Cap 14 - I'm his girlfriend

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Oi oi oi, minhas pupunhas, tudo bem?
Eu, particularmente, não gostei muito desse capítulo, mas ele também é fundamental para o decorrer da história, então, eis aqui.
Me desculpem pela demora. Estou na casa do meu irmão e aqui é meio complicado de arranjar tempo pra escrever. Espero que curtam esse capítulo ❤

Tradução do título: Eu sou a namorada dele.

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Depois que Clary saiu de casa e finalmente paramos de falar sobre o lugar que o Shawn estava indo para a próxima turnê e o quanto ele estava lindo a cada dia que passava, fui pro quarto e passei a tarde inteira estudando. Precisava aprender o máximo de coisas possíveis pra quando chegasse perto da prova não ficasse tão pesado para a minha mente lerda.

Enquanto estudava, também fiquei de olho em meu celular, esperando uma ligação ou mensagem de meu pai, porém, nada foi notificado. Seria uma filha desalmada se dissesse que não estava preocupada com meu pai. Até porque ele era a única coisa que sobrou da minha família. Claro que eu tinha tios, tias e avós, mas eles moravam muito longe para eu poder considerar como alguém pra contar caso meu pai… sabe… fosse pra famosa “dessa pra melhor”.

Quando a noite caiu, olhei impaciente para o relógio do quarto, balançando a caneta com os dedos e esperando dar o horário do meu pai chegar. Tinha tentado ligar pra ele, mas em nenhuma das ligações ele atendeu. Eu realmente queria que nada de ruim ou trágico tivesse acontecido com ele.

Desci quase correndo as escadas quando escutei o estalo da porta, vendo meu pai entrar com a maior cara de inocente do mundo. Seria errado socar o pai? Eu seria presa por isso?

— Por que não atendeu minhas ligações? — Disparei logo, cruzando os braços e parando na base da escada com uma expressão irritada. — Por que não me mandou mensagem? O senhor foi no médico? O que ele disse? Eu estou afim, mas muito afim mesmo de apertar sua garganta por ter me deixado preocupada a tarde inteira!

— Hey hey, garotinha, eu ainda sou seu pai e você me deve respeito. — Sério, pai, sério?

— E o senhor me deve explicações! É errado eu ficar preocupada com o senhor agora? — Ri sarcástica, vendo-o balançar a cabeça e rir. — Pai, isso não tem graça! — Falei, indignada.

— Desculpe, filha. — Sussurrou entre uma breve risada. — Eu fui no médico e não é nada demais. Eu disse pra você que não era nada demais. Eu estou bem. — Ele encolheu os ombros e pareceu que um imenso peso saiu dos meus ombros, me fazendo soltar o ar que eu nem lembrava que estava prendendo. — Eu estou bem. — Ele repetiu, se aproximando de mim e me abraçando, então, depositando um beijo na minha testa. — Desculpe por não ter ligado nem nada, eu estava muito ocupado com algumas coisas da empresa.

Assenti levemente e sorri fraco ao ver que ele tinha uma sacola em uma das mãos. Logo meu sorriso se alargou ao notar que eram rosquinhas de chocolate e capuccino. Soltei um gritinho e dei pequenos pulinhos, causando a risada de meu pai.

— Eu amo o senhor! — Gritei, puxando a sacola das mãos dele e abraçando as rosquinhas. — Nunca quis apertar sua garganta! — Exclamei novamente, vendo-o revirar os olhos. — Obrigada! — Depositei um beijo na bochecha dele e corri escadas acima até meu quarto para estudar, já que agora, tudo estava em ordem. Ou pelo menos era o que eu achava.

~*~

No dia seguinte acordei cedo. Iria dar uma passada na biblioteca para pegar alguns livros de história, já que na noite passada, notei que não tinha muitos livros dessa gênero.

Apareci na cozinha arrumada e cheirosa por volta das 08:00AM. Engraçado, né, Sherry, em dia de aula você não tem essa alegria pra acordar cedo, mas só porque é férias a bonita só falta acordar com os passarinhos. Pois é, é a vida.

We Are Real - Shawn MendesOnde histórias criam vida. Descubra agora