CHANGKYUN [sexo na mesa]

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- Tá olhando o quê? - levanto os olhos do livro. Changkyun não parava de me olhar do outro lado da mesa.
- Você. Não posso? - Ele tentava compor alguma coisa no papel, mas já tinha desistido há algum tempo.
- Não, não pode. - aponto o livro - Preciso ler isso pra depois de amanhã.
- Não pode aprender por osmose?
Reviro os olhos e depois tento me concentrar de novo. Qual era o parágrafo mesmo? Sinto sua perna roçar na minha. Começo a rir.
- Aaaish, por favor, para com isso. - brigo escondendo o riso. Ele continua e seu "olhar sedutor" ainda está lá. - Aaaaish - rio alto, levanto da cadeira e bato no seu ombro.
- Para com isso, Changkyun. É sério, tenho que ler isso. Não vou cair nessa de novo.
- Tudo bem, então. - Ele dá de ombros e suspira triste - Não vou insistir.
E assim ele levanta e me deixa sozinha. Parte de mim fica triste porque ele desistiu mais fácil que das outras vezes, só que a outra parte está bem desesperada com os trabalhos da faculdade. Tento me concentrar outra vez. Finalmente a leitura começa a fluir. Depois de uns dez minutos vejo pela visão periférica colocarem um copo d'água do meu lado.
- Tá acabando? - ele se apoia em pé atrás de mim com os dois braços sobre a mesa.
- Faltam 120 páginas.
- Você tá lendo isso errado, só pode.
Respiro fundo e fecho os olhos pensando nas tortuosas páginas que faltavam. Sinto um ar quente no meu pescoço e depois seus lábios.
Estremeço.
- Você tá tão tensa. - Changkyun aperta meus ombros de leve e continua a beijar minha nuca, pescoço, ombros.
Viro a cabeça de lado para receber seus beijos, só que não sinto mais nada.
- Vai ler. - ele bate no livro com o indicador duas vezes. - Tem que ler.
- Mas eu tô tão tensa... - e foi com esse resmungo meu que ele ganhou de novo.
- Quer que eu ajude? - antes que eu respondesse ele me puxa da cadeira e me deixa de costas pra mesa, mãos apoiadas na mesa, uma de cada lado do meu corpo. Uma das suas pernas está no meio das minhas. Eu mal me equilibro e também me apoio na mesa. Changkyun avança e me beija. Parece não ter nenhuma pressa. Sua língua passeia pela minha boca com paciência.
As respirações aceleram, bem como os batimentos cardíacos.
Sua perna faz pressão entre as minhas coxas, me forçando a abrir as pernas mais um pouco.
Agora suas mãos começam de fato a tocar meu corpo, começando pela cintura.
- Aah - gemo, respiro, não sei, quando ele toca minha pele por baixo da blusa.
Ele para de me beijar apenas para tirar minha blusa. Agora ele admira meus seios cobertos pelo sutiã.
- Não sei como eu aguentei - diz puxando meus cabelos para trás - ficar sem te tocar tanto tempo - ele me beija na boca, um beijo de língua intenso, e desce a boca pelo meu corpo até chegar aos meus seios. Ele solta meu sutiã atrás com apenas uma mão e joga a peça pra longe.
Ele me chupa, me morde, aperta minhas coxas enquanto continua a torturar meus seios. Agora ele desabotoa meu short jeans e eu tiro sua camisa. As roupas a esta altura estão em qualquer lugar, jogadas pela sala.
Desabotoo sua calça e a desço, mas quando abaixo, ele me puxa de volta.
- Não, hoje não. Eu que vou tirar a sua tensão. - parte de mim estava decepcionada. Eu gostava de meter seu pênis na minha boca e vê-lo gozar era uma das coisas mais prazerosas no sexo. Só que não dá pra negar que o jeito dele de me relaxar era ótimo também.
Ele desce meu short e me senta na mesa. De pernas abertas, sinto o volume contra mim. Queria me livrar dessa calcinha e metê-lo dentro de mim, ele, no entanto, queria me torturar como pudesse, enquanto desse.
Passo as unhas com gosto pelo seu abdomen e chego a boxer. Aperto seu pau duro com a minha mão e ele geme sem perceber no meu pescoço. Sua voz grossa próxima ao meu ouvido me fazia arrepiar.
Meto a mão dentro da boxer e começo a tocá-lo. Passo meu polegar pela glande sentindo-a úmida. Continuo beijando ele enquanto desço a mão pelo seu pênis, e subo e desço, aperto, me concentro na ponta dele ou só acelero o ritmo até que ele se contorça sobre mim e crave seus dentes em alguma parte de mim.
Antes que gozasse, ele me empurra com força sobre a mesa e minhas costas batem com força sobre ela. Ouço algo cair no chão, ele provavelmente jogou o livro no chão. Duvido que ele continue no ritmo lento de antes.
Ele se posiciona em pé, de frente para a mesa onde eu estava deitada, apenas de calcinha e de pernas abertas.
Puxando a calcinha para o lado, ele encosta seu pau duro contra minha vagina molhada e se curva contra mim, nossos rostos próximos, e com a boca tão próxima ele fala.
- Viu o que você faz comigo? - suas mãos apertam minhas coxas e as abrem mais.
- Changk- - em vez de realmente me penetrar, ele mete dois dedos em mim com força e masturba meu clitóris ao mesmo tempo. Tão rápido, com tanta força, que logo eu estou gemendo alto. - Changkyun, por favor... Eu quero... Aah... - Aperto seus ombros e me curvo sentindo o orgasmo chegar e esmoreço tentando fechar as pernas quando sinto.
Changkyun mantem minhas pernas bem abertas e agora sim ele me penetra. Sinto-o entrar devagar e preemcher cada parte de mim. Me aperto ao redor dele conforme o sinto entrar mais e mais e mais... Então ele começa a voltar e ir e voltar, e mete com força de novo, de novo...
Suas mãos agarram minha cintura e me puxam ao seu encontro. Ficamos um tempo nessa posição até que ele me coloca de bruços sobre a mesa, as pontas dos meus pés nem conseguem encostar no chão. Atrás de mim, Changkyun volta a penetrar minha vagina. Ele segura meu cabelo e vira meu rosto de lado. Minhas mãos agarram o outro lado da mesa. Gemo alto sentindo-o ir cada vez mais fundo. Curvado sobre mim, ele diz alguma coisa que não entendo, mas acho que é meu nome. Depois confirmo, ele estava mesmo arfando meu nome enquanto metia em mim. Finalmente chegamos ao orgasmo e ficamos um tempo parados.
- Vai ficar dentro de mim pra sempre? - pergunto já semi-recuperada dessa transa tão louca.
- Vou. Aí você para com esse livro chato e dá atenção só pra mim.
Nos beijamos e, depois disso, catamos as roupas do chão e tomamos um banho juntos. Claro que o fato de termos chamado os meninos pra jantar naquela mesa despertou em nós um estranho calor que a gente teve resolver na mesma hora, inventando algum tipo de problema de vazamento de água no banheiro. Ninguém estranhou passarmos meia hora lá.

One Shots - Monsta XOnde histórias criam vida. Descubra agora