Capítulo 10

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                             DG
    Quando me falaram que a Mônica tava passando mal não sei oque deu em mim, eu simplesmente fui ver como ela tava e outra ela dizia estar esperando um filho meu, cheguei no camarote e menor estava ao lado dela tentando acorda-la, o ajudei fazendo a mesma acordar e logo voltou normal me abraçando assim que vou lá com ela, retribui.
DG: Tu tá melhor?
Mônica: Tô, obrigado - ela veio e tentou me beijar -
DG: Opa, eu namoro esqueceu ? - afastei ela -
Mônica: Quando vai assumir o nosso filho?
DG: Quando eu for com você ver o ultrassom e ver que é verdade - ela engoliu seco e eu olhei desconfiado - tô indo, vou atrás da minha morena
Mônica: Você é meu DG e não vai ser de mais ninguém - peguei ela pelo cabelo -
DG: Isso é uma ameaça vagabunda? - ela engoliu seco e negou com a cabeça - presta atenção - sai de lá e procurei a Thaís com o olhar e não achei, liguei em seu celular várias vezes e essa vaca não atendia então fui até os meninos na biqueira perto do baile - alguém viu a Thaís ?
Anderson: Vi não patrão
Todos: Eu não - passei a mão na cabeça preocupado -
Menó: Qual e a fita DG?
DG: A Thaís tava no baile e agora sumiu - tentei ligar pra ela denovo - essa puta não atende
Menó: Vê se ela tá em casa se não nois manda dá uma geral no morro atrás dela
DG: Pdp, fé aí - montei na minha moto e subi a milhão pra minha casa, entrei e fui direto pro meu quarto vendo minha morena deitada só de calcinha e sutiã dormindo, ela soluçava mas estava dormindo e sempre fazia isso quando dormia chorando, logo meu rádio apitou e eu fui pro banheiro atender -
*Rádio on*
Menó: DG na escuta?
DG: Solta a voz
Menó: Acho a Thaís?
DG: Achei, valeu aí mano
Menó: De boa, fé aí
DG: Fé
*Rádio off*
Tomei uma banho gelado e sai só de cueca deitando ao lado da minha morena a puxando pra mim e abraçando sua cintura. Acordei no outro dia e ela não estava mais na cama então levantei fiz minha higienes matinais, troquei de roupa e desci a encontrando sentada tomando café sozinha.
DG: Bom dia amor - ela nem olhou pra mim, revirei os olhos sentando ao seu lado e comecei a tomar café -
Thaís: Licença - ela levantou colocando o prato na pia e quando foi passar por mim a puxei pelo braço fazendo a sentar no meu colo - me solta
DG: Faz assim não morena, qual foi em ?
Thaís: Vai lá cuidar da Mônica e gritar comigo de novo vai - ela tentou levantar - me solta porra
DG: Mano sua irmã pode tá grávida de mim e outra entende um coisa a nossa história é de anos então querendo ou não eu meio que me importo
Thaís: Então porque tá comigo?
DG: Porque eu amo você - ela parou de entrar sair e olhou pra mim - eu me importo demais com você, tu é minha mulher
Thaís: Você me ganha fácil, fácil - ela me beijou - babaca
DG: Mas você gosta - ela deu a língua e eu terminei meu café - tô indo nessa
Thaís: Volta pra almoçar? - neguei, dei um beijo nela e sai indo em direção a boca -
                       Thaís
Não conseguia ficar brava com ele nem se eu quisesse e tentasse, depois que ele saiu fui até o quarto e o arrumei e resolvi limpar a casa, dei uma parada pra almoçar e logo voltei a limpar, estava terminando de passar pano quando o FB chegou e ele estava muito estranho.
Thaís: Quer comer alguma coisa ? O almoço tá na geladeira - ele me olhava de cima a baixo e coçava o nariz de 5 em 5 segundos, seu rosto estava vermelho e ele tremia sem parar - você tá bem Felipe ?
FB: Tu é muito gostosa - ele me agarrou pela cintura e tentou me beijar -
Thaís: Me solta FB - ele me segurava mais forte - você tá drogado
FB: Tu era pra ser minha sabia? - ele beijou me pescoço - mais foi uma vagabunda e deu pro meu irmão
Thaís: Vai se ferrar - cuspi na cara dele -
FB: Eu vou te matar sua vaca - ele me empurrou com tudo na escada e me puxou pelo cabelo desferindo socos pelo meu rosto - sua piranha - ele me jogou no chão e deu vários chutes na minha barriga, de repente eu só vi ele sendo jogado no chão e o DG em cima dele batendo no mesmo, eles se socavam e logo em seguida o Menó e os seguranças entraram correndo e foram separar eles -
Meno: Cês tá louco? Qual foi ? - do nada a Laura entrou e veio correndo até mim -
Laura: Meu Deus - ela tinha lágrima nos olhos - vem eu te ajudo
Thaís: Tá doendo - ela me ajudou a levantar -
DG: Você tá louco Felipe, bate nela? Me solta porra
FB: Ela é uma piranha, devia ter batido mais - ele estava furioso - tu é um bosta DG, minha vontade é de meter o tiro nessa tua cara
DG: Você não teria essa coragem - em questão de segundos o FB pegou a arma de um segurança que estava do lado dele e apontou pra gente -
FB: Eu vou matar vocês dois - ele apontou pro DG e os seguranças apontaram de volta pra ele então fui pro lado do DG  -
DG: Abaixem essa merda - eles abaixaram - para com isso Felipe, a gente é irmão
Meno: Felipe vamos conversar de boa, você tá fazendo merda
FB: Cala a boca vocês, a gente é irmão? Você sabia que eu gostava dela e ainda sim fez o que fez comigo - ele apontou a arma pro Menó - e você não tem o direito de falar nada, tá de trairagem com o seu melhor amigo
DG: Como assim?
