No dia seguinte, foi exatamente o dia em que me toquei do estava fazendo.Eu estava dando trabalho ao Jimin.
Foi nesse mesmo dia que eu decidi ir procurar um apartamento, e falhei miseravelmente na missão.
Voltei pra o apartamento do Jimin e não encontrei o mesmo.
Era cedo, ele devia ter ido trabalhar.
Decidi ligar para a clínica onde minha mãe estava, precisava ir buscá-la hoje.
Vou a procura do meu celular, havia o deixado aqui quando saí.
Olho no sofá, na estante de livros, procuro sobre a mesinha da sala e nada.
Quando finalmente o encontro na mesa da cozinha, percebo que o mesmo esta cheio de ligações perdidas.
Rolo a lista de chamadas no registro do celular e vejo que várias das chamadas perdidas são da clínica, as outras eram da Eunmi, e sinceramente, eu ja estou cansado dela.
- Droga. - resmungo e retorno a ligação para a clínica.
- Clínica Kim JongMin. Boa tarde. - a provável secretária atende.
- Boa tarde, eu gostaria de saber quando eu poderei pegar a paciente Jeon Somin.
- Desculpe Senhor, mas a paciente Jeon Somin já foi levada para casa. - ela me fala.
- Como assim? Que casa? Quem autorizou? - digo sentindo meu coração bater mais forte.
- A Senhorita Choi Eunmi, veio buscá-la mais cedo.
- Ai meu Deus! Você deve estar de brincadeira com a minha cara. - digo passando a mão violentamente por meus fios.
- Algo de errado Senhor? Nós permitimos que a levassem por que nos registros também há o nome da Senhorita Choi.
- Sim, eu entendo. Obrigado. Passar bem. - digo e desligo antes que a mesma responda.
- Filha de um mãe miserável.- xingo e pego a chave do carro, precisa ir buscar minha mãe.
Saio do apartamento o trancando e pondo a chave embaixo do tapete. O tal "esconderijo" que o Jimin havia encontrado pra por a chave reserva do apartamento.
Vou apressado em direção ao elevador e não sei ao certo quantas vezes apertei o botão do mesmo. Mas creio que tenha sido muitas.
Assim que este chega eu solto a respiração e logo a prendo novamente. Mania que havia criado ao longo dos tempos.
Preciso encontrar minha mãe, não sei o que a louca da Eunmi pretende, mas eu também não quero saber.
Saio do prédio quase que correndo, entrando em meu carro que estava estacionado em frente ao mesmo. Entro nele e acelero em direção a minha antiga casa.
As duas estavam cheias, o que dificultava a minha locomoção até minha casa. Lembro-me vagamente dos apartamentos que vi hoje. Não havia gostado de nenhum.
Pode parecer frescura, mas não é.
O mundo anda realmente perigoso, a regiões de Seul em que não podemos confiar. E agora eu tenho minha mãe.Ela troca de personalidade facilmente, e muitas das vezes acaba se expondo ao perigo.
Vários desses apartamentos ficavam em lugares perigosos ou extremamente isolados. Não podia aceitar.
Assim que chego em frente ao meu antigo lar. Se é que posso chamá-lo assim.
Ando apressadamente em direção a porta. Aperto a campanhia várias vezes e finalmente sou atendido.
- Sr. Jeon, que bom que chegou. - a moça que cuidava no Jardim da casa uma vez na semana, fala ofegante.
- Minha mãe. Ela está aí? - pergunto entrando na casa.
- Se sua mãe for aquela ali, sim. Ela estava tendo uma crise agorinha, eu não sabia o que fazer, então dei calmante. - ela me fala, esperando por alguma resposta.
Olho em direção ao sofá e vejo minha mãe deitada de lado, com um travesseiro protegendo sua cabeça.
Chego mais perto dela e deslizo suavemente os dedos por seus cabelos negros e agora longos.
- Tem quanto tempo que ela está dormindo? - pergunto olhando novamente para a moça.
- Uns 20 minutos. A Senhorita Choi, trouxe ela e me pediu para vigia-la.
- Ok. Eu vou levá-la. Se a Eunmi perguntar sobre ela, fala que eu vim.
- Ok Sr.Jeon. - ela diz e sai da sala.
Pego minha mãe delicadamente no colo. Ela estava tão magra.
Minha mãe é aquele exemplo de mulher bonita. Depois da morte de meu pai, muitos homens iam até nossa porta afim de chamá-la para sair.
Mas infelizmente, nenhum deles a conquistou.
O coração de minha mãe era do meu pai. E quando ele se foi, metade dela partiu também.
Esse foi o momento traumático pelo qual minha mãe passou, e foi assim que a mente dela se partiu.
Na época era estranho e assustador pra mim. As crises eram mais frequentes e ela precisava de tratamento.
Foi quando eu conheci a Eunmi. E por mais que na época eu só sabia sorrir e agradecê-la, hoje eu gostaria de nunca a tê-la encontrado.
Coloquei minha mãe sobre o assento macio do banco de trás do carro e rezei para que a mesma não acordasse durante a viagem.
Saio devagar com o carro e logo estou na avenida em meio a tantos carros.
O horário de almoço de aproximava e era normal o trânsito estar congestionado daquela forma.
Dei uma olha na mulher atrás de mim pelo retrovisor, e talvez pela primeira vez no dia meu coração havia se esquentando novamente, e de alegria.
Era tão bom tê-la de volta. Sentir seu cheiro doce.
Mas a olhando verdadeiramente, eu senti outra sensação. Medo.
Ela estava mal. O tratamento não havia funcionado. Droga.
Ainda estava andando devagar pelas ruas de Seul, quando , de longe, vejo uma árvore enorme iluminar o gramado da principal Praça da cidade.
Natal.
Sinto tantas saudades dessa data. Durante três anos eu não comemorei. A família da Eunmi não acreditava nessas coisas, então eu não poderia fazê-lo.
Mas agora eu posso. Me sinto livre de toda aquela gente. Ou quase livre.
Preciso arrumar um emprego. Preciso sair da casa do Jimin. Preciso cuidar da minha mãe e minha cabeça parece querer explodir nesse momento.
Desvio o olhar da árvore e levo minha mão esquerda até minha têmpora também esquerda e a massageio levemente. Estávamos quase chegando e eu realmente gostaria de que o Jimin não estivesse em casa. Não quero ĺhe dar trabalho e gostaria de passar la so para pegar algumas coisas.
Quando viro a esquina no prédio do Jimin, sinto uma mão sobre meu ombro.
- Jungkook? É você mesmo?
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OLAÁAA
Meu celular quebrou por isso demorei. Sorry.
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Sei que saiu parecendo merchan de youtuber, mas a vida é assim e a intenção foi essa ssksksks.
Amo vcs.
all the Love, Carol.
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Flowers And One Coffee
FanfictionJeon Jungkook: Um secretário de contabilidade, que odeia seu emprego e só o faz pois precisa de dinheiro. Park Jimin: Dono de uma cafeteria e uma floricultura, ele ama o que faz. Quem diria que uma mera tempestade os faria ser felizes juntos? #Top5...