Capitulo 22

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Diogenes narrando

Pedi para que Hiago fosse embora emquanto havia tempo pois as criaturas ja estavam no nosso corredor, mas ele não queria ir, então gritei com ele para que fosse logo, e protegesse o grupo que o esperava la fora, somente assim consegui convencê-lo de ir embora, logo depois que ele saiu, as criaturas me alcançaram, elas ficaram disputando por quem ia me devorar primeiro, eu acho, nessa disputa, recebi um grande tapa de uma delas, fui jogado para perto de uma porta, não conseguia me levantar, meu osso da perna não estava quebrado, mas doía como se estivesse, consegui me arrastar e entrar na sala, fechei a porta, porem não adiantou muito, pois os monstros facilmente quebraram a porta, mas dessa vez eu estava preparado, peguei um daqueles machados que ficam naquela cabine de vidro e  me pus em posição de defesa, quando a porta quebrou, acertei o machado na cabeça de um deles, porem recebi um arranhão de outro deles, nessa hora eu fiquei com medo, pois não lembrava se podia ser infectado por receber um arranhão deles, o local da ferida sangrava muito, mas não dava tempo de estancar pois tinham  dez monstros tentando me morder, cada movimento que eu fazia era um gemido alto de dor, pois cada parte do meu corpo doía de uma maneira diferente. Acertei o machado na cabeça de outro monstro, desta vez apenas com a mão direita, ja que a esquerda estava arranhada, assim fui bloqueando a porta com os cadavers dos monstros que morriam, porem fiquei preso la dentro daquela sala, e o cheiro daquelas criaturas mortas estava me dando náuseas... o meu braço ainda sangrava muito, então rasguei minha camisa e pus amarrada sobre o ferimento, achei uma camisa de militar dentro daquela sala, era muito grande para mim, mas pelo menos protegia do frio, achava que iria apodrecer dentro daquela sala, foi aí que percebi que podia passar pelos dutos de ar que haviam lá. Fiz uma torre de caixas até o duto de ventilação, subi e entrei lá, fui engatinhando por aquelas passagens apertadas que me davam até arrepios, ao final dela dava no patio da base militar, porem a portinha do duto de ventilação estava trancada, com os braços bem apertados, meti com força o machado na pequena porta, que caiu no chão, saí correndo e pulei os muros na esperança de reencontrar meu grupo, porem o carro ja não estava mais lá. Tive o leve pensamento de que eles podiam ter ido para o sul, entrei de novo na base militar, e peguei um carro forte,  acelerei com força e arrombei os muros, fui em direção ao sul...

Duas horas depois...

Cheguei em um bar, estava tudo revirado como se alguem tivesse mexido em tudo proucurando alguma coisa, as preteleiras estavam vazias, porém, eu tinha um avô que tinha um bar (no meu mundo), e eu sabia que sempre tinha comida nos freezers, achei alguns enlatados, e um pouco de agua, pus tudo dentro do carro e comi la dentro, seria mais seguro ficar la dentro daquele carro forte e blindado do ficar em um bar de paredes de madeira. Após acabar minha fome, ainda havia umas tres latas de conserva, guardei elas e segui viagem, fiquei andando por mais uns vinte minutos até  achar uma ladeira, quando desci a ladeira, vi uma cena aterrorizante, todos os meus amigos estavam jogados no chão e ensanguentados, mas percebi que a mais ferida era a Stephanie, então resolvi ajuda-la primeiro, pus ela dentro do carro forte, e pus uns trapos sobre seu ferimento, voltei para a rua e ajudei o resto do grupo, fechei bem a porta do carro e segui viagem, agora ja estava mais tranquilo, ja que tinha reunido todos os meus amigos de novo !
Pisei fundo no acelerador e fui reto, segui viagem até achar uma casa abandonada, deixei os meus amigos la dentro e fui buscar madeira para pregar as portas e manter todos seguros, havia passado de carro e tinha visto madeira á menos de dois quilometros, peguei o machado e fui seguindo viagem...
Chegando no local, eu empunhei o machado e comecei a pegar as toras de madeira, mas me escondi quando percebi que haviam duas criaturas por perto, empunhei o machado, porem dei um leve grito de dor por causa do meu braço, as criaturas ouviram e vieram atras de mim, empunhei o machado e acertei o primeiro na cabeça, a outra criatura me deu um forte tapa que me jogou contra uma arvore. O golpe foi forte o suficiente para que a minha costa quebrasse um dos galhos da arvore, a criatura me jogava prum lado e pro outro, me levantei com muita dor e encarei a criatura nos olhos, quando ela ia avançar sobre mim, foi atingida por um tiro que não veio de mim, veio da espingarda que a Stephanie empunhava, olhei para ela e perguntei :

Diogenes- voce me seguiu até  aqui ?

Stephanie- não, você que se esqueceu de me tirar do carro quando pos os outros na casa abandonada

Diogenes- bem que eu desconfiei disso !

Stephanie- você ja conseguiu pegar madeira o suficiente para trancar a casa ?

Diogenes- ja sim !

Stephanie- então vamos logo, não gostei desse lugar

Diogenes- eu tambem não !

Stephanie- achamos que você tinha morrido garoto!

Diogenes- eu também pensei que morreria, mas, graças a Deus, sobrevivi!

Stephanie- vamos voltar para a casa onde nossos amigos estão!

Diogenes- me ajuda a andar, eu estou tão quebrado que nem comigo andar direito, preciso muito de medicamentos!

Stephanie- vamos arranjar, moço!

Diogenes- me chame de Diogenes

Stephanie- ... ... ... ok, Diogenes!

Diogenes- ha ha ha ha 

Stephanie- ...

Voltamos para a casa abandonada, porem tivemos uma surpresa nada agradavel, o grupo todo havia sumido, e não havia nenhum rastro de onde podiam estar...

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