Capítulo 9

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NALYME

               "--- Não é lindo minha princesa? – pergunta minha mãe me puxando para um abraço aconchegante.

--- Sim mamãe, é lindo! – concordo animada, olhando para o lindo campo coberto de flores. – Dá até vontade de morar aqui não é?

--- Sim, mas, é por que não moramos aqui que isso fica ainda mais bonito. Uma hora ia perder a graça ver essa paisagem todos os dias! – diz me apertando mais um pouco.

Olho mais uma vez para o campo, e fico admirada com a beleza do lugar. Enquanto isso sinto alguém abraçar eu e minha mãe ao mesmo tempo, e sei que é o papai.

--- Qual flor é mais bonita papai? – pergunto animada.

Ele olha para mim e para minha mãe fazendo cara de dúvida.

--- Minha filha e minha esposa são as flores mais belas ora!

Mamãe e eu rimos alegres. Der repente, minha mãe e meu pai se levantam. Eu os olho confusa. Meu pai se abaixa e me dá um demorado beijo na testa. Minha mãe faz o mesmo. Então eles começam a andar em direção ao campo de flores, me deixando sozinha.

--- Mamãe, papai, aonde vocês vão?! – grito.

Eles continuam andando, e a cada passo que eles dão, todo o campo vai ganhando uma cor negra é triste, o que me deixa com medo.

--- Por favor! Não me deixem aqui! – tento novamente.

Quero correr atrás deles, mas, não consigo me mover... E na ultima tentativa, grito desesperada:

--- Voltem!"

Acordo assusta. Sinto uma lágrima solitária cair do meu rosto.

Esse pesadelos estão só piorando... E se isso continuar vai chegar uma hora em que não vou mais conseguir dormi...

Abro os olhos devagar e os fecho novamente. E por um minuto não sei onde estou. Detalhes da noite anterior voltam lentamente a minha cabeça.

Depois de me encontrar com Nadia, a informante dos taytos, fui convencida a ficar em sua pousada até o festival acabar. Andamos alguns minutos até chegar a uma bela pousada próxima ao centro da cidade. Confesso que fiquei um pouco impressionada com o lugar. Comparado ao bar, aquela pousada era bem linda. Assim que entramos, pude sentir um delicioso cheiro de madeira e flores. Toda á pousada era decorada em um estilo rústico simples. Havia uma grande sala com muitas mesas e cadeiras, e também cabeças de animas penduradas pelas paredes. Nadia me levou até um pequeno quarto, isolado dos outros por um corredor, e disse que eu ficaria ali. Tentei convencê-la a mudar de ideia com a desculpa de que iria ocupar um quarto desnecessariamente, mas ela se negou dizendo que não alugava aquele quarto. Por fim, acabei concordando.

Coração Guerreiro - PAUSADOOnde histórias criam vida. Descubra agora