Capítulo 27

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Nós caminhávamos com calma pela trilha, passando por entre as árvores

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Nós caminhávamos com calma pela trilha, passando por entre as árvores. Queria fazer uma surpresa a Mabel, então pedi a duas criadas que preparassem o chalé que tínhamos ganhado enquanto ela estava distraída conversando animadamente com as amigas. Lucia, sua criada, ficou encarregada de levar algumas coisas pessoais ao chalé para que pudéssemos passar a noite o mais confortável possível.

— Sabe que sou curiosa, não é? — Comentou.

— Sei, — Concordei sorrindo de canto — Mas você pode ajudar e me deixar fazer isso como planejei? — Pedi calmamente.

Mabel suspirou baixo e parou de andar. Nos encaramos por alguns segundos até ela assentir concordando e beijar meus lábios rapidamente.

Voltamos a andar pela trilha e conforme nos aproximávamos do chalé a expectativa crescia dentro de mim. Não só pelo que Mabel acharia, mas também por ser nossa primeira noite juntos de verdade. Queria que fosse o mais especial e inesquecível e que Mabel se lembrasse da noite de hoje para sempre.

Uns cinco minutos depois nós finalmente chegamos. Vi a grama verde e o lago a nossa frente. Havia uma pequena cachoeira de onde a água vertia e formava um riacho, que cortava a clareira e passava na frente do chalé, dando a volta nele.

Já tinha estado ali muitas vezes. Quando era pequeno meus pais costumavam tirar um dia da semana para irmos até o chalé. Passávamos o dia na beira do lago, fazíamos piqueniques e a noite ficávamos em frente à lareira, onde meu pai nos contava histórias. Era um 'dia só nosso', como minha mãe costumava intitular.

Paramos e notei que Mabel observava o chalé. Toda a frente era feita de vidro e como já era noite as luzes estavam acessas, fazendo com que se sobressaísse em toda a paisagem.

— Nossa! — Bel sussurrou admirada.

— Vamos. — Incentivei a puxando para que continuássemos andando.

Seguimos pela grama e paramos em frente ao chalé. Antes que Mabel subisse o degrau da entrada eu a peguei no colo, fazendo com que soltasse um pequeno grito de surpresa.

— Tenho que carregar a noiva, é tradição. — Expliquei sorrindo.

Então ainda com Mabel nos braços passei pela porta de entrada. Estávamos agora na sala, onde havia uma lareira e um confortável sofá na frente. No chão um tapete e algumas almofadas. No outro lado ficava a cozinha e mais à frente a escada de madeira que levava ao segundo andar.

Segui até a escada e comecei a subir com calma. Mabel ainda estava usando seu vestido de noiva, mesmo que a cauda tivesse sido reduzida. Parei em frente à porta de madeira escura do nosso quarto e com cuidado coloquei Mabel de pé. Segurei sua cintura e a virei de frente para mim.

— Você está tão linda. — Sussurrei afagando sua bochecha.

Encarei seus olhos que brilhavam mais do que o normal. Senti uma pontada gelada no estomago, pois sabia que tinha chegado o nosso momento. Apertei um pouco mais sua cintura e a puxei para perto. Me inclinei e beijei seus lábios demoradamente. Em seguida virei Mabel para a porta e a abri revelando o quarto que havia sido preparado para nós.

Príncipe : Um destino - Uma escolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora