DG
Sai de casa já de noite depois de acalmar a Thaís que chorava descontroladamente e ver ela daquele jeito acabava comigo mas precisava fazer aquilo para o bem e a proteção deles. Cheguei na boca e todos já estavam lá arrumando os carros e as armas, entrei direto pra minha sala sentando e peguei uma foto dos meus pais juntos pedindo proteção ao meu pai, logo os meninos entraram e ficamos bolando mais uns planos mas logo deu a hora de irmos então reuni todos dentro da sala de reunião.
DG: Bom mulekada o bagulho é o seguinte já quero agradecer vocês por terem aceitado tá aqui hoje, sei que não vai ser fácil mais quero que todos deem o máximo que puderem não quero voltar com merdas tanto pra morte ou pras grades - todos assentiram - VAMO QUE VAMO ROCINHA - todos entraram nos carros e fomos pra base de armamento dos policiais, tinha vários parados nas portas -
Menor: Tem muitos - me olhou -
DG: Vocês vem comigo e manda os outros entrarem por trás - apontei por Juninho, meu irmão e o menor - quando eu falar der o sinal vocês atiramLogo dei o sinal e avançamos atirando nos policiais da entrada e entramos fechando tudo, enquanto os outros não viam colocamos as armas dentro de bolsas, lá tinha de tudo, desde faca a granada. Ouvimos vários carros de polícias e logo a troca de tiros começou e não dava pra sair, os muleques estavam lá fora trocando tiros com a polícia até um dos meus caras conseguirem entrar.
DG: Eai neguinho, como tá lá fora? Vai dá pra gente sair ?
Neguinho: Não vai dar DG, tem policial até os dentes lá fora - chutei a mesa com raiva -
FB: Oque vamos fazer DG?
DG: Tem granada aí né? - ele assintiu - Menor e Juninho voces vão por trás e corram até o carro e Neguinho ajuda eles a levar as coisas pro carro que eu e o FB vamos atrás - eles pegaram algumas bolsas e foram pros carros - agora é só eu e você e quando eu falar já você abre que eu jogo a granada lá dando tempo dos caras fugir
FB: Tá bom - eles foi até o portão e eu peguei a granada tirando o pino -
DG: AGORA - ele abriu e eu joguei lá fora - vão pro carro - foi a única coisa que dei pra falar antes da explosão -Senti meu corpo ser arremessado pra trás batendo em um tipo de armário enorme e só senti algumas coisas caírem em cima de mim, na verdade na minha perna me fazendo gritar e FB vindo até mim.
FB: Vamos DG os meninos estão vindo - ele me ajudou a tirar os negócios da minha perna e me ajudou a levar me fazendo gritar -
DG: Que dor do caralho - minha perna sangrava -
FB: Vem eu te ajudo porque os vermes vão entrar - tentamos o máximo correr mais minha perna doía muito - vamos DG os muleques estão ali já - via eles nos carros -
**: Parados aí - paramos - virem e soltem oque tiverem - viramos com certa dificuldade e vimos que era um policial - seus bandidinhos de merda, agora vocês vão morrer na cadeia - engoli seco olhando pro FB - achei eles, estamos atrás do galpão - quando eu menos pensei FB deu um tiro nele -
FB: CORRE - viramos correndo e quando estávamos entrando no carro ouvimos mais um disparo mas os muleques arrancaram com o carro -Menor
Eles entraram no carro e eu arranquei entrando na estradinha da terra, olhei no retrovisor pra ver se os outros muleques estavam atrás e quando me certifiquei respirei aliviado.
