MINHYUK [no elevador]

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- Minhyuk, aqui não. - reclamo afastando suas mãos de mim. Parece que Minhyuk tinha uma verdadeira tara pelo elevador do meu prédio.

Pequeno, com espelhos e sem câmeras, o ambiente sempre deixava ele assim.

- Mas ninguém vai nos ver - ele me abraça por trás - Sabe que horas são? - emaranhando seus dedos no meu cabelo, ele o puxa e deixa meu pescoço à mostra. - Passou da meia noite.

A boca próxima a minha orelha faz minha pele eriçar.

- Eu sei, mesmo assim... - esqueço o que ia dizer quando seus lábios tocam meu pescoço. Fecho os olhos por um momento, esquecendo completamente quão errado aquilo parecia. Foi só por um momento, logo logo o afasto outra vez e fico de costas pra uma das paredes espelhadas do elevador.

- Ninguém vai nos ver - repete a frase de antes como se aquilo fosse me convencer.

Na verdade, eu estava mais que convencida e ele sabia, tanto que não se conteve em sorrir e se aproximar ao ponto de nossos corpos quase se encostarem.

Ele segura cada uma das minhas mãos ao lado do meu corpo.

- Você é louco.

- Você que me deixa assim - com o corpo bem colado ao meu, me beija.

Sua boca úmida, seu cheiro, sua respiração na minha, as possibilidades no minúsculo espaço... tudo isso me fazia delirar, ansiar, criar expectativas que eu sabia que ele superaria.

Quando finalmente solta minhas mãos, passo os braços pelo seu pescoço e fico de ponta de pé. Aprofundo o beijo, sinto sua língua na minha boca, mordo seu lábio inferior.

Minhyuk tira minha calcinha por baixo do vestido e a joga em algum lugar do elevador.

Eu o empurro com força até a outra parede e, enquanto o beijo, luto com seu zíper. Abaixo um pouco sua calça com a boxer e ajoelho no chão.

- Quer? - Eu pergunto já colocando-o na minha boca e tirando em seguida.

- Uhum - ele segura forte meus cabelos e me guia até seu pênis pulsante de excitação - Aah, S/n - ele ergue a cabeça e geme. O elevador começa a abrir e ele aperta o botão de fechar as portas. - Tá ocupado. - ele fala com a voz rouca pela pequena fresta que estava aberta.

As portas fecham. Aquilo não foi o suficiente para tirar minha atenção do que estava fazendo.

Passo a língua por ele todo e o meto na minha boca. Aperto suas coxas com as unhas e ele aumenta a pressão nos meus cabelos.

Logo ele me para e me coloca em pé contra qualquer uma das paredes. Coloca uma das pernas entra as minhas, apenas o suficiente para deixá-las abertas, e me masturba. Seus dedos são impiedosos e estimulam minha vagina já molhada com força.

Depois mete um dedo, a palma da mão contra meu clitóris.

- Minhyuk... - ele me beijava enquanto fazia isso, mas eu já não podia me concentrar em beijo algum. Era provável que nem falar eu soubesse mais.

Ele para e me levanta com as pernas abertas no seu colo. Eu realmente não ligava mais se estávamos no elevador ou em uma cama, só queria senti-lo dentro de mim. Não era como se ele não soubesse o que eu queria. Ele sabia e iria fazê-lo. Sinto-o entrar devagar e fica um tempo parado, pulsando na minha buceta. Aperta o botão de fechar a porta outra vez e mete forte em mim, seus dentes nos meus ombros e pescoço, as mãos apertando forte minha bunda.

Minhyuk troca de parede e agora envolve toda minha cintura com um dos braços, o outro braço segurando minha coxa alto enquanto uma perna minha tenta encostar no chão. Ele praticamente estava sustentando todo meu peso enquanto me fodia no elevador.

Outra vez a porta ameaça abrir, agora sou eu pressionando o botão de fechar.

Mordo seu ombro com força quando sinto que estou perto e isso parece estimulá-lo, porque aumenta o ritmo imediatamente. O som das nossas respirações, os espelhos embaçados pelo vapor delas, a tensão, o tesão...
Minhyuk levanta minha perna ainda mais e me seguro em seu pescoço para não cair. Ainda mais fundo, mais forte. Rápido, tão rápido...

Ele cobre minha boca pra que eu não gema alto e continua, até que eu gozo e ele vem logo depois. Ambos fechamos os olhos e sentimos sem pressa a sensação.

Nos arrumamos e saimos do elevador. Minhyuk corre de volta ao elevador antes que a porta se feche e traz minha calcinha.

- Isso - ele mostra e guarda no bolso - eu vou guardar de lembrança.

- Louco. - eu digo rindo quando estamos indo pro meu apartamento.

O vejo parar em frente o quarto dos itens de limpeza.

- S/n. - ele tenta a maçaneta uma vez - olha, abriu.

Eu rio e digo que não, mas aquilo já tinha se tornado sua nova obsessão e uma semana depois eu estaria gemendo seu nome lá dentro em plenas seis da noite.

One Shots - Monsta XOnde histórias criam vida. Descubra agora