Desde que nasci já sabia qual seria meu destino. Acho que era assim para quem nasce na realeza. Sou Lorenzo Alexander Thompson III, príncipe de Thompson e consequentemente futuro rei, mas isso só acontecerá depois que achar minha esposa e futura rai...
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Terminei de ajeitar a gravata em frente ao espelho do closet. Já sabia quem era a garota que eliminaria hoje. Não estava feliz com isso, óbvio, mas era necessário. Pelo menos estavam no final e logo tudo isso terminaria.
Voltei ao quarto e peguei meu blazer de sobre a cama. Sai do quarto e desci ao salão principal. Meus pais estavam sentados em um dos sofás e conversavam baixo.
— Querido. — Minha mãe sorriu gentilmente.
Andei até ela e beijei sua testa. Sentei na poltrona perto e suspirei baixo.
— Nem tivemos tempo de conversar sobre sua viagem pai. — Comentei olhando-o.
— Não tem muito que se dizer. — Deu de ombros — Conversei com meu amigo... Foi difícil, mas expliquei tudo que aconteceu. — Suspirou alto e negou com a cabeça — Ele disse que já fazia um tempo que Nolan estava estranho, que tentou saber o que era, mas com os problemas diários da província acabou sendo relapso.
— Isso não justifica nada e nem o coloca como culpado do que o filho fez. — Justifiquei e ele assentiu concordando.
— Bom, por fim nós nos entendemos. Meu amigo está de casamento marcado com uma senhora, está apaixonado, e espero que isso o ajude a superar a morte do filho. — Confessou suspirando alto — Sabemos como é difícil a vida sozinho e sem amor.
Assenti concordando enquanto pensava naquilo. Ser sozinho já era bem complicado, mas viver sem amor devia ser ainda pior.
— E você filho? Já sabe as duas garotas de hoje? — Minha mãe questionou interessada.
— Já sim. — Afirmei pensativo — Estive com uma delas ontem e outra já tinha em mente há um tempo Não que sejam garotas ruins, mas... — Dei de ombros.
— Mas você não pode desobedecer o coração. — Concluiu sorrindo gentilmente.
Sabia que minha mãe entendia tudo isso que estava passando. Já tinha a decisão tomada e saber que ela me apoiava tranquilizava ainda mais meu coração.
— Bom, está na hora. — Meu pai avisou enquanto levantava.
Ele estendeu a mão e minha mãe a aceitou, sorrindo. Levantei também e juntos nós seguimos até a porta do palácio, onde dois guardas nos esperavam. Eles fizeram nossa segurança até o ginásio e se despediram com uma reverência.
Ficamos na sala reservada enquanto Verônica fazia a introdução da cerimônia e chamava as garotas ao palco. Meu coração falhou uma batida quando Mabel apareceu e caminhou com calma até seu lugar.
Ela usava um vestido vermelho tomara que caia que moldava seu corpo perfeitamente. Tinha uma fenda, nada exagerado, mas extremamente sexy, que se abria conforme andava. Senti a palma da minha mão coçar em ansiedade por tocar a pele macia da sua perna.
Depois Verônica nos chamou e foi difícil me concentrar em não babar em Mabel, mas com muito custo caminhei ao meu lugar e sentei ao lado dos meus pais.