Menor: CARALHO MANO QUE FOI ISSO ? QUE LOUCURA - rimos -
Juninho: Quase que vocês não conseguiam
FB: Um policial filho da puta apareceu mais dei um tiro nele e o otário ainda atirou mas não atingiu,não é DG ? - ele não respondeu - Diego caralho não faz isso
DG: Ele me acertou - olhei pra trás e me desesperei quando vi tanto sangue saindo da barriga dele -
FB: Acerela mais essa porra é vamos pro hospital do morro - acerelei o mais rápido possível em direção ao morro, fiquei meio desnorteado pois FB e Juninho gritavam oque me deixava desesperado. Chegamos rápido no morro e já fui direto pro hospital que tinha lá deixando o carro de qualquer jeito é descemos tirando o DG - Juninho leva o carro e deixa lá na boca, manda os meninos reforçarem as entradas do morro e não fala nada pra Thaís ainda
Juninho: Pode pa - ele saiu com o carro e entrei com DG e FB na emergência -
FB: Alguém aqui ajuda nois - vieram vários enfermeiros com mais maca e eu coloquei ele em cima -
Enfermeira: Eu preciso que algum dos dois fique pra fazer a ficha dele - olhos pro FB -
FB: Eu fico - os outros enfermeiros puxaram a maca correndo pois ele perdia muito sangue e eu corria junto deles segurando a mão do meu irmão -
Menor: Aguenta firme irmão, você já passou por isso é vai conseguir
DG: Cuida bem deles - ele gaguejava e cuspia sangue - vai atrás da Mônica, vocês se amam
Menor: Tu que vai cuidar deles por mim, você não pode deixar nois cara - senti lágrimas nos meus olhos - seja forte porra
DG: Tu é meu irmão, eu amo vocês - os aparelhos que estavam ligados a ele que os enfermeiros tinham colocado começaram a apitar e o local da bala a jorrar sangue -
Enfermeiro: A veia rompeu, chamem o cardiologista rápido - um foi - desculpa moço mais precisamos ir
Menor: Eu vou te esperar, não morre irmão, não morre - ele me olhou dando um meio sorriso e apagou em seguida, parei deixando os enfermeiros o levarem -Encostei na parede olhando pra minha mão cheia do sangue do Diego e senti as lágrimas rolarem, FB veio correndo até mim.
FB: Cadê ele?
Menor: Levaram ele - engoli seco -
FB: Foi tudo culpa minha - ele chorava - não podemos perder ele irmão - o abracei chorando -
Menor: Nem eu irmão - fomos até a sala de espera - eu vou ir até a Thaís
FB: Ela vai surtar mas vou pedir pra Laura subir lá pra ficar com as crianças - assenti -
Menor: Qualquer coisa liga - ele assentiu e sai de lá pegando a moto de um dos vapores que faziam a segurança do hospital e subi até a casa do DG, tentei limpar um pouco do sangue mais era invam então cumprimentei os seguranças entrando e bati na porta -
Thais: Amor você chegou - abriu a porta sorrindo mais desfez assim que me viu com todo esse sangue - cadê o Diego, Anderson?
Menor: As crianças estão aí ?
Thais: ME FALA - seus olhos estavam marejados - oque aconteceu?
Menor: Ele levou um tiro e tá na cirurgia - ela me abraçou chorando no meu ombro -
Thais: Eu falei isso ele não ir menor, eu falei - ela chorava muito - eu preciso ir lá agora
Menor: Vamos entrar - fui andando com ela pra dentro - calma
Thais: Como você me pede calma? Ele deve tá morrendo naquela sala - ela ficava descontrolada - o amor da minha vida
Menor: Eu sei mas você não pode ir lá assim, não vai adiantar em nada e pensa nos seus filhos - sentei ela - eu também tô com medo, DG era meu irmão e lá eu poderia ter feito alguma coisa sei lá - senti mais lágrimas caírem dos meus olhos e ela me abraçou -
Thais: Vai ficar tudo bem né? Diego e forte e já passou por isso, ele vai ficar bem e vai superar tudo isso - ela tinha a voz embargada - ele não vai morrer, ele não pode morrer
Caio: Mamãe o papai morreu ? - viramos pra escada e o Caio estava lá em pé com os olhos cheios de lágrimas -Escrito por Letícia Rodrigues.
Meu Deus que capitulo foi esse em? DG não pode morrer e coitado do menor e do Caio né? Comentem muitooooo que amanhã soltou outro capítulo, bjos ❤✨
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Perfume de Bandido
Teen Fiction- Eu escolho você, mesmo que o mundo todo fique contra mim. Três pessoas. Uma irmandade. - Você me bate mais fala que me ama pra amenizar a dor. Um amor doentio. Uma traição. - Você é minha irmã, como pode fazer isso comigo? 1° e 2° Temporada final...