[Pov's Lucy]
Faz dois dias que estou trancada neste quarto desde que a Sorano recebeu aquela ligação, nesse meio tempo, consegui pensar em um plano de fuga, espero que funcione! Eu só tenho que esperar o Rogue vir me trazer a "comida" para mim, se é que aquilo pode ser chamado de comida. Eu sei que há pessoas que não tem nem isso, mas o que quer que seja aquilo não é melhor do nada!
- Sua refeição! - o Rogue diz, entrando e colocando o prato de comida na minha frente
- Como você está? - pergunto
- Acho que você deveria se preocupar consigo mesma! Afinal não sou eu que estou preso em uma cadeira nem nada! - ele fala
- Realmente! Mas não sou eu que estou preocupada em perder a namorada! - digo e o olho com compreensão - isso porque sei que o meu namorado, realmente me ama! Mas, em relação a você e a Sorano... eu já não tenho tanta certeza! - falo, ele me olha e sorri, se sentando na outra ponta da cama, oposta a mim
- Bom, nisso você tem razão! - o Rogue diz, ele suspira - a Sorano era uma ótima pessoa quando a conheci, linda, boa e gentil, mas... quando ela se apaixonou pelo Natsu... não sei! Algo nela pareceu mudar! Ela já não era mais a mesma, na verdade, ela enlouqueceu! - ele fala com um ar triste
- Como assim? - pergunto, instigando-o a falar
- Bom, para começo de conversa, ela se envolveu uma gangue muito poderosa e perigosa! - ele fala e eu arregalou os olhos - é! Já deu pra imaginar o choque que foi para mim quando descobri! - ele falou e eu acenti - acho, que foi aí que tudo começou, quer dizer, ela passou a se envolver com traficantes e outras coisas perigosas... - ele diz abaixando a cabeça
- Tipo? - pergunto
- Tráfico de drogas e de pessoas, redes de prostituição, tráfico de armas... era mais isso que me lembro... ela aos poucos foi se aproximando do líder da gangue, o qual caiu de amores por ela! Até que um dia, ela o matou, logo depois de se "casarem" - ele fala, fazendo aspas com os dedos - a partir daí ela fortificou a organização e conseguiu subjugar ou conquistar outras gangues!
- Nossa! - exclamo
- Mas não é apenas isso, ela deixou de ser conhecida como Sorano, para virar Angel! Aquela que fazia qualquer um se apaixonar por ela e obedece-lá! Porém, ela nunca se esqueceu do Natsu, o único garoto ao qual ela não pode fazê-lo se apaixonar e rastejar a seus pés! - ele diz e dá uma risada - até eu ela fez se rastejar à seus pés! Eu deveria deixa-lá a própria sorte, mas eu não consigo! - ele diz, começando a chorar
Como eu não suporto ver um homem chorar, pego em sua mão, confortando-o; ele me olha e eu dou um sorriso gentil, ele então desaba de vez no choro, ele chega perto de mim e se deita em meu colo, enquanto faço cafuné em sua cabeça. Eu pensava que o Rogue era alguém realmente malvado, mas não, ele foi enganado por aquela vaca, a qual se aproveita do amor que ele sente por ela, se eu já não gostava da Sorano, agora eu a odeio!
- Calma, calma... vai passar! - digo ele levanta a cabeça e dá um sorriso, para logo depois me abraçar
- Obrigada! Faz muito tempo que ninguém é tão gentil assim comigo! - ele fala, de primeira me surpreendo com o abraço repentino, mas então, logo retribuo, ele se afasta e pega a bandeja com a minha única esperança de comida, acho que ele percebeu meu olhar, pois logo disse - acho que uma pessoa tão boa, merece uma refeição melhor! - ele diz e eu sorrio, vendo-o atravessar a porta
Logo o Rogue volta com um prato de macarrão ao molho branco e um suco de uva, sorrio e como aquela comida maravilhosa, termino e entrego a bandeja ao Rogue, ele sorri e faz um cafuné na minha cabeça. Como ele disse que a Sorano não voltaria tão cedo, ficamos batendo papo o dia todo e ouvindo música de um rádio, além de jogar stop e forca.
Ao final do dia, eu já considerava o Rogue um verdadeiro amigo, já de noite ele e eu conversavamos sobre o Natsu, ele me explicou sobre o plano que a Sorano tinha armado para separar eu e o Natsu, a essa altura, eu já chorava por ter sido tão burra e não ter acreditado naquele que eu tanto amava.
O Rogue me abraçou, me confortando e quando eu levantei a cabeça, acabamos nos beijando por acidente, nos afastamos rapidamente com os rostos corados, ele então se levantou, me entregando uma coberta já que estava meio frio, me desejou boa noite e saiu, trancando a porta. Suspiro e olho para o meu relógio, eu só espero que o Rogue me perdoe, pois meu relógio, embora seja de ponteiros, ele pode fazer gravações, e eu gravei toda a conversa entre mim e o Rogue, no qual ele falava que a Sorano me sequestrou e tal.
Fecho os olhos e tento dormir um pouco, mesmo que minha cabeça me diga que posso ferrar com o Rogue, me sinto culpada, mas, eu preciso de algo para acabar com a Sorano, ou melhor, com a Angel, de uma vez por todas. Só espero que ele me perdoe, pois eu sei que o Natsu, logo irá me buscar!
[Pov's Natsu]
Acordo com um sorriso bobo nos lábios, já é meia-noite, porém, estou contente, pois sonhei com a Lucy, no sonho, eu e ela havíamos nos casado e tivemos dois filhos, um menino e uma menina. No sonho a Lucy e eu corríamos atrás dos nossos filhos, brincando, depois o sonho mudava e os dois haviam acabado de dormir, eu então a encurralei entre mim e a bancada, e fizemos... coisas a noite toda.
Me levanto e vou em direção ao banheiro, tomo uma ducha, me visto é como qualquer coisa na cozinha, pego as chaves e me encaminho para a delegacia, pois hoje é o dia em que iremos resgatar a Lucy! Me espere minha loira, eu estou indo te buscar!
[Pov's Lucy]
(Quebra de tempo)
Já faz três dias que a Sorano voltou, e cuspindo fogo, literalmente, pois ela pegou e me torturou, me dando chicotadas, tapas, beliscões e ela retirou minha peruca, me humilhando por causa da minha doença.
O Rogue apenas me lançou um olhar, pedindo desculpas por não fazer nada, estou agora deitada na cama, morrendo de dor e com medo do que aquela louca pode fazer, até que ouço um barulho, e logo vejo o Natsu pela janela, sorriu, não apenas por vê-lo, mas porque as minhas esperanças, pela primeira vez duas semanas, estão voltando, junto da minha coragem para viver e encarar o que vier!
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A nerd e o encrenqueiro
Fanfic"Virei para olhar para ele, o qual me deu um sorriso, bom e terno, e por um momento, enquanto eu olhei para ele, eu realmente achei que tudo iria ficar bem. Abracei ele é chorei até não poder mais, ele não fez perguntas, não questionou ou reclamou...