O senhor do tempo e a luz da galáxia

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O céu estava estrelado e sem lua, podia-se ver inúmeras constelações pulsando sua luz longínqua em direção ao infinito, em uma floresta fria de um planeta chamado Terra, um andarilho bem vestido observava.
Um vento gélido soprou, as copas das árvores soltaram um chiado, nada mais se ouvia, com os últimos acontecimentos ninguém se aventurava na floresta, nem de dia nem à noite, mas isso não incomodava Gai.
Observou por um longo tempo os pontos luminosos, espalhados como açúcar salpicado no céu escuro, tentou esquecer a saudade concentrou-se na investigação, o vento gelava seu rosto, por outro instante desejou estar aquecido, longe daquilo tudo, como uma pessoa normal.
Parecia que não encontraria nada naquela noite, a floresta não estava no breu total, alguma luminosidade da cidade ao longe, abaixo na colina chegava até onde ele estava, olhou a hora no relógio de pulso, 20:15 hs.
-Vou investigar mais quinze minutos. ... ! Pensou
Caminhou mais um pouco, algo mudou, Gai sentiu.
O vento gelido parou, o movimento das folhas nas árvores parou, o sons da floresta ficaram mudos e uma sensação de sufocamento foi tomando conta dele, o ar estava aquecendo.
Olhou no relógio, 20:15 hs, o tempo parou.
Um rangido de madeira, galhos partindo foram ouvidos, Gai observava, não sentia medo muito menos um ponto de preocupação.
As árvores moveram-se e a floresta precipitou sobre o rapaz.
Num brilho nostalgico uma luz emanou de Gai, brilhou tão intensamente que queimou as folhas fazendo a madeira viva recuar.
-Hahahaha logo percebi que você não era um rapaz comum! -Disse uma voz ecoando pelos ares.

Gai tentando identificar a origem grita num tom desafiador.
-Apareça! Mostre quem é você!
Atrás de uma árvore um homem apareceu, ,vestindo um terno preto e com um cigarro entre os lábios aproxima-se de Gai.
-Aaahhh a terra é um lugar lindo não acha? E esses cigarros? São maravilhosos, não temos nada assim pela galáxia.
Gai sentindo toda a agressividade do homem mantêm cautela embora aparentemente ele não expressasse isso.
-Quem é você afinal? O que quer nesse planeta pacífico? Pergunta Gai.
-Pacífico? Olhe garoto, esse lugar é tudo , menos pacífico, é um planeta onde os nativos fazem guerra contra si mesmo. ....
-E o que faz aqui então?
-Apesar dos anfitriões serem primitivos, eles tem ótimas coisas por aqui.
-Você não veio aqui atrás das coisas produzidas pelos humanos.
-Não, não vim, mas não significa que não posso aproveita-las.Sabe garoto, sei que está me seguindo, mas você não pode fazer nada contra mim.
-Talvez não, mas farei o possível e vou deter seus planos.
-Deter? Hahahaha, eu só estou em busca de conhecimento! -Riu sadicamente.
-Você quer o receptáculo. ...
-Você é esperto garoto..
-Isso é uma lenda.... muito se foi perdido por causa dela....
O homem olhou para Gai e deu uma tragada no cigarro, olhou para as estrelas e disse:
-Inclusive seu planeta....
Gai explodiu em furia e partiu para cima do homem e uma luta violenta e poderosa tem início, Gai ataca impiedosamente mas o homem de terno apenas se defende.
Clarões de luz, ondas de choque no ar e danos na floresta são feitos

Sophia penteava o cabelo de Maya-Chan, estava de um modo feliz por ter uma irmã mais nova, mesmo não sabendo de onde a garota de fita azul no cabelo tinha vindo, se tinha país ou irmãos, a dúvida, as perguntas eram gritantes em sua mente estão finalmente perguntou:
-Maya?
-Sim?
-Pode me contar um pouco sobre você? De onde veio? Como conhece o Gai?
Por um breve instante Maya ficou calada mas aos poucos as palavras foram fluindo.
-Eu.... eu sou órfã, meus pais faleceram, minha família, todos....
Sophia ficou sem reação, não sabia o que dizer e Maya continuou:
-Eu vim a essa cidade atrás de um homem. ...
-Parente seu?
-Não, o assassino da minha família.
Sophia começou a perceber que por trás de tanta fofura existia uma vingança.
-Como você conhece o Gai?
-Viemos do mesmo lugar. ...
-De onde?
-É um lugar muito distante, muito longe....

Um clarão brilhou ao longe na floresta e um leve tremor foi sentido.
Sophia abriu a janela pra ver e mais clarões foram vistos.
-O que está acontecendo lá? - Perguntou.
E Maya-Chan olhando um tanto aflita deixa escapar um nome:
-Gai.......

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