Capítulo 42: Adeus papai!

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[Pov's Lucy]

De repente, tudo mudou, e foi quando ouvi o segundo disparo que mudou tudo para mim e provavelmente, para muitas outras pessoas! Pois de repente eu vi o meu tio e o pai da Lis, Acnologia, no chão.

Por alguma razão, a qual eu desconheço, eu gritei, pelos dois, e foi nesse momento que bateu um desespero que nem eu sabia existir em mim até aquele momento. Quando vi, eu já estava vendo como meu tio estava e o Natsu chegando o pai da Lis:

- Ah, mas que droga! - digo, discando o número da Lis, a qual atende de prontidão - Lis! É o seguinte, não faça perguntas agora, apenas faça o que combinamos, beijos e tchau! - digo

Aproveito o embalo e já ligo para a emergência, enquanto tentávamos acalmar os dois para que não fizessem movimentos muito bruscos. A parte boa foi que o meu pai, amarrou um pano no braço, para evitar muita perda de sangue.

Logo as ambulâncias chegaram, juntamente com a polícia e o corpo de bombeiros, apesar de eu achar um pouco exagerado chamar os bombeiros, mas…; logo, todos nós fomos liberados para ir ao hospital, claro, depois de horas de interrogatório! Eu só espero que todos estejam bem, apesar de tudo!

[Pov's Natsu]

(Quebra de tempo)

Havíamos acabado de chegar ao hospital, eu mal havia estacionado e a Luce já saiu em disparada para dentro do lugar. Entro no hospital e encontro a Luce já perguntando a recepcionista se ela tinha informações sobre o tio é o pai da Lis, a qual nos informou que deveríamos subir ao quarto andar, e assim o fizemos.

Chegando lá, a Luce correu de encontro a Lis, que havia acabado de saber sobre o pai ainda estar vivo, não vou mentir, aquela situação toda era extremamente triste e desagradável. Logo o médico aparece, deve ter uns 30 anos mais ou menos, ele pergunta sobre os responsáveis por meu sogro, irmão e o Acnologia:

- Somos nós! - digo, já que as meninas não estão em muita condição de falar - como eles estão?

- Tirando o senhor Jude Hearthilia que passa bem, o senhor Joseph teve uma lesão na coluna!

- Que tipo de lesão? - o Sting pergunta, já que ele estava acompanhando a Lis

- Ele ficou tetraplégico, ou seja…

- Ele não vai mais mexer o corpo do pescoço para baixo! - completo

- Exatamente! E em relação ao senhor Acnologia Strauss, nós fizemos de tudo para ajudá-lo, porém, o dano causado pela bala nos seus órgãos internos, foi muito grande! Na verdade, foi um milagre ele chegar vivo até o hospital, claro que talvez a pouca demora para ele chegar ao hospital, fez uma diferença tremenda! - o médico diz

- Isso quer dizer… que o meu pai… ele vai… - a Lis murmura

- Ele irá morrer! Por isso, sugiro que se despeçam e rápido! Venham, vou levá-los até o quarto! - o médico fala, enquanto eu amparava a Luce, que chorava sem parar pelo tio e o pai seu e da irmã

[Pov's Lucy]

(Quebra de tempo)

Chegamos no quarto e apenas eu, Lis e Sting entramos, já que meu pai e o Acnologia, já haviam conversado e se entendido amigavelmente, o Natsu porém, não quis vir para não atrapalhar, pois segundo ele não faz parte da família!

Assim que entramos a Lis vai para o lado da cama, para o lado do pai dela; ela faz um cafuné nele, o qual logo abre os olhos e abre um sorriso ao ver a filha:

- Oi minha branquelinha! - ele fala, nos fazendo perceber que ele realmente já estava para partir

- Pai… como o senhor tá?

- Melhor impossível! - diz, nos fazendo rir - me desculpe minha orquídea, eu nunca devia tê-la deixado sozinha!

