Capítulo 10.

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Ser vítima das acusações de Yuna não me soou como algo novo pois isso acontecia frequentemente e a sensação de costume tomou conta de mim, já que o medo se fez ausente

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Ser vítima das acusações de Yuna não me soou como algo novo pois isso acontecia frequentemente e a sensação de costume tomou conta de mim, já que o medo se fez ausente.

Observar toda bravura e maldição dirigidas a mim fez-me ter certeza da inocência da mesma com os atos de seu marido.

Imediatamente após dizer que fiz pela Lee Haerin e ela não desconfiar, pude ter a certeza de que ela não sabia que Lee Hyeon havia cometido evasão fiscal e roubado-nos milhões, creio que com sua consciência do assunto, sua reação seria totalmente fria e diferente desta. Agiria como se ele não estivesse em perigo pois compactuava com a punição que seu progenitor direcionasse ao seu amado, aceitaria, de certa forma.

Amor é amor, negócios são fora parte. Não só Yuna concordava com isso, mas a família toda.

Com esse fardo de acusação e negação de minha irmã mais velha pude ter certeza de que Kim Daejung estava negligenciando sua primogênita de alguns assuntos, o que me fez questiona-lo sobre isso.

— Ultimamente sua irmã têm cuidado de sua mãe que não se encontra muito bem psicologicamente e isso está desgastando ela de uma certa forma.— Justificou ele.— Informá-la sobre a incompetência de seu esposo pode não ser uma boa ideia agora.

— A intenção era matá-lo ?— Indaguei.

— Não importa minha intenção, importa que ele já não será mais capaz de agir novamente contra um de nós.— Redarguiu ele.— Agora concentre-se naquilo que ainda te incomoda e resolva antes que o ano acabe, não quero que voltemos para casa com assuntos inacabados.

— Preciso do celular que está sob sua posse, caso contrário não terei como realizá-las.

— Não seja por isso, aqui está.— Afirmou ele com indiferença ao pôr um celular preto com uma capa ridiculamente cintilante dentro de uma sacola plástica, acima de sua mesa.

A mudança de assunto de meu pai chegava a ser assustadora por ele ter o dom de facilmente troca-las sem mais nem menos... Não estranhem o fato de ele ter concedido-me o objeto digital tão facilmente, na verdade ele já deveria ter me entregado pois fizemos uma troca há alguns dias atrás, ele só não tinha cumprido com sua palavra, ainda.

— Por que nunca impede que seus filhos se agridam ?

— Meus filhos não são inteiramente perfeitos, eles são errôneos, eles cometem erros e quando isso acontece, precisam ser corrigidos...

— Injusto! De cem vezes que sou corrigida, noventa delas não foi algo inexato de minha parte. — Interrompi-o.

— Você a desrespeitou, foi informal com sua irmã mais velha e ainda não fez nada que podesse ser repreendida?

Ele inquiriu com sarcasmo enquanto sorria descrente, levou sua atenção para todos os cantos daquele escritório com decoração de madeira e vidro misturada com objetos negros enquanto evitava facilmente olhar para mim. Então continuou:  — Você não tem a capacidade de ouvir-me sem que me interrompa uma só vez, então poupe-se de informações cujo não esteja interessada em ouvi-la do início ao fim e não me faça perguntas.— Repreendeu-me com um semblante amedrontador, lançando-me por fim um olhar mortífero de admoestação.

Legado de Sangue (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora