Capítulo 11.

150 12 1
                                    

A culpa é como um sentimento emocional que está intimamente relacionado ao remorso e ocorre quando uma pessoa acredita ou percebe que comprometeu seus próprios padrões de conduta, ou violou os padrões morais universais e tem responsabilidade significativa por essa violação.

Mas, diferente de muitos, o que fizeram comigo não violava meus padrões de condutas ou morais universais, pois a violência andava ao meu lado, o instinto sanguinário corria em minhas veias e a maldade era como oxigênio para mim, realizava crueldade tão facilmente quanto respeitar, este é um lado tóxico para este meu eu sedento por vingança.

Culpar inteiramente o Rick Donovan por ter sido duramente fiel a estupidez e astúcia da sua até então predestinada noiva não parecia-me algo certo a ser feito, não que eu ligue para isto, mas, acreditava que todos os envolvidos em meu atentado carregavam consigo um grandes parcelas de culpabilidades.

Parcelas essas que estavam pendentes e deveriam ser pagas de toda e qualquer forma possíveis!

— Você pode agir como se aquilo fosse um pesadelo ? Estou com saudades de você, de nós. — Afirmou Rick Donovan após seu discurso de desculpas não me comover.

— Aquilo que você se refere de fato foi um tormento. E nunca existiu nós. — Refutei com sarcasmo após respirar fundo demonstrando todo o meu tédio e desinteresse naquela conversa. — E por falar em pesadelo, o seu anda bem próximo.

— Como não existimos ? — Indagou descrente. — Nós éramos felizes, mesmo não nos relacionando como eu gostaria, tínhamos uma amizade incrível. Beijos incríveis. — Ele me olhou por alguns segundos antes de mudar completamente sua expressão facial. — Quanto mais você me ameaça, mais certeza eu tenho de que você não fará nada para se vingar. Já se passaram alguns meses...

— Não, meu amor, você não entendeu. Você foi apenas um brinquedo fajuto que usei em meus dias de caos e nada mais além disso. — Desdenhei. — Você acha mesmo que eu poderia ter algo sério com você ? — Indaguei permitindo que um sorriso ladino desenhasse em meus lábios. — Descartável. A palavra que te define é essa!

— Você é má e eu gosto disso, difere palavras duras e difíceis de aceitar mas acredito que neste momento esteja blefando, negando-se a aceitar minhas sinceras desculpas. — Afirmou ele de forma confiante, fingindo não ter sido atingido pelas coisas que falei. 

— Tão cansativo... — Murmurei suspirando e revirando os olhos em seguida.

— Se está pensando que vou desistir eu sugiro que pare imediatamente. Entendo que oque fiz foi abominável porém tenho explicações. Eu amo você, nada irá mudar isso, Soojin. — Respirou fundo passando sua destra em seus cabelos, demonstrando impaciência em tentar convencer-me de que ele estava sendo verdadeiro.

— Me ama ? — Indaguei com desdém rindo divertidamente em seguida. — Não seja ridículo, Rick Donovan, você não faz o meu tipo. Contenha-se.

— Sim, eu a amo. — Confirmou ele dando um passo a frente, em minha direção e olhou diretamente em meus olhos, segurando meu braço em seguida. — Vamos recomeçar, não seja tão dura.

— Qual parte você não entendeu que não temos nada a ser retomado ? — Indaguei empurrando-o. — Mantenha-se fora do meu caminho ou as coisas vão começar a ficar difíceis para você.— Afirmei olhando firmemente em seus olhos.— Precisarei desenhar ?

Indaguei com a voz firme, entregando-lhe toda minha impaciência e ira. Ele continuou imóvel, mantendo contato visual comido e sem o mínimo interesse em sua resposta, puxei levemente o meu braço para trás, fazendo-o soltá-la  e apenas retirei-me do local rodeado de escadas que, subindo todas, deixavam-nos no telhado do prédio.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Nov 11, 2023 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Legado de Sangue (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora