Obrigada a subir as escadas
Casarão.
Assombrado.
Escuro.
O cinza mistura-se com a poeira.
Sinto arrepios em meus braços.
Medo! Sinto medo, pois estou desprotegida.
Proteção! Mas contra o quê?
A escadaria deserta.
Deixa ranchos em cada pisada de degrau.
Larga; fria; úmida.
Seu corrimão range.
Nem tão confiável como seus degraus.
Fico parada no meio. Em frente ao primeiro de muitos.
Com o pé direito subo o primeiro degrau.
Obrigada a subir as escadas.
O fim da linha se aproxima. E como toda história de terror.
Esse é o meu fim da linha.
Fim.
Notas finais do capítulo
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Crônicas de um eu lírico (Palavras de uma Poetisa)
PoetryCrônicas e pequenos textos líricos. Para os amantes das palavras e das poesias. Espero que gostem