Sinopse
A vida é feita de escolhas, nem sempre as suas são aquilo que você realmente desejar fazer.
Jade é um exemplo disso, apesar de sonhar e planejar uma vida. O destino a obriga a escolher e trilhar um caminho totalmente diferente do planejado...
promessa é divida....capitulo extra...hj vou estar escrevendo até as 2 da manhã, se deixarem mensagens lindas para alegrar minha madrugada antes de dormir posto mais 1...desafio vcs hahaahaha
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Os dias passam e mantenho a minha rotina normal, as rosas já murcharam. Guardei um botão dentro de um livro como recordação, todos os dias pego o livro e olho para o botão de rosa já seco.
Nunca mais vi o seu moço, ele disse que estava temporariamente na cidade, talvez tenha ido embora. A outra hipótese seja que ele viu que eu era muito tonta e achou melhor se afastar. Prefiro acreditar na primeira opção. Sonhar que um dia ele vai voltar, fazer uma declaração dizendo que não se esqueceu de mim; tipo aquelas coisas que só acontecem no cinema, e no final vamos ficar juntos, morando em uma casinha e teremos três filhos. Já que é para sonhar, vamos sonhar coisas boas. Porque de coisa ruim já basta a realidade. Em alguns momentos viver em sonhos é muito melhor.
— Jade! — Sinto um tapa em meu ombro.
Olho para Deby sem acreditar que me bateu.
— Ai! — Passo a mão no local do tapa. — Sua louca, por que está me batendo? Caiu e bateu a cabeça? Deby, pode parar de ficar me batendo.
— Você estava sonhando acordada. Chamei três vezes, mas ficou aí com cara de bobo alegre. Foi o único jeito para trazer para a realidade.
— Chata!
— Sou bem legal, a sua melhor amiga. — Lanço meu olhar mortal para ela. — Tudo bem, me desculpa não vou te bater mais.
— Promete — digo ainda com sangue nos olhos. — Vamos embora — a chamo caminhando de volta para casa.
Hoje Deby foi entregar currículo comigo novamente e ficou no sinal até eu vender todas as flores, depois me acompanhou até a floricultura e agora está caminhando comigo para a minha casa. Aí tem, ela quer alguma coisa tenho certeza.
— Eu prometo. — Levanta uma mão para fazer o juramento. — Nunca mais irei bater em você para te trazer de volta ao planeta terra.
— Te desculpo — digo ainda séria.
— Preciso arrumar outra forma de te trazer para a realidade, essa coisa de ficar pedindo desculpa porque fiz algo errando, mesmo sendo necessário, não é legal.
— Deby, não tinha necessidade de me bater. Coisa chata — protesto.
— Jade, você estava no mundo da lua, pensando não sei o que. Foi a única forma de te trazer para a realidade — se defende.
— Estava distraída, pensando em umas coisas importantes — tento despistar o motivo da minha distração.
— Sei! — diz desconfiada
— Então, acredite no que quiser, não ligo. — Faço bico.
— Por te amar muito, vou deixar passar, pois sei quem era a pessoa que estava ocupando seus pensamentos.
