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MEMÓRIAS DO PASSADO

Após Cizarine conseguir me acalmar, eu respirei fundo fomos comer alguma coisa no refeitório. Ela me apresentou outros membros da Revolução do novo mundo e me explicou que ela retirou o chipp que eles haviam implantado no meu cérebro.

Eu agradeçi, e não falei mais nada. Quando eu encontrei maçãs no buffet de comida deles, devorei umas seis e ainda sobrou espaço para aquelas comidas de palitinho que eu havia comido uma vez quando vivia como Gladiadora. Era esquisito comer algo diferente depois de tudo oque eu passei.

Eu me sentia melhor. Não estava mais tão triste e tinha uma leve impressão de que o pessoal e lá havia gostado s mim. Eles me ofereceram um quarto em que eu ficaria sozinha e outro com uma colega de quarto. Depois de muito discutir com Cizarine e Owen, acabei por decidir ficar com a minha nova colega de quarto.

Eles me guiaram até o meu novo quarto e me deram uma chave, tão pequena que era apenas um centímetro maior que meu mindinho. Eu abri a porta e encontrei uma menina mais ou menos da minha altura, com olhos marrons avermelhados e cabelos pretos tão escuros que me lembravam a noite. Ela olhou pra mim e seu um sorriso enorme, como uma criança que acabou de ver um doce. Ela se apresentou como Kacelie.

Ela seu um gritinho isterico e me abraçou com força. Eu fiquei só olhando ela me puxar e gritar eufórica que eu ficaria na cama de baixo do beliche. Eu não me importava com isso, além do mais eu teria uma visão privilegiada, da parede.

Eu não queria reclamar, então apenas fazia um sinal de positivo a cada coisa que ela dizia. Depois de quase duas horas ouvindo Kacelie falar sobre coisas aleatórias, eu decidi ir dormir. Infelizmente para mim, isso significava mais pesadelos e memórias.

"Senhorita Keane, temos que levá-la a arena. Você vai lutar de sete em sete dias. Agora vamos, o chefe não tolera atrasos." Disse um dos soldados. Eu andei até eles e entramos em um elevador, idêntico ao que eu estava quando fui para arena. Quando o elevador parou, os soldados saíram da frente e eu logo atrás. Como eu já sabia, passamos pelo mesmo corredor e eu fiquei cara a cara com aquela porta. Eu estava nervosa, mas eu havia conseguido uma vez e iria conseguir outra. Os soldados me deram uma caixa de munição e eu recarreguei a arma. Quando achei que já estava pronta, os soldados saíram e lentamente, a porta de metal começou a se abrir, revelando a arena. Como eu já sabia o que eu deveria fazer, entrei na arena com o rifle pronto.

Mais uma vez, a voz mecânica anunciou : "Hoje meus caros, teremos sete bestas e nove jovens. Só um pode sobreviver. Que comece o torneio de gladiadores !" Como assim, sete bestas ? E mais oito jovens para eu lutar ? Querem que eu mate humanos ? Tantas perguntas fluíram na minha mente, que nem percebi quando as portas se fecharam, dando início ao jogo. Uma menina com duas katanas correu até mim, mas foi devorada por uma das bestas. Sete bestas, sete jovens para derrotar, fácil. A besta que devorou a menina, correu até mim, na tentativa de me matar, que foi frustada quando eu mirei na garganta e Bang ! A criatura estava no chão. Seis bestas, sete jovens.

Dois jovens vieram correndo e tentaram me cercar, apontando metralhadoras para mim. Instintivamente, quando um atirou em mim, desviei, e ao mesmo tempo, um dos jovens morreu. Eu aproveitei o momento, mirei no coração e Bang ! Menos um. Agora eram apenas seis bestas, cinco jovens. Quatro das cinco bestas estavam ocupadas, lutando contra seus oponentes. Eu escalei pelas costas espinhentas de uma e atirei nas três jovens que lutavam impiedosamente com ela. Vi uma besta se aproximar de longe e esperei até que estivesse aproximadamente um metro e atirei na cabeça da besta que eu estava montada. Antes que ela pudesse cair, pulei na cabeça da outra, atirando na região do cérebro. Quatro bestas, dois jovens. Depois que consegui descer da besta, vi os últimos jovens matarem duas das bestas, com machados. Ótimo. Isso facilita o meu trabalho. Com apenas dois jovens, mirei na cabeça de um e Bang ! Menos um jovem. Uma das bestas correu até mim, mas eu atirei na garganta e Bang ! Menos uma. O outro jovem, matou a última besta e agora era eu ou ele. Com uma rapidez que eu não achava que tinha, corri até ele e atirei desesperadamente, mas nenhuma das balas acertou ele. Faltava apenas uma bala. Um tiro e tudo iria acabar, ao menos hoje. Mirei nele, fechei os olhos e Bang ! Abri os olhos e o jovem estava na minha frente caído no chão, sangue escorria de seu ombro direito. Decidi acabar com ele mais rápido, então peguei o machado dele que estava caído no chão.

[EM REVISÃO] Sephora - Torneio de GladiadoresOnde histórias criam vida. Descubra agora