FB: Vocês não sabiam que o Menó e a Mônica estão se pegando e esse "filho" que ela tá esperando pode ser dele também
Thaís: Para de inventar coisa Felipe
FB: Fala pra eles Menó - a gente olhou pra ele que não sabia oque fazer mais o seu silêncio disse tudo - e você vem aqui agora
DG: Solta ela se não eu juro que esqueço que sou seu irmão - ele me apertava pelo pescoço e apontava a arma na minha cabeça -
FB: Quer atirar em mim? Vai atira mais antes eu mato essa puta
Mônica: Oque tá acontecendo aqui - ela entrou fazendo barulho e isso chamou a atenção do FB, só sinto o DG me puxar -
                            DG
       Agradeci aos céus por aquela puta da Mônica ter entrado fazendo o FB se distrair, puxei a Thaís pra mim mais ele atirou e saiu correndo pelos fundos então passei a mão no meu corpo e não senti nada então corri atrás dele com os seguranças, ele pulou o muro e entrou no matagal.
DG: Peguem as motos que vamos atrás dele é mais rápido
Ph: Mais ele não vai longe, tem que saber andar lá dentro - eles trouxerem as motos e quando fui montar na minha -
Laura: DG vem rápido
DG: Eu tenho que ir atrás do Felipe
Laura: É a Thaís, ele atirou nela - meu coração apertou e eu não sabia oque fazer -
Meno: Vai cuidar dela, eu pego ele - apesar de estar com raiva dele agradeci e corri pra dentro vendo minha morena no chão chorando e sangrando -
DG: Thaís não dorme, fica aqui comigo - peguei ela no colo, que estava desfalecida nos meus braços - fica comigo porra
Laura: Coloca ela no carro - fui pra fora com ela a colocando no carro e indo atrás - eu dirijo
Thaís: Eu...nunca...pensei - ela começou a todos sangue - levar...um...tiro...doesse...tanto
DG: Para de falar - Laura desceu voando o morro com aquele carro -
Laura: Chegamos - abri a porta e já peguei ela correndo em direção do hospital -
DG: Alguém ajuda aqui, ela levou um tiro - os enfermeiros vieram e colocaram ela na maca e fomos indo em direção a sala -
Enfermeira: Moço vocênão pode ultrapassar
DG: Como não porra, eu sou dono do morro
Enfermeira: Desculpa mais é só os médicos - eu tava pronto pra estourar essa mulher quando -
Thaís: Diego - deixei a mulher falando sozinha e agachei perto dela - eu te amo muito, não esquece
DG: Não fala isso, você vai ficar bem - ela sorriu e levaram ela -
Laura: DG você precisa ir
DG: Eu preciso ficar aqui com ela - sentei no banco - eu não posso abandonar ela
Laura: Você não vai, só que aqui é a parte baixa do morro e os policiais já devem estar vindo, quando ela acordar e for pra casa vai querer ver você é se você tiver preso não vai dar - senti meus olhos arderem - eu te aviso qualquer coisa mais vai logo
DG: Me manda qualquer notícia que eu venho o mais rápido e foda-se esse polícias - ela assentiu e eu sai correndo entrando no carro e subindo o morro, quando cheguei em casa tava todo mundo lá -
Ph: Patrão a gente não achou ele
DG: Achem ele, procurem ele no inferno mais só quero ver a cara de vocês quando tiverem com ele se não eu mato todo mundo - eles saíram é só ficou eu e o Menó - sai daqui mano, não quero fazer outra besteira
Meno: Eu sei que errei mais tu precisa de mim - sentei no sofá e abaixei na cabeça chorando, ele sentou do meu lado e me abraçou -
DG: Eu não quero perder ela, em tão pouco tempo ela já é tudo pra mim, minha única família, eu a amo muito
-  empurrei ele levantando e fui subindo as escadas mais parei no meio - manda alguém limpar isso aqui é depois sumir aproveita e some junto - ele assentiu e eu fui pro meu quarto deitando na cama, uma camisola dela estava lá então peguei abraçando a mesmo e inalando o cheiro da minha mulher e chorei como nunca na vida -
                 Escrito por Júlia Brandt. 

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