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Kelsey Adams,
Los Angeles

Conduzo o mais rápido possível até casa de Zayn, mesmo sabendo que não que provavelmente não seria uma excelente ideia. Mas não sabia se seria seguro voltar para a baía.

- Não adormeças. – Eu peço-lhe. - Estamos a chegar.

Estaciono o carro e corro para dentro dentro da casa de Zayn sem sequer me preocupar com nada.

- Harry! – Grito alto. - Alguém! Por favor, preciso de ajuda.

Continuo a gritar incessantemente e Harry acaba por aparecer apavorado.

- Kelsey? – Ele vem até mim. - Não devias de estar aqui.

Ele alerta-me e começo a chorar e não consigo parar por muito que tente.

- O Zayn está ferido. – Eu corro para a porta. - Ajuda-o, por favor.

Ele corre até ao carro e eu não consigo parar de soluçar.

- Preciso que te concentres. – Ele pede-me, muito mais calmo que eu. - Quero  ligues ao Andrew para vir para cá.

Harry retira o Zayn do carro completamente inanimado e dói-me o peito só de olhar para ele.

- Ok. – Eu repito imensas vezes e corro para dentro para lhe telefonar.

Agarro no telemóvel e vejo o Harry passar com o Zayn nos braços e sinto-me a tremer. Sentia-me tão culpada.

- Andrew? É a Kelsey. Adams. Não, nada bem. Preciso que venha o mais rápido possível até casa do Zayn, ele está muito ferido. Por favor. Obrigada. Muito Obrigada.

{...}

- Ele vai estar muito dorido amanhã. – Andrew diz-me, enquanto Zayn ainda dorme. - O que é que se passou?

Harry olha para mim.

- Assaltaram-nos à porta de um clube noturno. Foi horrível.

- O Zayn é um rapaz forte. Vai ficar bem. – Ele diz motivando-me. - Amanhã volto para o ver.

- Agradeço-lhe imenso a sua disponibilidade. – Digo e Harry pede para falar com ele a sós.

Olho para Zayn e tem a cara cheia de curativos e uma vermelhidão em volta dos mesmos. Agarro na mão dele e está completamente gelado.

- Tu vais ficar bem. – Eu falo com ele. – Desculpa, desculpa. Quis ficar ali.

Deito-me ao lado dele e pouso a minha cabeça perto do seu ombro, enquanto choro desalmadamente. Sinto a minha mão ser apertada e encaro-o os olhos de Zayn a quererem despertar.

- Descansa. – Passo a mão na sua face e acabo por sair da cama quando o vejo descansar novamente.

Fecho a porta atrás de mim e limpo as réstias de lágrimas da minha face.

- Precisamos de conversar. – Harry aparece trás de mim e ajuda-me a descer as escadas.

Encontro os rapazes todos reunidos na sala. Liam, Louis, Niall, Mike.

- Ele está bem? - Liam pergunta.

- Está a dormir.

- Senta-te. – Harry pede-me e todos me parecem demasiado afáveis e simpáticos comigo. - O que se passou, na realidade? – Ele diz, não acreditando numa única palavra que eu dissera a Andrew.

- O Flick. – Niall bate com a mão na mesa completamente furioso. - Ele apareceu do nada e- ele disse coisas horríveis e obrigou-me a ver o Zayn a ser completamente esbofeteado por aqueles bruta montes.

- O que é que estavam a fazer na rua a uma hora destas? Não sabes que ele não pode? – Niall berra-me eu levanto-me.

- Ele quis ir! Eu queria ir para casa. – Eu grito e o loiro olha-me. - Ele pediu ao Nolan para vir para aqui.

- Sim o Nolan ligou-me e disse-me que o Zayn lhe pediu para conduzir. – Liam diz, com preocupação no rosto.

- Caramba mas ele não aprende. – Harry diz chateado pelo o facto de Zayn não ter seguido as suas indicações.

- Parece impossível que ele tenha aparecido assim. – Louis diz, enquanto mexe no computador. - Não há qualquer tipo de rasto dele.

- Ele falou nos pais do Zayn. – Eu fecho os olhos ao lembrar-me do momento. – Disse que o veria em breve, atrás das grades. Ele não pode.

- Já perdemos demasiado tempo à espera. – Niall diz e pela primeira vez sinto que concordo com ele.

Na sala, todos falam entre si e procuram arranjar soluções.

- Vou leva-lo para Nova Iorque. – Eu digo e olham-me surpresos.

- Fora de questão Kelsey. – O rapaz de cabelos cacheados diz, enquanto se senta ao meu lado.

- Eu vou testemunhar e com sorte os ânimos vão acalmar. – Eu digo e todos parecem surpreendidos por uma fedelha como eu, querer meter-me tanto. - São apenas uns dias.

- Vais mesmo ajudar-nos? – Niall pergunta surpreso.

- Claro que sim. – Digo, enquanto respiro fundo. - Eu quero ajudar!

- Vais testemunhar. – Harry pronuncia algo que eu já sei. - Só isso. – Ele corta-me completamente.

- Aquele homem matou o meu pai. – Eu levanto-me indignada. – E agora mais que nunca, quero vingar-me.

Todos os presentes na sala parecem surpreendidos pelas minhas palavras.

- Não queremos que mais ninguém se magoe com isto. – Harry fala e todos parecem concordar com as suas palavras. - Muito menos tu.

Levanto-me e volto a rever todos aqueles acontecimentos horríveis.

- Ninguém se vai magoar. – Asseguro-os. - Ninguém, para além dele.

Justiça. Não apenas pelo meu pai. Mas também por Zayn, pelos pais dele, e a sua irmã.

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Olá meus amores! Não tenho palavras para descrever os comentários bons que tenho recebido de vocês e principalmente as novas leitoras. É crucial e fundamental o apoio que me dão para uma boa continuidade da história! Sei que tenho andado desaparecida mas comecei agora a faculdade e é tudo mais exigente e por isso mais esforços da minha parte.

Obrigada pela compreensão. VOTEM E COMENTEM SEMPRE! BOAS LEITURAS!

Ripped Jeans • Zayn MalikOnde histórias criam vida. Descubra agora