Adoção

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O sino toca e todos começam a guardar seus materiais escolares dentro de suas mochilas. Termino de guardar o meu e vou em direção à porta,  saio e encontro Jinyoung no refeitório,  nos sentamos em uma das mesas e começamos a jogar conversa fora.

— Hey Junior! – uma garota grita e acena para nos.

— Somin! – Jin diz sorridente.

— Quem é seu amigo? – Pergunta após se aproximar de nossa mesa.

— Ah,  esse é o Mark,  Mark essa é a Somin. Ele é novo na escola.

— Oi – Falo.

— Oi – Fala a garota meio tímida.

— E então... Por onde anda a Jiwoo? – Jinyoung pergunta quebrando o silêncio.

— Por uma rua de preferência. – Ela foi grossa.

Se eu soubesse que a vaca dava coiçe,  jogava o capim mais de longe...– Murmuro. (N/A: baseado nas falas de uma amiga minha)

— Como é? – Pergunta com uma sombrancelha levantada.

— N-nada. – Falo e desvio o olhar.

— Vocês estão...bem? – Jinyoug pergunta nos olhando confuso.

— Estamos!  – Somin responde por nós.

Dou de ombros voltando a observar o nada,  Jin continua falando com Somin algo desinteressante que eu não prestei atenção o suficiente para saber o que era,  cruzo meus braços e apoio os mesmos na mesa,  apoio minha cabeça nos antebraços e fico nessa posição até que o sinal bate e nós nos levantamos para voltar às salas após uma hora e meia de intervalo.

— Que aula você tem agora?– Jin pergunta.

— Biologia, e você? – Pergunto pegando os livros em meu armário .

— Também.– Fala fechando seu armário.

— Sala 56? – Pergunto empolgado .

— SIM! – Ele grita – Não acredito que vou ter duas aulas com você! – Diz sorridente.

— Vamos logo,  não quero chegar atrasado de novo. – Falo entre risos.

As duas últimas aulas foram resumidas em Jin fazendo palhaçadas e eu rindo das mesmas,  não vi Jackson nem Yugyeom depois daquela aula.

— Tchau Mark, foi um prazer conheçer você! – Jin diz enquanto saíamos da escola.

— Tchau Jin,  foi um prazer conhecer você também! – Falo acenando.

— É JINYOUNG! – Ele grita e eu dou risada.

~ X ~

Enquanto andava pelas ruas frias e vazias, o vento vindo do Norte batia em meu rosto me fazendo apressar o passo, acendo a tela do meu celular e vejo as horas, exatamente 18:30 da noite,  ao passar por um beco escuro ouço um choro baixo e ao olhar em direção á entrada do beco vejo algo se mexer dentre as caixas de papelão jogadas e aos sacos de lixo que exalavam um mau cheiro quase que insuportável,  acendo a lanterna do meu celular apontando para o local e vejo algo de partir o coração, um pequeno cãozinho branco tentando achar algo para comer em meio a toda aquela sujeira,  ele está magro, fraco e tremendo (provavelmente de frio),  suas pequenas presas lutam para rasgar o plástico de uma embalagem velha de salgadinho,  suas costelas á mostra e seu pelo embaraçado e imundo indicam que faz muito tempo que ele está vivendo dessa forma.  Ele para e me encara com seus olhos grandes e negros,  o sofrimento era visível em seu olhar.  Precisa ser muito desumano para fazer isso com outro ser vivo,  mas precisa ser muito mais para vê-lo nessa situação e simplesmente ignorar. Me aproximo dele e ele recua assustado.

— Ei amiguinho,  não tenha medo,  eu vou te ajudar. – Falo com voz suave e ele vem lentamente em minha direção,  me abaixo e afago suas orelhinhas,  ele se aproxima ainda mais para sentir melhor meus toques. O pego no colo e md levanto deixando aquele beco junto com meu novo amigo,  o mesmo se ajeita em meus braços e adormece tranquilamente.

Já estava caminhando a algum tempo e a todo momento eu sentia como se algo estivesse me observando,  me viro na tentativa de ver alguma coisa mas a escuridão e a neblina impossibilitam uma boa visibilidade.

~ X ~

Chego na frente da minha casa pensando em como eu ia explicar para meus pais eu ter voltado com um cachorro para casa,  abro a porta e fico meio confuso,  todas as luzes estão apagadas e o silêncio reina na casa inteira,  acendo a luz da sala e vou em direção à cozinha arranjar algo para o meu pequeno comer,  o coloco no chão e vou até a geladeira,  havia um bilhete na porta da mesma, nele estava escrito:

" Aconteceram alguns problemas na empresa e eu e seu pai fizemos uma viagem de emergência para a Flórida,  sua tia veio conosco e sua irmã ficará na casa de uma amiga, as chaves do carro estão dentro da gaveta do móvel da sala, voltaremos daqui à três semanas,  espero que seja capaz de se cuidar durante esse período de tempo.

                                    Ass: Sra. Tuan"

Uma viagem? Isso significa que eu irdi ter três semanas para fazer o que eu quiser?  Interessante...

Amasso o bilhete e deixo o mesmo em cima do balcão,  abro a porta da geladeira e procuro algo que os pequenos e frágeis dentes do cachorrinho consigam mastigar,  acho uma coxa de frango bem grande e dou para o mesmo que estava sentado em um cantinho me olhando e com o rabinho abanando.

Tão fofo.  – Murmuro ao vê-lo comendo a enorme coxa de frango.

Meus pensamentos ainda estavam focados no que eu iria fazer nessas três semanas sozinho.

Cap maiorzinho pra recompensar o tempo q eu fiquei sem postar

(〓 ̄(∵エ∵) ̄〓)Vomitando arco-íris aqui por cousa desse cachorro (*♡∀♡)	/

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Vomitando arco-íris aqui por cousa desse cachorro (*♡∀♡) /

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The Bad Boy <Markson>Onde histórias criam vida. Descubra agora