- Tá tudo bem pai! Isso já não tem mais importância! Além do mais, eu tive amigos ao longo do caminho que me ajudaram bastante! - a Lis fala, olhando para o Sting - e também, tive uma boa meia-irmã, embora ela só tenha descoberto isso recentemente! - a Lis pega na minha mão e me abraça

- Meia não! Eu SOU sua irmã! - digo, a fazendo sorrir - além do mais, por que isso de meia irmã? Quer dizer, eu tô inteira e não dividida no meio, então… - falo, fazendo todos rirem

- Aí minha nossa! Você é igual a sua mãe! Até no senso de humor! - o senhor Acnologia fala - sinto muito pela sua mãe!

- Tudo bem! Agora eu não estou mais sozinha! Quer dizer, eu tenho uma irmã - pego na mão da Lis - um cunhado - olho para o Sting - mais acima de tudo, um pai incrível e o namorado mais maravilhoso que eu poderia pedir! - digo

- Vem cá! - o Natsu fala

Vou até ele, que ainda se encontrava perto da porta e o abraço bem apertado, naquele momento, não eram necessárias palavras para sabermos o que o outro sentia, então apenas continuamos assim por mais alguns segundos antes de nos separar.

Quando me deparo, vejo o Acnologia olhando para mim e sorrindo, eu sabia o que ele queria dizer, ele estava se lembrando da minha mãe e dele naquela época, o que me fez sorrir. A Lis aproveitou a chance e contou várias coisas sobre o que tínhamos feito nos últimos meses, sobre o namoro, a escola e entre outras coisas:

- Então, esse garoto loiro é quem está fazendo minha filha feliz? - ele pergunta, arqueando uma sombrancelha

- Si-sim! - o Sting gagueja, me fazendo segurar a risada

- Bom, é o seguinte - o Acnologia pega e se senta na cama - acho bom fazer a minha filha muito feliz, porque se não o fizer, não será o fato de estar morto a me impedir! - ele fala, fazendo o Sting tremer de medo e todos começamos a rir, até o pai da Lis - sabe filha, é bom saber que seu namorado tem medo de mim! Gostei do garoto!

- É, eu também pai!

- Vem aqui! - o Acnologia abre os braços e a Lis o abraça, começando a chorar de alegria - me desculpa! Eu não vou estar no seu casamento para te levar ao altar, pra te encher o saco todo domingo em um almoço de família, ou então pra cuidar dos netos para você e o Sting aproveitarem um pouco! - fala, chorando

- Não fala assim papai! Eu te amo tanto! - a Lis fala e nisso, eu e o Natsu já estávamos calados em um canto perto da cama

- Eu também te amo minha filha! Até demais! Só me prometa, que você e a Lucy irão até o antigo quarto dela, vocês procurarão por uma caixa com uma fechadura, a caixa só abre com a chave, a qual eu tenho certeza que a Lucy já sabe aonde está! - ele fala, olhando para mim e eu assinto - cuida bem dela tá? Sei que ela é meio insuportável, mais ela vai precisar de alguém! - diz, eu apenas confirmo

E foi nesse momento que o vi fechar os olhos, abaixar as mãos e parar de respirar, logo em seguida os aparelhos começaram a soar, confirmando a morte dele, enquanto a Lis começou a chorar mais ainda por saber disso. Eu já estava chorando rios de lágrimas, mais eu precisava ser forte por ela, então, limpei as lágrimas, pois eu apesar de não conhecê-lo a tanto tempo, realmente fiquei feliz em conhecê-lo.

Vou até a Lis e a retiro delicadamente do abraço de seu pai, agora morto, e a abraço carinhosamente, e enquanto eu fazia cafuné na cabeça dela, a abraçava e dizia que tudo iria ficar bem, e realmente iria, desde que ficássemos juntos, ajudando uns aos outros.

(Quebra de tempo)

Depois que eu consegui acalmar a Lis, ela e o Sting foram pra casa dele, já que ela precisava descansar um pouco de tudo isso que aconteceu, assim como o meu pai, que logo foi liberado e foi para o hotel aonde estava hospedado, pois o tiro não atingiu nenhuma artéria nem nada:

- Luce? - ouço o Natsu me chamar - o que quer fazer agora?

- Vamos pra casa! - digo, abrindo um sorriso

A nerd e o encrenqueiroOnde histórias criam vida. Descubra agora