Patrão

004

- Se acostumar oque o malandro - Disse imitando sua voz.

- I Qual foi maluca , virou papagaio agora Tio - Disse fechando a cara.

- Depois reclama que eu te chamo de fofo - Disse virando de frente pra ele.

- Fofo o caralho na hora que tu senta - Disse depois que eu sai andando.

- Se fuder - Mandei o dedo do meio e sai de lá correndo sabendo que o mesmo viria atrás de mim.

Desci correndo , e passei pela cozinha me jogando com tudo no sofá ao lado do menino , que é meio irmão do pesadelo , que se assustou.

- Qual foi maluca ? - Disse guardando o celular.

- Nada não... - Quando ia falar mais ouço um grito.

- Tu me paga , doidinha - Arregalei os olhos e sibilei um fudeu para o doido que estava ao meu lado.

- Oque que ele tá gritando ? - Paulo diz.

- Vem aqui - disse assim que eu levantei - a mais tu não foge não !

- Mas eu nem fiz nada - Me fiz de santa e ele entrelaçou os braços na minha cintura me levantando - ai pesadelo

- Vai mostrar o dedo pra mim ? - Perguntou.

- Vou o dedo é meu - Disse quando ele me jogou no sofá

- Então é assim - Disse e sentou em cima de mim.

- Ai meu Deus ! - Disse e a mãe dele e o meus tios apareceram na sala - Socorro , obeso me matando ! - Fiz graça já que nem estava machucando.

.- Obeso não Tio ! Porra eu sou gostoso - Diz passando a mão na barriga de um jeito nada sensual.

- Falhou hein - Falei tentando o empurrava sem sucesso.

- No que ? - Falou fazendo o desentendido.

- Em ser sensual - Eu disse me mexendo em baixo dele.

- Foder - Disse bravinho enquanto levantava.

Tive uma crise de riso , enquanto sentava que olhei envolta estavam todos rindo , menos ele que estava sério de braços cruzados.

*****

1 semana depois
(Isabela)

Faz uma semana que não vejo e nem falo com pesadelo nunca fui de sair de casa , sempre gostei de ficar no meu mundinho com meus livros , ir na igreja de quinta ou domingo e agora que moro com meus Tios nada mudou , tirando meu endereço claro.

- Bel , vamos lá na minha comadre quer ir ? - Diz meu Tio Paulo.

- Não sei não - Falei.

- Vamos minha linda - Disse minha tia da porta.

- Tabom - Disse levantando e calçando meus chinelos.

Saímos de casa e subimos umas duas ruas acima indo em direção ao bar/Restaurante da dona Maria , onde pesadelo e o menino no qual não sei o nome , melhor dizendo não fiz questão de gravar ele em minha mente.