two

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J A S M I N E

Ao entrar na cozinha pude ouvir Elisabeth Jones — minha mãe — ficar reclamado sobre seu trabalho para meu pai, que estava concentrado lendo seu jornal matinal.

— Bom, pelo jeito seu jornal está melhor que minha reclamação. — Murmurou Elisabeth, levando sua caneca de café até sua boca.

— Ele sempre é melhor, mas você é melhor que os dois! — Comentou Sebastian, deixando seu jornal de lado e depositando um beijo nos lábios de Elisa.

— Nem são dez horas da manhã ainda e vocês já estão de grude-grude, pelo amor de deus! — Resmunguei, fazendo formar um sorriso irônico nos lábios dos meus pais.

— Nem são dez horas da manhã ainda e você já está reclamando! — Ironizou Elisa, deixando minha caneca de achocolatado no balcão.

— Obrigada, mãe. — Agradeci a mesma pegando-o e indo para o sofá que logo em seguida liguei a televisão, deixando em um canal qualquer.

— Hm, Jasmine! — Elisa chamou minha atenção, fazendo eu olhar para ela que estava com uma carta do correio na mão.

— Esperai, essa carta é de Oxford? — Perguntei se aproximando deles e ela assentiu.

— Mas, não é sua. É do Thomas, seu amor platônico. — Bash respondeu. Quando ela me entregou a carta, meus olhos brilharam e eu sorri.

— Como vocês sabem que eu gosto dele?

— Você fica secando o pobre garoto pela janela do seu quarto, quando ele está trocando de roupa. — Elisa comentou.

— E sempre você dá eu jeito diferente de ir lá, mas agora a senhora tem um motivo bom. Vai lá! — Bash acrescentou e eu assenti indo em direção a porta.

Abri e fechei a mesma e a luz do sol veio com tudo em meu olhos, me virei, olhei a carta e a casa do mesmo. Me aproximei, fechei meu punho e dei duas batidas na porta, percebi que alguém disse do lado de dentro "já estou indo", então esperai e logo a porta foi aberta.

— Oi JJ. — Sua voz grossa com um tom de tranquilidade ecoou pelos meus ouvidos, me fazendo sorrir.

— Oi Tom. — Formou em seus lábios um sorriso lindo que fez eu sorrir mais ainda.

— Você que entrar? — Ele perguntou, e eu neguei mostrando-o a carta.

— Isso é seu! — Entreguei a carta para o mesmo que ficou surpreso e logo agradeceu.

— Então, você veio só para me entregar isso? — Concordei com a cabeça e o mesmo assentiu.

A gente se despediu e eu acabei me lembrando de uma coisa.

— Tom! — Chamei sua atenção. — Vocês tão precisando de babysister, né? — O mesmo concordou e eu sorri.












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BABYSITTER ✰ T. HOLLAND (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora