Desde que nasci já sabia qual seria meu destino. Acho que era assim para quem nasce na realeza. Sou Lorenzo Alexander Thompson III, príncipe de Thompson e consequentemente futuro rei, mas isso só acontecerá depois que achar minha esposa e futura rai...
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Sentia o perfume suave de lavanda que vinha de Mabel. Ela estava em meus braços e nós dançávamos nos embalando ao som da música calma que tocava. Já havia dançado com várias das garotas, mas agora estava com ela. Finalmente.
Suspirei a puxando para mais perto, fazendo com que Mabel apoiasse o queixo em meu ombro. Aproveitei para discretamente roçar o nariz em seu pescoço, inspirando mais de seu cheiro gostoso e vendo sua pele se arrepiar.
— Já disse que você está maravilhosa? — Sussurrei.
— Acho que não com essas palavras. — Comentou me fazendo sorrir.
— Então me desculpe. — Me distanciei um pouco para encarar seus olhos — Você está maravilhosa Mabel. — Elogiei com certa intensidade na voz.
Era a mais pura verdade, Mabel estava maravilhosa. Ela era linda sempre, mas hoje estava excepcionalmente de tirar o fôlego.
— Você também está... Lindo. — Voltou a apoiar o queixo em meu ombro.
Continuamos nos movendo em silêncio. Apenas o som das nossas respirações e corações batendo em sincronia.
— Então, já escolheu? — Perguntou baixo.
— Acho que sim. — Confessei suspirando, entendendo que ela se referia as duas eliminadas.
— Hm. — Murmurou.
— Não pense sobre isso, você sabe que não corre risco nenhum. — A tranquilizei.
Mabel era minha última opção de eliminação, isso estava mais do que claro.
— Você me deixa confusa quando fala assim. – Confessou.
— Confusa por quê? — Questionei a olhando.
— É que... — Começou a falar, mas parou abruptamente.
Segui seu olhar e franzi a testa. Parei de nos embalar ao ver dois guardas falando com meus pais. Isso não seria estranho, não se não tivesse percebido o olhar assustado de minha mãe.
— Aconteceu algo. — Mabel comentou assim que os guardas saíram novamente a passos rápidos.
Logo após isso, discretamente cortinas grossas desceram tampando as enormes janelas do salão, impossibilitando assim a visão do jardim e qualquer coisa do lado de fora. Em seguida as enormes portas do salão foram fechadas prendendo todos ali dentro. Sabia que eram procedimentos de segurança, mas contra o que?
— Vou ver o que é. — Avisei beijando sua testa e indo em direção aos meus pais.
Caminhei com passos rápidos até eles. Meu pai se levantava e suspirou assim que me viu, já minha mãe torcia as mãos nervosamente no colo.
— O que está havendo? — Perguntei.
— Estamos sendo atacados. — Sussurrou olhando discretamente em volta, mas ninguém nos ouvia.