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A FALHA :
FASE #4 : O ULTIMO DESAFIO

Estávamos sendo arrastados pelos homens novamente. Eu queria sair logo daquele hospício e chutar a cara daquele filho da mãe que me colocou aqui e nos fez sofrer.

Aqui não é nunca será um hospício. Era tudo uma farsa, uma mentira para nos enganar.

Eu não era louca, ninguém aqui é. Ren, eu, a menina e Alyssa não conseguiamos mais aguentar toda essa tortura.

Mas não poderíamos fugir tão cedo. Esse era o último desafio, de acordo com homem e seríamos livres, mas eu não confiava nele. Se fosse necessário, eu mesma quebraria uma janela, invadiria a sala dele, pegaria minha arma de volta e atiraria com potência total.

Eu já estava cansada de ser tratada como lixo por eles. Em todos os lugares em que eu andava, me tratavam diferente.

Na arena, como uma matadora, mantida presa em um quarto até a hora de ir matar pessoas e monstros na arena.

Na revolução, como uma louca, que precisa de um hospício.

E Aqui, como um lixo.

Era como se eu nem fosse humana.

O mesmo aconteceu como sempre, dessa vez nos trancaram em uma sala, e nos deixaram lá.

Em alguns minutos, a sala começou a pegar fogo. Através do vidro, oficiais gritavam algo sobre nos tirar de lá.

Eu, Ren e A menina arrombamos a porta. Alyssa havia ficado presa em uns destroços que caíram do teto. Mas eu precisava fugir. Eu queria liberdade e não amigos e não iria perder essa chance, mesmo que significasse perder alguém.

Nós aproveitamos que o prédio estava em chamas e corremos até uma sala, que para nossa sorte, estava cheia de armas dos mais variados tipos e tamanhos.

Ren pegou uma espada de metal e a menina pegou uma arma daquelas de sniper.

Largado em um quanto do local, encontrei meu precioso rifle de Batalha. Eu abracei ele como se fosse um amigo que eu não via a anos.

Peguei bastante munição, e guardei em uma mochila que achei perto do rifle. Levei munição para a menina, que tinha uma arma também.

Com tudo pronto, saímos em disparada em busca de algo que nos ajudasse a escapar.

Andamos pelos corredores em desespero, tentando achar uma saída entre as chamas, que aumentavam a cada segundo.

Eu queria gritar por ajuda e chorar, mas não podia parecer fraca ou incapaz. No fim do corredor avistamos uma janela.

Eu corri com todas as forças restantes que tinha e abri a janela. Sem pensar em mais nada, eu, Ren e a menina pulamos em conjunto para fora.

Aterrisamos em uma planta, que estava bem pegajosa. Nos levantamos e continuamos a correr em direção a floresta.  

Estavamos bem longe, e desabei no chão. Senti Ren e a garota fazerem o mesmo.

Mesmo cansada eu sorria. Estava finalmente livre. E era isso que importa agora. Nada mais.

[EM REVISÃO] Sephora - Torneio de GladiadoresOnde histórias criam vida. Descubra agora