We Are Real - Shawn Mendes

Cap 15 - I Need U

Oooi oi, eis me aqui mais uma vez, minha pupunhas! Como vocês estão? Preparem o colete de vocês porque esse capítulo está um drama só e uma amorzinho ao mesmo tempo <3 Espero que gostem.

Tradução do capítulo: Eu preciso de você.

Ps: Ouçam I Need U do BTS, é maravilhoso

Ps2: Ela é Army ela ❤😂

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Por alguns instantes, eu fiquei olhando para aquela mulher parada na minha frente, tentando decifrar a expressão que ela tinha em seu rosto. Cada pedacinho do meu corpo parecia tentar assimilar o que ela tinha acabado de insinuar. Namorada do meu pai? Quantas cervejas essa mulher bebeu?

- Namorada do meu pai? - Perguntei, soltando uma risada nasal em seguida. - Você está enganada. Meu pai não tem namorada, moça.

Mesmo que eu tivesse proferido aquelas palavras em voz alta, uma parte de mim - como sempre - começou a acreditar que ela realmente era algo para meu pai. Como ela tinha conseguido ligar para mim pelo celular do meu pai sem ter nada a ver com ele? E como ela conseguiu entrar no hospital sendo que só podia entrar pessoas da família em quartos particulares?

- Ah, acho que ele não disse nada sobre mim a você. - Ela fez uma careta confusa, balançando a cabeça e me olhando. - Confesso que imaginei o nosso encontro muito melhor que isso. - Disse, gesticulando com as mãos, em uma tentativa falha de quebrar o clima pesado que tinha se estabelecido no lugar. - Como você já sabe, meu nome é Jéssica. Sou a namorada do seu pai.

- Você pode parar de repetir isso? Está me irritando. - Pedi, franzindo o cenho e passando uma das mãos no rosto. Endireitei a postura e apontei na direção da porta. - Vou chamar uma enfermeira para te levar de volta na recepção. Isso é tudo um grande mal entendido e...

- Sherry, não seja boba. - Ela me interrompeu. Escuta aqui, moça, quem você pensa que é para me interromper? - Como acha que eu entrei aqui?

- Não sei, por isso vou chamar a enfermeira. - Caminhei até a porta, porém, ela me impediu de continuar, colocando um dos braços em frente do meu corpo.

- Você vai perder seu tempo. - Ela me olhou, compreensiva e direta. - Eu estou falando sério. Sou a namorada do seu pai. Trabalho com ele e a enfermeira me deixou vir aqui porque eu que o trouxe ao hospital.

Bufei e passei a mão no rosto mais uma vez. Minha cabeça doía e meu peito se apertava com aquelas informações.

Namorada do meu pai.

Meu pai tem uma namorada.

E ele nunca me disse nada.

- Como assim? - Arqueei uma sobrancelha, ainda teimando comigo mesma de que aquilo era um mal entendido. - Por que você veio com essas malas? - Desviei bruscamente do assunto, olhando para o objeto ao lado da mulher.

- Quando seu pai acordar, vamos te explicar tudo. Ele vai te explicar tudo. - "Vamos". Ela já estava usando o termo de nós. Casal. - Vou ficar com o seu pai. Ele não pode passar a noite sozinho.

Uma risada alta e aguda saiu dos meus lábios, fazendo a mulher arquear uma das sobrancelhas na minha direção com um olhar confuso.

- Você? Passar a noite com o meu pai? - Perguntei, incrédula e ainda deixando pequenas risadas passarem pela minha boca. - Eu sou a filha dele, Jéssica. - Disse, simples e parando de rir. - Não você.

A porta do quarto se abriu novamente e a mesma médica que me atendeu entrou, nos olhando com o cenho franzido.

- Está tudo bem aqui? - Ela perguntou, segurando sua prancheta em mãos e alternando o olhar entre nós duas.