Capítulo 07.

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— Se vão comer, sentem-se ou sumam da minha frente

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— Se vão comer, sentem-se ou sumam da minha frente. — Esbravejou ela.

— Jantarei com você outro dia, perdi o apetite. — Disse para meu irmão dando dois tapas leves em seu ombro, soltando sua mão e subindo novamente para o meu quarto.

Com toda certeza eu não iria ficar sem comer por simplesmente não querer ficar muito próxima à Rosie, já que ela estava jantando em casa, iria jantar em outro lugar.

Após vestir-me adequadamente para sair e pegar a minha bolsa onde pus minha carteira e celular, desci para o saguão e de lá, fui para a garagem. Depois de dar partida no carro, quando estava chegando próximo ao grande e extenso portão, onde ficava o porteiro, pude ver uma mulher vestida inteiramente com roupas pretas pedindo para entrar, alegando ser amiga da família. 

Puxei o freio de mão e tirei meu cinto de segurança saindo do carro em seguida.

— O que está acontecendo aqui ? —Indaguei ainda sem reconhecer a mulher.

— Boa tarde, Srta.Kim, está senhora está afirmando ser amiga da família e faz um tempo que ela insiste em querer entrar. — Disse Alfred.

— Você vai gostar do que eu lhe trouxe. — Disse a mulher após tirar a máscara descartável preta e seu boné, revelando enfim o seu rosto.

— Entre no carro. — Exigi após dar autorização para que Alfred abrisse o portão.

Ela entrou no carro e pôs o cinto de segurança. Dirigi até um restaurante que não fosse muito popular e que com toda certeza, um lugar pouco frequentado  por pessoas do mesmo status e influência que eu.

Emma Schmidt passava as mãos em sua coxa desconfortavelmente, sentindo-as arderem, doer ou coçar.

— O que me trouxe ? — Indaguei quando já estávamos na última mesa para dois, no fundo do restaurante. Ela não me disse nada, tirou um envelope amarelo de sua bolsa e pôs sob a mesa, me olhando em seguida.

— Estou disposta a te dar ou ajudar no que você quiser. — Afirmou. — Me deixe isenta de sua retaliação.

— Desistiu fácil assim ? — Indaguei com ironia. — Achei que vocês três fossem inseparáveis.

— Argh! Porra. — Murmurou ela. — Acontece que, mesmo em grupos, temos que agir solo em algumas situações. Você me entende, não é?

— Não, não entendo.— Sorri.— Eu ajo solo em todas as situações, então não entendo.

— Vamos parar com o papo furado. Eu lhe dando tudo oque você quer, você me deixará em paz ?

Encarei-a por alguns segundos, tempo suficiente para nossa comida chegar e após pensar sobre algumas possibilidades, interroguei-a.

— O que te fez pensar que eu aceitaria?

— Estamos contra a mesma pessoa. Catlyn Stone sempre me ameaçou e foi rude comigo, se não tivesse sido você naquele dia, teria sido eu. — Iniciou ela.— Mas de tudo o que ela me fez, nada chegou a ser tão cruel quanto você foi comigo. Foi doloroso e coça para caralho. Eu deveria ter me juntado à você desde o início.

Legado de Sangue (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora