We Are Real - Shawn Mendes

Cap 21 - Confusion Pt.2

Olá, minhas pupunhas, como vocês estão? Aqui está mais um capítulo fofinho e quentinho pra vocês. Tenho alguns comentários nas notas finais então espero que leiam e gostem (e não sejam mente poluídas, por favor kkkkkkk)

Boa leitura!

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A noite com o Mendes foi incrível. E não é uma hipérbole ou um exagero, é uma verdade. Ele foi super atencioso e carinhoso durante todo o jantar, fez brincadeiras, riu e até derrubou o suco que ele tinha pedido enquanto gesticulava para contar alguma história que eu não lembro muito bem pelo fato de estar ocupada demais rindo — e fazendo outras coisas — do desastre em pessoa que ele era.

Não sei ao certo o que sentia em relação à verdade que ele tinha me dito, mas esperava que aos poucos meu coração o perdoasse. Mas perdoasse de verdade, não apenas esquecesse e fingisse que estava perdoado, porque eu ainda estava machucada, e talvez demorasse para ser curada.

Estávamos saindo do restaurante naquele momento, e notei minimamente o canadense olhando para os lados antes de focar novamente em mim.

— Você está bem? — Perguntei, olhando na direção que ele tinha mantido o foco por alguns segundos, mas não encontrando nada demais.

— Sim. — Ele sorriu e passou uma das mãos no cabelo antes de prosseguir. — Posso te levar em casa?

Uou, por essa eu não esperava, Mendes. Ou talvez esperasse.

— Ah, não precisa se incomodar. Eu pego um táxi por aqui mesmo. — Respondi rápido, sentindo minhas bochechas ficarem levemente coradas, e as de Shawn, também.

— Deixa de ser boba, anda, vamos logo. Isso é muito clichê, mas não vai ser incômodo nenhum te levar em casa. — Ele arqueou uma das sobrancelhas em minha direção, soltando uma risada nasal e apontando para um carro preto estacionado a uns metros de nós. — Por favor, vai… — Uma expressão fofa tomou o rosto dele, me fazendo rir fraco antes de assentir. Isso é suborno, Shawn. Eu vou te meter o processo.

Caminhamos juntos até o carro e adentramos o automóvel. Ele era lindamente confortável e ficou melhor ainda quando Shawn ligou o motor e o aparelho de som soou alto tocando Mercy.

— Ah, meu Deus. — Olhei para o Shawn com a boca um pouco entreaberta de surpresa e curiosidade pelas minhas suspeitas. — Shawn Mendes, me diz que essa música está tocando na rádio e não porque você escolheu.

Ele riu e apontou para o porta luvas para que eu o abrisse e assim o fiz. Uma risada ecoou pelo carro, se misturando com a música assim que vi a capa de um CD escrito “Illuminate” guardado ali.

— Você tem que ter muito amor próprio pra ficar andando de carro e escutando suas próprias músicas, não acha? — Sorri de canto e me encostei no banco, olhando para o canadense que estava focado nas ruas de Nova York.

— Um pouco. — Ele encolheu os ombros com um leve sorriso em seu rosto. — É, talvez tenha que ter muito. — Ele se rendeu assim que notou minha cara de deboche e meus braços cruzados. — Mas, qual é, essa música é muito boa. Já disse que amo ela?

— Já, já disse sim em algumas entrevistas, mas depois você mudava para Three Empty Words na outra, e depois para Treat You Better. — Brinquei, fazendo-o rir. — Você é uma das pessoas mais bipolarmente indecisas dessa face da terra

— Ah, não exagere, Sherry. — Tentou se defender, fazendo-me olhá-lo novamente com cara de deboche.

— Qual é, Mendes, você é sim, admita! Muda de lugar preferido, público preferido e música preferida mais do que eu de roupa. — Ri baixo ao lembrar quantas vezes já tinha discutido sobre a indecisão dele com Clary. Ao vivo as coisas são mais diferentes do que eu imaginava. E divertidas.