minha prima, que morava com a gente estava deitada no sofá. Ela tomou um susto ao nos ver, apesar de vitória ter apenas 13 anos era uma menina muito desenvolvida fisicamente e aparentava ter seus 16 anos, o que assustava minha mãe ela dizia que alguém poderia fazer algum mal a vitória por pensar que ela já era grandinha. A menina apenas levantou sem falar com ninguém e foi pro quarto como se não tivesse ninguém além dela no mundo, aquilo deixou minha mãe triste não pude deixar de perceber isso mas ela apenas sacudiu a cabeça, e foi pra cozinhar acredito que prepara algo pra comermos. Minha mãe era muito teimosa e não ouvia ninguém sabia que não podia fazer muito esforço mas quem segurava aquela mulher.

Antes do meu fimOnde histórias criam vida. Descubra agora