Capítulo 11

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                             DG
Acordei assustado depois de um sonho horrível com a Thaís, peguei meu celular e já se passava das meio dia, havia 10 ligações da Laura e 5 do Menó, eu não queria papo com ele mais cobraria ele é a Mônica depois. Levantei no pulo e tomei um banho rápido e já sai me trocando, desci e liguei pra Laura pra saber dá minha morena.
*Ligação on*
Laura: Alô?
DG: Sou eu, eai como a morena tá?
Laura: Tá tudo bem graças a Deus, o médico falou comigo mais cedo e falou que a bala não atingiu nenhum órgão é que daqui uns 3 dias ela tá liberada
DG: Graças a Deus - respirei aliviado - tô mandando um segurança ir aí ver como tá a coisa e se dá pra mim ir aí ver ela
Laura: DG e melhor não - ela hesitou um pouco pra falar -
DG: Osh porque? Não posso ver minha mulher agora?
Laura: Pode, claro que pode mas não é bom esperar um pouco ?
DG: Desenrola a verdade aí
Laura: Ela não quer te ver - meu coração apertou -
DG: Porque?
Laura: Ela tá meia confusa, ela acabou de levar um tiro e enfim é muita coisa pra cabeça dela, deixa ela voltar pra casa aí vocês conversam
DG: Pode pá, vou mandar um segurança levar umas roupas dela aí
Laura: Tá bom, valeu
DG: Fé aí
Laura: Tchau
*Ligação off*
O fato dela não querer me ver estava me matando porque agora mais do que nunca eu me sentia muito culpado, ela era a mulher da minha vida e era com ela que eu queria casar e ter filhos. Resolvi ir pra boca e ver se eles já tinham pegado o meu irmão e isso também tá me matando, saber que meu próprio irmão se resolveu contra mim, entrei no meu carro e fui em direção da boca, cheguei lá e todos falaram comigo e perguntaram da Thaís.
DG: Ela tá bem, daqui a pouco ela tá de volta e o outro do meu irmão? Pegaram ele ?
JL: Ele devia conhecer bem aquela mata, mandei os meninos casarem ele e não acharam de jeito nenhum - já fiquei com raiva -
DG: Uma hora ou outra ele vai aparecer então fiquei esperto e avisa nas bocas que se ele aparecer eu quero ver ele - entrei na minha sala e Menó estava sentando fumando um e assim que me viu já levantou -
Meno: Vamo bater um lero? - só fui até ele é dei um puta soco na cara dele que fez o mesmo cair no chão - qual foi DG ? Vai partir pra agressão mesmo ? - fui até ele que meio que se encolheu pensando que eu ia bater nele mais eu estiquei a mão pra ele que pegou e eu o ajudei a levantar -
DG: Apesar de você ter agido na trairagem, nois e irmão e não vamo brigar por causa de mulher ainda mais a Mônica - sentei na minha cadeira -
Meno: DG eu juro que nunca olhei pra ela com outros olhos, mas sei lá do nada quando eu vi já tava envolvido na dela - percebi em seu olhar que ele não agiu na maldade -
DG: E essa história do filho? Essa vaca vai me pagar ainda - ele coçou a cabeça - agiliza essa história do ultrassom e do dna aí e se ela não tiver grávida tu vai cortar o cabelo dela
Meno: Firmeza - ele saiu da minha sala e eu sentei fumando pensando nas minhas morena -
                      Thaís
3 dias haviam se passado e hoje graça a deus eu estava sendo liberada, esses dias que eu fiquei aqui não vi o DG pois precisar pensar em tudo o que aconteceu comigo. Sai do hospital com a ajuda de Menó e Laura, fomos pro morro e logo ele parou o carro em frente a casa da Laura e me ajudou a entrar e subir até o quarto.
Meno: Tá entregue - me ajeitei na cama - tu tá suave mesmo ?
Thaís:  Tô sim, obrigado - sorrimos - e minha irmã ela perguntou por mim?
Meno: E... Não - ele coçou a cabeça e eu engoli seco - não fica mal por isso, dá um tempo pra ela colocar a cabeça no lugar
Thaís: Tudo bem - sorri - e você é o DG como tá a amizade de vocês ?
Meno: Ele ficou putão no começo e até me deu um soco mais tudo ficou suave no final - sorri - bom morena tô partindo
Thaís: Obrigado de novo Meno - sorrimos e ele saiu do quarto e Laura entrou logo em seguida - eu tô começando a ficar cansadinha
Laura: Então e melhor se recompor porque o DG tá aí em baixo querendo falar com você
Thais: Oque eu faço ?
Laura: Conversa ue, ele precisa saber - bufei - vou mandar ele subir
Thaís:  Tá - me ajeitei de novo e logo em seguida ele entrou no quarto - Oi
DG: Oi, cê tá bem ? - ele fechou a porta e ficou encostado perto da janela -
Thaís: Sim, só com um pouco de dor mais estou bem - tentei sorrir -
DG: Eu queria ter ido te ver no hospital mais você não deixou então
Thaís: DG por favor - já senti meu nariz arde e isso era sinal que eu irá chorar -
DG: Tu não tem noção do quanto eu fiquei preocupado contigo mano - ele sentou do meu lado e tocou minha bochecha - oque tá acontecendo com você ? Era pra gente estar passando por essa junto morena
Thaís: Eu tava grávida - ele arregalou o olho e eu finalmente deixei as lágrimas caírem -
DG: Grávida? estava como assim ? - ele levantou atordoado -
Thaís: Eu perdi o bebê - abracei minhas pernas e chorei tampando o rosto -
DG: Calma morena - ele voltou a sentar na minha frente e eu olhei pra ele -
Thaís: E por isso que eu não queria te ver, não queria ter que te contar isso
DG: O bebê está em um lugar melhor, a gente ainda pode vários gurizinhos - eu sorri - eu te amo Thaís
Thaís: Eu também te amo Diego - beijei ele e ficamos se curtindo um bom tempo assim é quando percebemos já estava quase anoitecendo - tá ficando tarde já
DG: Tá me expulsando ?
Thaís: Não né - rimos - e que eu queria saber que horas a gente vai pra casa ?
DG: Você vai voltar comigo?
Thaís: Claro né seu besta, a gente nunca terminou pra começo de conversa e outra não vou deixar meu homem sair solteiro por aí pra essas outras já cair matando
DG: Repete - olhei pra ele sem entender - a parte de que eu sou seu
Thaís: Meu homem
DG: Minha mulher - nos beijamos e acabamos que fizemos amor a noite toda -
                     Escrito por Júlia Brandt.
                    

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