We Are Real - Shawn Mendes

Cap 28 - Christmas Day

Então... Se vocês adivinharem quem é que conseguiu o milagre de conseguir colocar tudo que queria no papel em menos de três dias, vocês ganham um prêmio!

Primeiramente, olá, meus amores.

Segundamente, já comeram? Se hidrataram? Estão bem?

Terceiramente, perdoem se esse capítulo tiver algum erro. Espero que não tenha, mas se tiver, perdões.

Quartamente, precisa de tradução o nome do capítulo? Kkkkkk

Quintamente, tenham uma ótima leitura, queridas.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

— Concentre-se, concentre-se…

Essa foi uma frase que tentei utilizar durante toda a minha prova, mas, na realidade, o que ajudou a me concentrar nas teorias físicas de Newton e nas fórmulas de cálculos de triângulos retângulos foram as músicas do Shawn. Confuso — pois grande parte das vezes eu me pegava cantarolando baixinho I Know What You Did Last Summer ou Mercy —, porém produtivo. Consegui terminar minha prova dentro do tempo e, em seguida, quando coloquei os meus pés para fora da sala e entrei no táxi, a onda de preocupação que me assolava retomou o controle do meu coração.

Shawn não havia respondido nenhuma das minhas mensagens e já passava das 7PM. Talvez fosse um pouco equivocado e desesperado da minha parte me preocupar com isso, porque ele é uma pessoa ocupada, mas aquilo de alguma maneira me trouxe uma sensação ruim na garganta. Alguma coisa estava errada, eu tinha quase certeza disso.

Passei grande parte da noite terminando a decoração de Natal em casa e, depois de muita insistência da minha parte, consegui fazer com que Clary fosse para a casa dela e me deixasse passar a noite na minha. Sozinha.

Não foi tão ruim, na verdade. Arrumei a bagunça que eu havia deixado pelos cantos e depois fui no mercado comprar algumas besteiras para passar a noite. Meu pai me ligou para saber como tinha sido a prova. Muito provavelmente depois das minhas respostas objetivas e monossilábicas, ele percebeu que eu não estava muito para papo e me deixou descansar. Eu o amava por entender quando eu estava bem ou mal até por telefone.

Sentei-me na beira da cama e mordi os lábios depois de me certificar que passava das 11PM e meu celular continuava com o ícone de mensagens vazio.

Não é nada sério, Sherry, fique calma.

É claro que não é nada sério. Ele apenas me fez declarar que nós estávamos nos transformando em alguma coisa mais — e que eu não me importava com isso — e em seguida, se despediu de mim na moite anterior e agora não responde minhas mensagens.

É claro que não era nada sério. Ele apenas estava ocupado.

~*~

No dia seguinte, bem cedo, me levantei, fiz minha higiene e segui para o hospital, onde, finalmente, iria buscar meu pai e levá-lo para casa. Quando cheguei no estabelecimento silencioso e incrivelmente limpo, minha amiga já se encontrava nos bancos, olhando para o aparelho celular que havia nas mãos. Ela quase pulou da cadeira quando seus olhos encontraram-se com os meus.

— Por que você não respondeu minhas mensagens, garota? — Ri pela expressão irritada que ela possuía, mas dei de ombros.

— Acordei com dor de cabeça e preferi não mexer no telefone. Se fosse importante, você teria me ligado, não? — Menti. Eu só não queria ver — e ter a certeza — que não haviam mensagens novas do Mendes na minha caixa de mensagens.

Segui até a recepção do hospital e conversei com a atendente, que liberou nossa entrada e avisou que logo logo o médico iria ao nosso encontro. — Ou era importante? — Questionei, virando minha cabeça na direção dela e franzindo o cenho.