Capítulo 1: Um estranho em terra de ninguém

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_Erik! Uma voz aparentemente vinda do além, nada exceto de um plano escuro com uma voz feminina ao fundo, que ecoava a cada vez que chamava o seu nome.

_Erik! A voz voltava a chama-lo. Como se o quisesse avisar acerca de algo iminente, prestes a acontecer.

O rapaz franzino de cabelos amarelos levanta da cama assustado, quem estaria chamando por ele? O jovem olha para os lados, mas não vê nada além das paredes de madeira, aparentemente era uma cabana, iluminada apenas pela luz de uma vela que estava prestes a apagar, além do filete de chama dançante na vela, luz da lua entrava por algumas frestas nas paredes e no teto ajudando  da iluminação.

Ele levanta, põe a mão na cabeça e observa atentamente o ambiente que o cerca. Parece não entender nada do que está vendo, enquanto examina suas vestimentas e regula seus suspensórios, o jovem vê um par de botas logo ao lado da cama onde estava deitado há alguns segundos. Antes de por os calçados, ele dá uma ultima olhada nas vestimentas, uma calça social marrom sustentada por suspensórios que passavam por sobre uma camisa de botões branca, mas sem gravata.

_ Que porcaria é essa?! Perguntou-se o rapaz ao perceber que não faz a mínima ideia de onde está.

Ao passar uma das mãos na lateral direita da calça, o rapaz nota uma protuberância em seu bolso, ao verificar, ele se depara com um relógio de bolso dourado, que reluzia com a cada vez mais fraca, luz da vela, ao abrir tampa do objeto nota-se um brasão, constituído de um escudo, uma foice, e um martelo cruzados, sobrepostos por uma rosa dos ventos. A hora está marcando uma e quinze, ele o põe de volta no bolso, na cabeceira da cama estão um paletó e um chapéu, o rapaz veste a peça de roupa e percebe que há algo dentro dela, após vestir, ele põe a mão no bolso de dentro e quando o põe a vista, constata que é um revolver de pequeno calibre, mais especificamente um Sedgley 1920, ele observa a arma, sem entender o como ou o por que ela foi parar lá.

 A hora está marcando uma e quinze, ele o põe de volta no bolso, na cabeceira da cama estão um paletó e um chapéu, o rapaz veste a peça de roupa e percebe que há algo dentro dela, após vestir, ele põe a mão no bolso de dentro e quando o põe a vist...

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Ao passar pela porta, ele se depara com um imenso deserto, nada além da areia, das estrelas, e algumas nuvens que cruzavam o céu, um vento frio sopra em sua direção, a temperatura estava tão baixa que suas mandíbulas começam a tremer, em uma tentativa vã de tentar amenizar o frio, ele usa suas mãos para fechar o paletó e levantar a gola. Olhando para trás, ele percebe que única fonte de luz de dentro da cabana se apaga, fazendo com o que o lugar fique um completo breu cortado apenas pela luz lunar entrando pelas frestas.

_ Não tem nada pra mim aqui ! Constatou ao ver perceber que a vela se consumiu por completo.

Olhando para o leste, ele começa a seguir uma trilha que ia até uma estrada de pedras, uma grande reta que traspassava o deserto, o jovem caminha pelo acostamento, em alguns momentos tropeçando por causa do terreno acidentado.

Seguindo seu caminho pela estrada pedregosa, o rapaz encontra um agasalho jogando na estrada, pouco distante do acostamento. Um sobretudo verde, no qual tem um brasão igual ao do relógio de bolso encontrado em sua calça, devido o frio, o jovem não pensa duas vezes antes de vestir a peça de roupa a fim de se proteger dos ventos gelados que vinham do oeste.

A Odisseia de ErikOnde histórias criam vida. Descubra agora