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Eu acordei com o barulho de pessoas falando na sala, mas era apenas Natália assistindo desenhos animados eu fiquei observando sem que a mesma me notasse, depois  fui na cozinha. Peguei uma jarra de suco coloque em cima do balcão junto com dois copos. Eu não estava nem um pouco afim de fazer algo, tinha que deixar Natália em casa então iria comprar algo pra comermos no caminho. Do nada vejo uma criatura minúscula vindo em minha direção, a menina apóia os cotovelos no balcão, olha pra mim e sorrir.
- bom dia. Ela fala e eu penso a quanto tempo durmi será?  Olho no relógio e são 8:38, eu tinha um compromisso pra uma hora.
- bom dia. Falei entregando o copo com suco pra ela, que aceitou no mesmo instante.
- se arrume vou deixar você em casa. A mesma obedeceu após beber o suco levantou e foi se arrumar, eu concerteza iria sentir falta daquela menina que pra mim era tão pequena e frágil perambulando na minha casa. Derrepende ouço um barulho vindo na direção do quarto onde Natália estava, solto o copo de suco e corro pra lá.

Ela está provocando, mas não foi algo normal junto com esses vômitos vinha umas espécies de sementes, eu levei a mesma pro banheiro afim de limpa-la e com cuidado pra não pisar encima do vômito.
- Você pode me dizer o que foi isso? Pergunto pra ela tentando entender o porque de tudo aquilo.
- eu não sei,  isso nunca... a senhorita Martin não conseguiu terminar a frase mas eu entendi o que ela quis dizer.
-vamos no hospital.
-Eu estou bem! Eu olhei pra ela como se aquilo não fosse um convite e realmente não era.
- tudo bem mas não é nada demais.

Chegamos no hospital, que por sinal era o hospital que minha família frequentava, e então o Dr. Sebastian um homem já de idade avançada e muito amigo da minha "família" nos recebeu.
- Olá meu querido Theo,  como está seu pai? o homenzinho falou de forma muito amigável e mesmo eu não querendo falar sobre meu pai era impossível ser grosso com aquele velhinho.
- Esta bem. Ele sorriu e olhou para Natália.
- E como chama essa jovem?
- essa é Natália Martin. Ele apertou a mão de Natália e sorriu pra ela que retribuiu gentilmente.
- me diga o porque de sua visita ao hospital? Disse sr. Sebastian.
- Ela está doente. Falei olhando pra Natália.
- o que estamos esperando? Vamos vamos Natasha.
- É Natália senhor.  Falou a menina.
- É claro foi o que eu falei Itália.
- Itália é um país. Dizia ela tentando argumentar pelo seu nome.

Após a alguns exames Dr. Sebastian , nos olhava meio sem jeito.
- Eu sinto muito Dandara, ainda não sabemos direito e pode ser que não mas a única resposta dos exames é que possivelmente isso pode ser um câncer. Dessa vez Natália nem ao menos corrigiu o doutor apenas levantou.
- obrigada. E saiu sem esperar.

Antes do meu fimOnde histórias criam vida. Descubra agora