Ripped Jeans • Zayn Malik

20

Zayn Malik,
Los Angeles

Sim.

Sim, era a resposta dela ao pedido que lhe fizera. Nunca em mil anos achei que pudesse estar aqui. Debruçado sobre uma mulher, completamente apaixonado e arrependido de todos os pecados que cometera num passado em que ela não existira ainda.

Agora era dela, pelo menos o meu coração insistia em gritar-me que sim. A minha cara fervia e as minhas mãos apenas suplicavam o seu corpo.

Era tudo intenso junto dela.

- Parece que isto é tudo um sonho. – Ela diz, fascinada.

- Estás bem acordada. – Eu desvio o cabelo dela e ela sorri-me. Irresistível.

- Parece que sim. – Ela diz, assoberbada pelo momento. - Então era por isto que querias vir jantar.

- Valeu a pena ou não? – Eu pouso a mão na perna dela e ela assente-me. - Vamos passar aqui noite.

- Claro. – Ela diz e parece corar. - Seria um crime desperdiçar um sítio tão bonito como este.

Beijo-a na testa e voltamos a sentar-nos na mesa para retomar a refeição. Agora, a sobremesa.

- O que é? – Sinto-a olhar intensamente por segundos, enquanto agarra no garfo se revela incapaz de começar a comer o doce.

- És tão lindo. Não imaginas. – Ela diz baixinho e soou tudo tão genuíno que eu próprio achei nunca ter ouvido aquelas palavras. - A sério.

- Viraste a minha vida do avesso. – Eu admito-lhe e ela franze o sobrolho não se contentando.

- Eu? – Ela finalmente leva um pouco do cheesecake à boca.

- Sim. As minhas prioridades estão completamente redefinidas. – Digo-lhe, enquanto penso melhor no assunto. - E tu fazes parte delas a duzentos porcento.

- Quem diria...

- O quê?

- Que íamos chegar aqui. – Ela diz calam e levanta-se.

Tudo à nossa volta acabou por desaparecer e agora éramos apenas só os dois naquele terraço maravilhoso, sob aquela vista de cortar a respiração.

- Uau, tinhas mesmo esperança sobre nós. – Eu ironizo e ela ri, sentando-se sobre a minha perna esquerda.

Procuro manusear o braço sem que me doa e sem que ela repare e abraço-a de lado, para que a sinta ainda mais próxima de mim. Do meu corpo.

- Sempre tive esperança em ti.

- Mais do que aquela que devias. – Ela pousa as mãos na minha cara e olha-me intensamente deixando-me completamente rendido.

- Sei que tens potencial. Que és, mesmo por de trás dessa capa, um ser humano fantástico e obediente. – Ela ri com a última palavra.

- Obediente? – Finjo-me de ofendido. – Tens a certeza disso?

- Quase. – Encolhe os ombros.