[Pov's Lucy]
- Eu não acredito! - a Lis fala, indignada
Depois que a Lis chegou e me contou tudo que descobriu, eu também expliquei a ela sobre o meu pai e sobre eu achar que o pai dela está preso. Ela insistiu para que eu lhe mostrasse os vídeos, o que fiz meio a contragosto:
- O que vamos fazer Lucy? - ela me pergunta - quer dizer, não podemos deixar as coisas assim!
- Primeiro de tudo Lis: Calma! Segundo: eu também não quero deixar as coisas assim, mas temos que pensar com calma, se não podemos cometer algum erro que pode acabar machucando outras pessoas que amamos! - nisso ela abaixa a cabeça, entendendo o que eu estava falando, a abraço - e terceiro: ainda é muito cedo para bolar qualquer coisa, você tá cansada e eu também! - digo
- Acho melhor então eu, ir pra casa e depois a gente se fala? - a Lis pergunta
- É melhor!
- Mas Lu? - a Lis me chama, ainda abraçada em mim
- Uhum?
- O que você ficou fazendo o dia todo para estar "cansada" do jeito que está? - ela diz, fazendo aspas com os dedos e me olhando com um sorriso malicioso
- Su-Sua, vo-você n-não tem que saber! - gaguejo, e ela começa a rir - mas e você? Duvido que tenha ficado o dia todo apenas "conversando" com o Sting! - agora foi a vez dela de corar
- Lucy, sua sem graça! - ela fala, me dando um tapinha na perna, não aguento e começo a rir - mas e o Natsu? Ele é tão bem dotado quanto parece?
- Bem… sinceramente? Até demais! - digo, embora esteja vermelha como um tomate - mas o Sting também não parece de se jogar fora!
- Ah, e não é! Mas eu estranhei algo, por que não veio abrir a porta pra mim? - ela perguntou, inocente
- Bom… é que eu e o Natsu passamos a tarde… nos divertindo, e agora… eu não consigo andar direito! - disse e ela começou a rir
- Sério? - assenti, aí ela riu mais ainda
- Vai me dizer que o Sting nunca te deixou assim? - perguntei, a fazendo corar
- Bom, só uma vez! - ela disse, sem graça
Começamos então a rir, vimos que já era quase cinco da manhã, então chamamos um Uber, porque somos chiques e modernas, porém pobres, pelo menos eu! Já que meu "pai", nunca quis me dar nada, a única coisa que eu tenho é uma herança por parte da minha mãe, a qual nem ele e nem ninguém podia mexer, exceto eu.
Ela foi embora e eu fui pro quarto, me deitei ao lado do Natsu e logo adormeci.
[Pov's Natsu]
(Quebra de tempo)
Acordo sentindo algo macio em meu rosto, embora acordado, não abro os olhos pois está tão tranquilo… sinto então as mãos da Luce na minha cabeça, me fazendo abrir os olhos e vendo o estado em que estava.
Basicamente o tal lugar "macio", eram os peitos da Luce e ela, cansada de ontem, continuava a dormir, então tratei de aproveitar e continuar ali por mais algum tempinho. Quer dizer, que mal pode acontecer?
[Pov's Lucy]
Acordo sentindo algo pesado em cima de mim, olho para baixo e vejo o Natsu dormindo nos meus peitos, nessa hora corri, mas apesar de tudo, ele parecia tão tranquilo, comecei então a fazer cafuné na cabeça dele, até que a campainha toca, tiro o Natsu de cima de mim, mas ele me segura e pergunta:
- Aonde você vai Lucy?
- Atender a porta
- Nãooooo, fica aqui vaiiiii! - ele fala, todo manhoso e fazendo bico
- Para! Eu tenho que atender, pode ser algo importante! - digo, me levantando com um pouco de dificuldade, quase caindo
- Calma L - U - C - E! Desse jeito você vai acabar caindo! - ele fala, com o maior tom de ironia na voz
- Vai se ferrar! - falo e ele começa a rir, pois sabe que isso é culpa dele
- Pera aí! Deixa que eu vou! - ele fala, levantando da cama e segurando meus ombros - além do mais… a culpa de você estar assim é minha! - não falei que ele sabia que a culpa era dele? - é o mínimo que eu posso fazer! - ele fala, me sentando na cama e saindo do quarto
Ai, esse meu Natsu… Perai, MEU? Nessa hora coro, com o pensamento do Natsu sendo apenas meu. Estava lá, sentada, me derretendo, pensando em como seria se eu me casasse com o Natsu, e é então que ouço uma voz familiar vindo da sala, dizendo:
- Cadê? Cadê a Lucy? Ela está bem? Quem é você? O que você fez com a minha filha? - ouço o meu pai gritando
- Calma senhor Jude! - ouço a Lis gritar, nisso já estou na sala
- Solta ele pai! - grito
- Lucy! - ele pega e vem me abraçar - minha filha!
- Pai, calma! O que aconteceu? - digo, me afastando para olha-lo
- Temos que ir embora filha! Pra bem longe daqui! - ele diz
- o que? Não, não eu não vou! Não vou deixar o Natsu! - grito, indo até o Natsu e o abraçando - não posso deixar esse lugar! A minha família, minha escola, minha vida! Está toda aqui!
- Mas você pode morrer se ficar aqui! - ele diz
- Não me importa! Eu não vou fugir! Não vou! Se o senhor está com medo, tudo bem, eu também estou, mas fugir não é a resposta, por isso, eu vou ficar! - digo, e ele me olha quase chorando, já abrindo um sorriso
- Você é tão parecida com a sua mãe! - ele fala, me deixando surpresa - ela também era assim, desde que a conheci, ela era impulsiva, difícil, corajosa, divertida, gentil e teimosa… muito teimosa! - nisso eu e ele rimos - você está certa, não podemos fugir de tudo pra sempre!
- Então o que vamos fazer? - a Lis pergunta
- Eu não sei! - meu pai fala - mas eu acho que a Lucy pode saber! - nisso todo mundo olha pra mim
- O quê?
- Ele tá certo Luce! Você é um gênio, se tem alguém que pode dar jeito, esse alguém é você meu amor! - o Natsu fala, me olhando
- Aaaah! O que eu não faço por vocês!? - digo, sorrindo junto de todos eles
- Essa é minha filha/ irmã/ esposa! - eles falam juntos, e eu aregalo os olhos
- Co-Como a-assim, esposa? - pergunto, já corada
- Ah, perdão, futura esposa! - o Natsu diz, me fazendo corar mais ainda
- Ce-Certo! Va-vamos analisar as informações que já temos e ver o que podemos fazer! - digo
- Hai! - eles falam
Eu me sento por ainda não conseguir ficar em pé direito, enquanto eles pegam os dois computadores e começam a procurar, além de arquivos ou no celular. Eu não sei o que vai acontecer e nem se vamos viver, mas eu tenho fé de que vai dar tudo certo no final!
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A nerd e o encrenqueiro
Fiksi Penggemar"Virei para olhar para ele, o qual me deu um sorriso, bom e terno, e por um momento, enquanto eu olhei para ele, eu realmente achei que tudo iria ficar bem. Abracei ele é chorei até não poder mais, ele não fez perguntas, não questionou ou reclamou...