Private Practise - Acabada

Encontro

Tânia on

Segui-o com o meu carro até ao café escolhido por ele, estacionamos e sai do carro e ele já estava à minha espera e começamo-nos a dirigir para a entrada do café e ele entrelaçou as nossas mãos não me dei ao trabalho de tentar separa-las porque sei que ele não iria permitir e para ser sincera a minha vontade de as separar não era nenhuma.

O café era calmo, e estranhamente nunca tinha ouvido falar dele, o Niall levou-nos para uma mesa um pouco mais discreta para não termos problemas com faz ou fotógrafos.

O empregado dirigiu-se a nós apontando os nossos pedidos, café para mim e para o Niall um café e um croissant.

“Tens a certeza que não vais querer mais nada” – perguntou

“Sim certeza absoluta” – respondi

“És mesmo tu que vais em tour comigo? É que eu ainda não consigo acreditar” – disse

“Sim, sou eu, não queres que vá? – Perguntou-me

“Quero, claro que quero, simplesmente não estava à espera que fosses tu. Nunca me passou pela cabeça, mas não podia estar mais feliz”- disse enquanto os nossos pedidos chegavam – “Não queres um pouco de croissant, não me importo de partilhar contigo”.

“Tu, a partilhar comida é digno de fotografia” – respondi

“Não seja por isso” – veio ao meu lado e tirou-nos uma foto juntos. – “Ficou perfeita” – disse olhando para a foto sorrindo

“Basta eu aparecer para que tudo fique perfeito”- disse

“Não consigo discordar com isso” – disse voltando para o seu lugar (não sei se disse mas eles estavam sentados frente a frente)

“Tenho sempre razão” – falei

“Deixa tirar mais uma”- pediu

“Não, uma já chega”

“Mas eu quero mais”- disse tirando mais fotos enquanto dizia piadas

“Ficaram lindas” – afirmou enquanto via as fotos – “És perfeita” – sorriu

“Eu sei, obrigada” – respondi

“Nada convencida. Mas esta mesmo linda” – disse mostrando uma das milhares de fotos que tirou.

“Por acaso, mas não me lembro de te deixar tirar fotos a mim” – sorri

“E tu com isso, já são minhas já não tens muito que reclamar”- disse encolhendo os ombros e pousando o telemóvel na mesa

Ficou um silêncio um pouco constrangedor, nenhum de nós falava simplesmente nos olhávamos e sorriamos, se há rapaz perfeito é este, ele é mesmo lindo, os seus olhos, os seus lábios

“Estas a sorrir porquê?” – Perguntou

“Não sei” - respondi

“És tão má a mentir” – disse gozando comigo

“Eu sei”- escondi a minha cara com as minhas mãos

“Isso para mim é uma vantagem” – falou

“E achas isso bonito?”

“Depende acho lindo a pessoa que neste momento esta sentada à minha frente que não me consegue mentir e o facto de isso ser vantajoso para mim”

“Boa” – respondi e observando o que estava dentro daquele estabelecimento

“Eu não queria ser o primeiro a falar sobre isto mas ambos temos um assunto pendente” – falou