SHOWNU [escadaria]

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Lá estava outra vez o sorriso. Seus olhos se apertavam tanto quando sorria que eu me perguntava se ele enxergava alguma coisa.

- Vai continuar rindo de mim?

Ele fica sério de repente e murmura um não antes de engasgar no próprio riso outra vez. E tudo porque me assustei quando a luz do prédio acabou e gritei com cada vez que ele me tocava.

Estávamos subindo as escadas até meu apartamento já que o elevador obviamente não funcionava.

A lanterna do meu celular e do dele ligadas. Na verdade a minha lanterna estava bem no rosto sorridente dele. Maldito.

- Você tá rindo porque não é você que- Aah - me assusto com minha própria bolsa e lá está ele rindo outra vez. - Aaa, por favor, Hyunwoo.

- Desculpa, desculpa.

Continuamos andando até chegarmos ao quarto andar e, socorro, eu morava no sétimo.

- A gente pode parar um pouco? - pergunto apertando meus próprios ombros.

Hyunwoo pega minha bolsa de mim e a deixa num dos degraus da escada, sentando e me puxando para seu lado logo em seguida. Sento com prazer em descansar as pernas. Sério, subir esses lances todos de escada tinha me deixado acabada.

Sinto um toque no meu ombro e me sobressalto outra vez.

- Calma, S/n. - Hyunwoo massageia meu ombro e me puxa para um abraço lateral.

- Arg, que sem graça. - murmuro. Ele ri e beija minha cabeça.

Seus dedos começam a me fazer um cafuné gostoso. Fecho os olhos sentindo seus dedos desajeitados no meu couro cabeludo. Quando os dedos descem para minha nuca um arrepio percorre meu corpo. Ah, droga. Porque eu era tão fraca perto dele?

- Melhor? - a boca está simplesmente próxima demais. Não é como se eu pudesse me impedir de reagir, de estremecer com a voz dele.

Viro meu rosto e o olho. Essa meia luz das lanternas dos celulares ainda acesas deixavam tudo ainda mais excitante. O que eu estava pensando? Em transar na escadaria?

Era loucura.

E eu queria isso.

Muito.

Seguro sua blusa e a aperto entre meus dedos.

- A gente pode...

Meus olhos estão nos seus lábios. Nem consigo terminar a frase. Hyunwoo me puxa pela nuca diminuindo a distância entre nossos lábios. Um beijo intenso, as respirações misturadas e minha mão tateando sua coxa e subindo rápido até tocar sua ereção. Ele geme quando o toco. Por apenas um momento ele fecha os olhos aproveitando o toque.
Hyunwoo levanta e me deita na escada. As pontas dos degraus doem nas minhas costas, mas isso não me incomoda.

Com as mãos sob meu vestido, ele desce minha calcinha com puxões nada gentis e, porra, como eu amava isso.

Sem cerimônias, passa os dois dedos na minha vagina, estimulando meu clitóris e descendo até a entrada. Repetia o movimento com insistência enquanto me beijava, a língua dentro da minha boca. Eu já não sabia mais me concentrar em nenhuma sensação.

Um dedo dentro de mim. A palma batendo forte e sem descanso contra meu clitóris.

Apoio os cotovelos em um dos degraus e inclino o quadril para cima.

Dois dedos dentro. O contato com minha buceta molhada fazia barulho.

Sua boca deixa de me beijar para descer o decote do meu vestido junto com o sutiã para sugar meu seio.

Mordisca, chupa, lambe, aperta... e continua a meter seus dedos em mim.

Sem avisar, me vira de costas. Braços cruzados sobre um degrau e as pernas bem abertas e separadas uns degraus abaixo. Era quase como estar de quatro em um plano inclinado. Ele mais embaixo com o quadril na altura do meu, mete seu pênis em mim no duro.

Não contenho meu gemido. Nem se eu tentasse conseguiria contê-lo.

Tão forte como começou, continuou.

As mãos apalpam minha bunda com força e então... a dor da sua mão contra a minha nádega.

Sinto-o puxar firme meu cabelo.
Mais forte. Mais dor. Mais dele em mim, dentro, fundo. O som do ir e vir molhado. Nossos corpos batendo um no outro repetidas vezes até que ele decide começar estocadas espaçadas, nem por isso menos fortes.

Ele me vira deitada nos degraus outra vez e levanta uma perna minha. De joelhos em outro degrau ele volta a meter fundo e ainda mais rápido que antes. Sua mão segura minha nuca.

Nos olhamos enquanto transamos ali, na escadaria do prédio em que eu morava.

- Goza pra mim.

E esse era meu fim. Com um último gemido sinto meu corpo estremecer pelo orgasmo. Ele chega logo depois, a cabeça repousando na curva do meu ombro.

Estamos nos ajeitando quando as luzes voltam repentinamente.

Nos olhamos e começamos a rir.

- Eles podiam avisar quando fossem fazer essas manutenções. - digo pegando minha bolsa.

Recomeçamos a subir os andares até o meu, já que faltava pouco mesmo.

- Depois a gente pergunta quando é a próxima manutenção - ele me puxa pela cintura e deixa um longo beijo nos meus lábios.

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⏰ Última atualização: Dec 28, 2017 ⏰

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