Capítulo 05.

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Desliguei a chamada olhando alguns segundos para o celular e peguei meu óculos das mãos do Seojun em um movimento ágil e rápido, pondo-o de volta em meu rosto

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Desliguei a chamada olhando alguns segundos para o celular e peguei meu óculos das mãos do Seojun em um movimento ágil e rápido, pondo-o de volta em meu rosto.

Marcamos às oito horas da noite de hoje mas com certeza eu não queria ir para o cinema. Pediria para ele levar-me a outro lugar. Assistir algo com outra pessoa que não fosse Choi Dojun faria com que minha consciência pesasse, recusei seu convite por birra mas nunca faria isso com ele.

—  Thomas Ashton, é sério? — Indagou meu irmão de forma ímpia com seus olhos arregalados.

— Quando for da sua conta, eu respondo. — Disse retirando-me de lá, indo em direção a sala de jantar, já que era a única passagem possível que me levasse às escadas que desse ao primeiro andar, onde localizava-se o meu quarto.

Reverenciei meu pai e o Sr.Choi que não estavam presentes quando eu passei pela primeira vez e, mais uma vez ignorei Rosie, a minha mãe.

Os pais do Choi Dojun estavam nos Estados Unidos hospedados em nossa mansão porquê vieram apenas a trabalho. Eles eram sócios de meus pais com sua Empresa de transporte de carga, número um na Coreia. Já o seu filho estava aqui pelo mesmo motivo que eu, cursando o mesmo período mesmo sendo dois anos mais velho pois havia cumprido o alistamento militar obrigatório.

Já em meu quarto, retornei toda leitura de onde havia parado. Eu não sabia do que se tratava essa busca, meu pai não havia esclarecido nada em específico. Já tinha analisado mais da metade da enorme pilha de papel e não havia encontrado nada irregular até o momento.

Mais uma vez, estava tão focada que não percebi que as horas se passaram.

Quando decidi me desprender daquele castigo, notei um arquivo estranho e totalmente sem sentido.

Lion Mask Beauty”

Mesmo com o nome em negrito, pude notar que pudesse ser algo errado. Nossos produtos sempre iam com máscaras faciais de brinde, nunca investimos apenas em máscaras pois alguns produtos saíam por causa delas.

Era tudo muito vago e sem sentido até que eu estudasse ele mais afundo e encontrasse o que meu pai desconfiava, então, sem nem pensar duas vezes imprimi algumas páginas e com o notebook em mãos, desci correndo para seu escritório sem perceber que estava sem óculos e entrei eufórica sem bater na porta, me deparando com ele e o Sr. Choi sorrindo. Amizade genuína a deles, como a do seus filhos.

Reverenciei-os e me desculpei por entrar de forma destrambelhada. Me dirigi até a mesa do meu pai mostrando-o o anexo digital e entreguei as folhas para o outro homem também de cabelos grisalhos.

Ele espalhou os papéis em ordem sob o centro de vidro negro que residia entre as seis poltronas de couro e analisou-os um por um. Meu pai levantou-se de sua poltrona e sentou-se ao lado de seu amigo para que podessem analisá-lo juntos.

Legado de Sangue (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora