Capítulo 28

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[Pov's Natsu]

(Flashback ON)

Havíamos acabado de sofrer um atentado, bem dizer, apesar de tudo, eu fui para a escola, já que não podia ficar sem aula pra sempre, então, eu fui para a escola. Todo mundo já sabia do que tinha acontecido na minha casa, e embora ficassem comentando a todo instante, eu simplesmente fingia não ligar.

Depois de um mês mais ou menos, começaram a surgir boatos sobre a minha família, como que a minha mãe era uma prostituta, que ela era infértil, ou que meu pai era um traficante, gênio do crime, que vendia drogas e armas. Claro que ninguém nunca disse nada na minha cara, mas eu sabia que falavam sobre.

Um dia eu estava tomando o meu lanche no pátio, sozinho, pra variar, quando três garotos chegaram, eles começaram a me empurrar, e me xingar. Eu aguentei, até que eles falaram mal da minha mãe, dizendo:

- Vai fazer o quê, hein? Vai correr pra mamãezinha? Aquela prostituta? Hein!? - eles gritaram

Para mim foi a gota d'água, nesse momento, parti pra cima deles, um joguei no chão, o outro dei um soco e o do meio, que falou tudo aquilo da minha mãe, distribui vários socos. Lembro-me que alguém veio e me segurou por trás, me tirando de cima do garoto; depois daquilo, minha fama de encrenqueiro começou, para não parar mais.

(Flashback OFF)

- Bem... foi isso! - digo, vendo a Luce me olhar com um olhar triste - Hey, não fique assim! - falo, dando um beijo na testa dela - sabe, depois daquilo vários boatos de espalharam sobre a minha família, alguns mais tarde, eu descobri serem verdade... mas você não tem que ficar com pena de mim! - digo

- Não é isso! - ela fala, colocando-se na minha frente - é só, eu nunca imaginei que você passasse por tudo isso! Quer dizer, eu sabia que você arranjava brigas por tentar proteger outras pessoas e tal, mas...

Pera aí, como a Luce sabe que eu brigava pra proteger alguém, se eu nunca contei isso pra ela? De repente, a Luce se cala, e esconde o rosto entre as mãos, totalmente vermelha. Pera, não pode ser, mas, será que...?

- Luce! - chamo, e ela resmunga - como você sabia que eu brigava pra proteger as pessoas? Nunca falei isso!

- Bom... é que... eu... - ela fala, corada

- Luce, não me diga que você leu meus arquivos, ou coisa do tipo? - pergunto

Ela retira as mãos do rosto, me olhando, ela respira fundo, acho que pensando se deve explicar ou não, ela retira as mãos do rosto e olha pra baixo, meio envergonhada:

- Sabe, é que... eu vivia pesquisando sobre você! - tá, isso me surpreendeu - no começo, eu só queria saber mais sobre aquele garoto ao qual foi tão gentil comigo, no dia em que eu achei que não tinha mais ninguém! Até que eu encontrei uma matéria sobre você, falando da sua família ser super rica e tal!

"Descobri várias coisas sobre você depois, bastou apenas meio que.... raquear os bancos de dados, com o tempo, descobri sua data de aniversário, as coisas que mais gostava de fazer, mas principalmente, que você só brigava, para proteger outras pessoas!"

A Luce disse tudo aquilo com o maior sorriso no rosto, fiquei sem palavras, quer dizer, eu passei anos, apenas pensando naquela garota na minha frente, a qual foi como um anjo na minha vida, até hoje, a Luce foi o motivo de eu querer seguir em frente, mesmo até alguns meses atrás eu nem a conhecesse direito.

O que eu não sabia, era que Luce, além de pensar em mim, pesquisou, foi atrás de informações a meu respeito! Se isso não é amor, não sei o que é! Sorriu e a puxo seu pulso, a fazendo bater contra meu peito, agarro sua cintura e a beijo com vontade, de forma necessitada.

Peço passagem com a língua e ela dá, me deixando explorar aquele gosto de morango que eu tanto amo, abro um pouco as pernas, deixando nossas intimidades bem próximas, a Luce se esfrega em mim, soltamos então um gemido, mas nós nos separamos por falta de ar, na boa, por que que a gente tinha que precisar respirar!?

- Eu... te amo! - digo, ofegante

Ela sorri e tenta me beijar, mas viro o rosto, a Luce obviamente estranha, ela se afasta um pouco, podendo assim olhar direito para mim:

- Luce, tem algo que eu não te contei! - digo - o meu pai, ele era um traficante de drogas! - digo e a Luce arregala os olhos - pois é, eu e a minha mãe não sabíamos na época, mas nossa fortuna, foi construída assim!

- Mas ele ainda faz isso hoje em dia? - ela pergunta

- Não! Quando minha mãe descobriu, isso quase acabou com ela, e o meu pai vendo ela mal daquele jeito, foi até a polícia e disse que ajudaria eles a prenderem os traficantes, e em troca, ela ajudaria em instituições beneficentes e aquilo deveria ser um segredo - explico, respiro fundo e contínuo - enfim, os bandidos foram presos e meu pai, embora nunca esteja em casa, ajuda em orfanatos essas coisas!

- Por que ele nunca está em casa? - a Luce pergunta - ele é tão ocupado assim?

- Sim e não! Depois daquilo tudo, ele não queria mais machucar a própria família, assim ele se afastou, às vezes, ele vem para casa, mas é algo realmente raro, é quase como um feriado o dia que ele vem! - digo, com o olhar baixo

- Ei! - Luce fala, puxando meu rosto pra cima, me fazendo olha-lá - não fica triste! Além do mais, não importa o que aconteça, daqui pra frente, vamos estar sempre juntos! - ela fala, e da um sorriso, me fazendo sorrir também

- Olha, eu agradeço a motivação, mas eu não estava olhando pra baixo por estar triste! - digo e ela me olha, confusa

- Então, pra que você estava olhando para baixo? - ela pergunta, com um sorrisinho no rosto

- Para esses seus peitos tão maravilhosos! - digo, ela cora um pouco

Abaixo um pouco sua blusa, junto do sutiã, os seios da Luce pulam para fora, quase que implorando por atenção, dou uma lambida no bico do esquerdo, a fazendo soltar um pequeno gemido, sorrio e o abocanho. Ela geme, minha mão direita então entra dentro de sua calcinha, penetrando em sua intimidade com três dedos de uma vez, enquanto, com a mão esquerda, aperto sua bunda, que por sinal virou bem durinha.

A Luce geme, ela aperto as mãos em meus ombros, acelero o movimento com os dedos, solto o seio esquerdo e começo a chupar e morder o direito. A Luce geme, logo gozando, retiro os dedos da calcinha dela e lambo, sentido levemente o gosto dela, na minha boca; enquanto que a Luce, está ofegante e sorridente:

- Você é louco! - ela fala

Deito a Luce no tapete de veludo, vou até sua orelha, mordendo o lóbulo e dizendo com uma voz rouca e sexy em seu ouvido, a fazendo arrepiar:

- Louco por você! Por esse coração tão bom, mas também... - passo as mãos em seus seios - pelo seu corpo! - digo, passando as mãos por sua barriga e pernas - acredite Luce, eu te amo e muito! Mas agora, acho que vou deixar o meu amor carnal por você, falar mais alto! - digo

Bom, o resto vocês já sabem, mas resumindo, eu e a Luce acabamos fazendo amor naquele tapete mesmo, ficamos mais um tempo por lá, conversando, até que colocamos a roupa e saímos de casa, de mãos dadas. Bom, uma coisa é certa, eu tenho a melhor namorada do mundo!

(Quebra de tempo)

Voltamos para a casa dos meus avós, tomamos banho, jantamos e dormimos. Amanhã eu tenho uma surpresa pra Luce, espero que ela goste! Penso, abraço mais a Luce e adormeço, agarrado a minha loira.

A nerd e o encrenqueiroOnde histórias criam vida. Descubra agora