Capítulos 15

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Depois de um tempo ali discutindo baixinho para o Bob e a Claire não ouvirem, finalmente o jantar está pronto e é servido.

Eu estava sentada a frente com ele e a Claire a frente com o Bob, parecendo até uma família normal.

Depois de um tempo jantando o inútil pede um minuto de silêncio. E todos param de comerem inclusive eu.
Só espero que ele não faça mais nenhuma palhaçada.

- Como vocês já sabem o motivo que eu quis nos reunir todos aqui...então não vou prolongar o meu discurso,vou direto ao assunto.Ele tira uma caixinha rosa em forma de coração do bolso.Odeio a cor rosa. Só espero que ele não faça o que eu estou pensando. - Você aceita casar comigo,Lisa? Ele pergunta e no impulso eu jogo no Bob o vinho que eu havia colocado na boca.

- Casar?Falo sem esconder a minha emoção entrando em transe.

- Nossa, Lisa! pela a sua reação dá para se notar que você não está nada feliz com o pedido. Claire fala enquanto Bob se limpa com seu lenço.

- Não fala bobagem, Claire! É claro que ela está feliz. Não vê que isso foi só por causa de tanta emoção? Bob replica.

- Sendo ou não, acho melhor nós irmos embora e lhe deixar sozinha para tomar um pouco de ar,pois vejo que ela está precisando. Ela responde e logo sai com o Bob.

- Você escolhe, acabar com essa falsa do meu jeito ou ir com essa historinha de casamento adiante. É Lisa,acho que você não tem saída. O inútil insignificante fala próximo ao meu ouvido e logo também sai deixando o anel.

Depois disso tudo eu não consigo pensar em mais nada a não ser se jogar em minha cama.

Subo até o quarto e logo me jogo na cama.

Algumas horas depois o dia amanhece.
Saio da cama e sigo até o banheiro, faço a minha higiene matinal e logo volto até o quarto.
Me troco e desço, deixo para tomar café na academia.

Abro a porta e logo dou de cara com uma mulher.

- Eu sou a Kyra. Vim aqui porque vi na portaria o cartaz com o aviso de emprego. Ela fala e logo me lembro do cartaz que coloquei com o nome CONTRATA-SE EMPREGADA.

- Sim.Sim. Pode entrar. Mando e ela logo entra.

Ela me mostra o seu currículo e para minha sorte era ótimo.

- Está contratada! Falo.

- E quando começo? Ela pergunta.

- Hoje mesmo. Se preferir agora. Respondo e ela prefere começar agora. - Ótimo! Exclamo e em seguida lhe mostro o apartamento e logo ela começa a trabalhar.

Saio da presença dela e caminho até a porta para ir para academia.

- Ah,antes que eu me esqueça, jogue essas flores do vaso no lixo. Grito em seguida abro a porta logo dando de cara com outra mulher.- Se você veio por causa do cartaz na portaria. Saiba que eu já contratei uma. Vou agora mesmo retira-lo da portaria. Falo com pressa.

- Não. Eu não vim por causa do cartaz. Você não está me reconhecendo?Eu sou a Melinda a sua mãe. Ela replica e eu novamente entro em transe.

Como eu poderia lhe reconhecer depois de todos esses anos, afinal faz dez anos que eu não a vejo. E quando ela saiu daqui eu ainda era praticamente uma criança.

- O que você está fazendo aqui depois de todos esses anos? Pergunto indignada depois que saio do meu transe.

-Eu quem te pergunto,por que você não me atendeu em todos esses anos? Ela pergunta também indignada.- Eu te liguei várias vezes,mandei mensagens e você nem para me atender, atendeu. Parece até que andou ocupada demais para a sua mamãe. Ela acrescenta.

Realmente no começo logo que ela foi embora,ela me ligou e realmente eu não quis atender. Mas o que ela queria? Simplesmente me abandonar e queria que eu soltasse pulos de felicidade ao vê-la. Ela me deixou para trás. Certo que eu fiz a escolha, mas só fiz porque achava eu, que ela não iria embora e iria ficar por mim. Mas não, ela nem sequer mim implorou para ficar com ela. E agora volta cheia de direito. Mas é muita falta de noção da parte dela.

Ela entra e logo um cara aparece na porta com duas malas e pergunta onde coloca-las e ela logo manda deixar ali na sala.

Ele deixa e logo sai.

- O que está fazendo?Pergunto irritada.

- Colocando as minhas malas, aqui. Ou você pensa que eu ia deixa-la na portaria? Ela pega uma das malas. - Me ajude aqui com a outra. Ela pede para a Kyra.

Ela leva uma até o meu quarto. kyra leva a outra.

Mando uma mensagem para o Bob dizendo que não vou poder ir a academia hoje, porque preciso resolver um pequeno problema.
E logo sigo até onde ela estava ou seja no meu quarto.

Ela estava colocando suas roupas em meu guarda-roupa.

- O que você está fazendo? Pergunto indignada com a sua atitude.

- Colocando as minhas roupas aqui. Eu vou passar um tempo com você,querida. Ela vem até a mala pega mais roupas e leva até o guarda-roupa e logo vem buscar outras.

Ela só pode estar de brincadeira comigo. Só pode.

- Você não pode simplesmente se hospedar aqui em meu apartamento. Tiro as roupas que ela colocou no guarda-roupa e caminho até a mala dela e logo jogo dentro da mesma em seguida.

- Eu vou ficar aqui, sim. Você querendo ou não. Ela pega mais roupas e leva até o guarda-roupa.

O que está acontecendo comigo? Ultimamente ninguém mais me ouve.

- Não! Você não vai. Eu exijo que você pegue essas suas coisinhas e vá embora daqui. Tiro mais roupas do guarda-roupa e levo até a mala.

Ela abre a outra mala e pega um porta retrato e logo desce com ele até a sala e eu caminho a trás dela.

Assim que chega ela coloca o seu porta retrato na minha mesa próximo ao sofá.

- Eu te dou até doze horas para você pegar suas malas e se retirar do meu apartamento. Falo autoritária.

Confusão do destino Onde histórias criam vida. Descubra agora