Monólogo: Saudades da infância
Acredito que grande parte do nosso dia, estamos monopolizando nossos momentos no passado, não importando se ele aconteceu há cinco minutos. Mas sempre tem uma fase da nossa vida que perpetua em nossos pensamentos, creio que seja a infância; Bom pelo menos é a que me rodeia.
Se bem que minha infância é um borrão, não lembro. Só pequenos fragmentos e uma imagem congelada chamada fotografia, misturadas em um mar de acontecimentos dentro de um álbum. E nisso vem sentimentos que não conseguimos explicar, talvez a grande maioria que inconscientemente já faço parte. São várias emoções: Nostalgia, Déjà vu, Felicidade, Saudade – e nessa última que quero me concentra – E apesar de ser um monólogo, quero que leia se imaginando, não seja um observador, seja o (a) personagem.
Sabe o que eu tenho saudade? Da minha infância. As brincadeiras, a tranquilidade. Como é bom ser criança. Sem responsabilidades, isso sim é vida! Bom pelo menos a vida de um conto de fadas.
Na minha época de criança era muito melhor do que a de hoje, sem toda essa tecnologia em volta. Não estou dizendo que não gosto da tecnologia, pelo contrário, amo! Mas acho que quando se é criança atrapalha e torna-se uma coisa monótona, alienada. Na minha época era tudo muito simples. Brincar na rua, correndo, gritando, vivendo!
Sinto uma onda nostálgica e é bom, mas ao mesmo tempo estranho, não sei... Divagar sobre lembranças é um jeito de nunca esquecer nossas memórias.
Então... Continue sendo um personagem-observador!
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Crônicas de um eu lírico (Palavras de uma Poetisa)
PoésieCrônicas e pequenos textos líricos. Para os amantes das palavras e das poesias. Espero que gostem