O DOCE CHEIRO DE GOZO

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Chegou em casa Ricardo, todo suado e ofegante, com um envelope nas mãos. É claro sua mãe já foi logo querendo saber:

— Mas onde você estava? Te procurei o dia todo Ricardo. Ele poderia ter inventado qualquer mentira, mas apenas falou a verdade.

— eu tava trabalhando. Sua mãe olhou bem fundo nos seus olhos e começou a rir. Rir como se alguém tivesse lhe contando a piada mais engraçada do mundo.

— você trabalhando? Kkkkkkkkkkkkkk

— vamos menino diga a verdade — e que envelope é este ai? Falou enquanto se aproximava dele.

— este é meu pagamento. A mãe sorriu mais um pouco e disse em seguida.

— tá bom então! Agora vai tomar banho. E aproveita esse "pagamento" e pague a conta de luz. Pegou a bolsa e saiu sorrindo sem acreditar em nenhuma palavra do seu filho. "pagar conta de luz? A única luz que quero ver hoje é a luz do prazer" pensou Ricardo, indo em direção ao banheiro.

Mas tarde quando trocava de roupa, Ricardo recebeu uma mensagem de texto no celular.

#Numero desconhecido. Achou estranho, mas tratou logo de ler:

>>Olhe pela janela<<. Dizia a mensagem; correu pra janela, e começou a procurar qualquer coisa estranha pela vizinhança. No inicio nada de anormal, mas quando percebeu do outro lado da rua meio que tentando se esconder, sim era ela; Marilia estava á espreita como uma maldita espiã a observar e jogar beijos; mordendo aqueles lábios e tentando sensualizar.

"Mas como ela conseguiu meu numero?" Pensou Ricardo. Pensou mais um pouco e a respostas estava na cara; com certeza seus amigos estavam por trás daquilo. E deu um grito amaldiçoando todos ele, um grito tão alto que me arrisco a dizer que a cidade toda ouviu.

Ricardo correu pro fundo de sua casa e saiu dali depressa. Marilia ficou lá do outro lado da rua, com um binoculo; cheia de amor pra dar.

Entrou no ônibus e o relógio marcava 20:12, se sentou no fundo e entre algumas paradas; entrou uma senhora de pouco mais de cinquenta anos de idade:

— posso me sentar aqui garotão? Falou a mulher.

— é claro senhora. Ricardo achou estranha a atitude da mulher, já que o ônibus estava praticamente vazio. Depois de algum tempo quando só restavam os dois no ônibus, a mulher começou a assediar Ricardo, ele já meio sem graça tentava se esquivar das investidas. A senhora pegou a mão de Ricardo e levou debaixo de sua saia, ele tentou resistir, mas quando sentiu a buceta em sua mão... se entregou completamente. Movimentos circulares no clitóris e em seguida o dedo indicador atolou ate o fim. Na medida em que sua mão era devorada por aquela buceta, Ricardo pensava:

"cinquenta anos nem é tão velha assim, e ate que é uma coroa bonita; como ou não como?"

Uma mão na buceta e a outra se preparando pra tirar o pau pra fora; o ônibus parou e no tranco que o ônibus deu a mulher gozou na mão de Ricardo. O gemido bem baixinho da mulher chamou a atenção do motorista que olhou pelo espelho em direção a eles.

­— tá tudo bem ai? Perguntou o motorista.

— é claro que sim. Respondeu a mulher. Subiu três pessoas e o ônibus acelerou.

Resultado: a coroa gozou e Ricardo ficou só com o pau babando. E naquela altura sobre o olhar daquelas três pessoas ninguém seria louco de continuar com aquele ato; Ricardo ate tentou; mas a mulher não tinha mais clima.

— pelo menos me passa o seu telefone. Disse Ricardo tirando o celular do bolso.

­— eu não tenho telefone. Respondeu a mulher levantando e indo em direção a porta; o ônibus parou e ela desceu. Ricardo colocou a cara pela janela e gritou

— EMAIL? A mulher apenas riu e acenou gentilmente pra ele. O ônibus acelerou de novo; Ricardo cheirou a mão suja de gozo, fechou os olhos e guardou aquela mulher pra sempre em sua mente. 

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NEON - A BOATE DO PRAZEROnde histórias criam vida. Descubra agora