NEON - A BOATE DO PRAZER

NO LIMITE DO PRAZER

Depois de uma viagem de ônibus, nada comum; finalmente nosso virgem chega ao seu destino: NEON; onde os sonhos se tornam realidade, e as fantasias mais sórdidas podem ser realizadas. A qualquer hora; sem questionamento, em neon todos são deuses; em neon seu desejo é uma ordem.

Caminhando por aqueles becos, Ricardo sabia muito bem qual era seu destino. Na medida em que adentrava por aquelas ruas apertadas; uma certa insegurança veio lhe perturbar: "Essa parte da cidade é bem perigosa" pensou Ricardo; mas ainda assim continuou em frente. "Eu deveria ter vindo com alguém" continuou a pensar. Quando dobrou a esquina e viu um barzinho, Não teve dúvidas:

— É disso que preciso! Aproximou-se do bar. Dois caras que estavam sentados o intimidaram com o olhar, mas ele continuou bar a dentro.

— Boa noite! Disse Ricardo, tentando não demonstrar medo. O homem atrás do balcão apenas acenou positivamente com a cabeça, mas com cara de poucos amigos.

— Uma dose de whisky? Falou Ricardo; Em seguida, deu um tapa na mesa. "É caro leitor! acho que alguém vai morrer virgem".

Os homens se entre olharam; e o que estava no balcão, colocou o whisky no copo, mas antes de entregar ao valentão; perguntou: — Você tem quantos anos? Ricardo suou frio e respondeu gaguejando:

— Dezenove. O homem ficou olhando pra cara de Ricardo; Olhando com uma cara de falso panaca.

— Moleque você tem coragem! Beba essa e cai fora daqui. Mal sabia ele que naquela altura o moleque corajoso, estava mais cagado do que criança de colo.

Tomou aquele meio copo de whisky todo de uma vez. E antes de recuperar o fôlego, já foi advertido:

— Nem precisa pagar; só some daqui. Ricardo só balançou a cabeça e acelerou o passo pra fora daquele bar. Caminhando depressa e as vezes olhando pra trás, logo entrou em uma viela, e o bar sumiu completamente do seu raio de visão.

— ufa! Essa foi por pouco. Falou pra si mesmo bem baixinho

Caminhando mais um pouco e com o álcool começando fazer efeito, ele já estava se sentindo mais seguro, depois daquele whisky, ele teria coragem de fazer qualquer coisa.

De longe viu luzes piscantes, que iluminava toda aquela rua. Não teve dúvidas:

­ — cheguei! Exclamou Ricardo, com um sorriso aliviado no rosto.

Estava ele deslumbrado com o fluxo de pessoas naquele pedaço de rua, bem diferente do que havia constatado outro dia.

Mulheres lindas e outras nem tão lindas assim; mas apesar deste detalhe, todas elas dispostas a fazer alguém gozar, desde que fossem pagas; é claro. No meio daquele pequeno aglomerado de pessoas, Ricardo corria com seu olhar por aquelas fachadas, e uma delas roubou sua atenção; justamente a que mais piscava, mais que piscar; ela hipnotizava.

Chegando mais perto subiu alguns degraus, empurrou a porta e entrou. Ao entrar na boate constatou que ali não havia nada de extraordinário, era apenas um salão iluminado por vários jogos de luzes, e lá no fundo um bar, onde se preparavam as bebidas; e quer saber? nem tinha tanta gente assim. Continuou por ali um pouco decepcionado, mas ainda assim lhe restava alguma empolgação; afinal ele precisava transar naquela noite. Era isso, ou ter que se render aos encantos de Marilia no dia seguinte.

Então nosso virgem se jogou no meio do salão e abriu-se a temporada de caça. "Gostosa, feia, razoável, dar pra comer, deus me livre...

Ate que enfim encontrou sua presa, e deu início a uma breve troca de olhares entre eles. Morena linda e com uma bela comissão traseira, e o melhor; ela estava completamente Chapada de balinha; era perfeita para o serviço. Bem colado na morena e com as mãos passando por sua cintura, em alguns momentos desciam e "acidentalmente" apalpava a bunda. Ricardo já de pau duro, e a morena cada vez mais louca.