Capítulo 5: O DESCONHECIDO

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Acordo naquele lugar de novo, naquele lugar vazio novamente, olho um garoto ali, ele estava com uma arma na mão, cerro meus pulsos e vou dando passos para trás.
- Quem é você? - Digo já com medo, olho em seus olhos que era bonitos, porém eram ameaçadores.
- Meu nome é Evan, você é a Maia certo? Eu invadi o sistema para te ajudar, você não pode vir aqui, você vai morrer - O garoto dizia com medo em sua voz, ele parecia está preocupado comigo.
- Eu vou morrer por que? Você é algum tipo de cientista maluco que anda matando idosos inocentes? - falo aquilo me lembrando do Rick, aquele velho ainda iria receber o troco.
- Sou filho do Rick, chefe desse lugar, eu não sou nem um pouco grato por ser filho dele - sua imagem andava ao meu redor, olhava cada detalhe meu e o mesmo fica de frente para mim - Eu já sofri muito, você pode ajudar centenas de pessoas, mas você é fraca...
Escutar ele dizer que eu era fraca foi como receber um soco no estômago. Se eu ver esse garoto pessoalmente eu mato ele...
- Você vai precisar de alguém para te proteger, e esse alguém sou eu - Ele vai até mim com um olhar de superioridade, cerro os olhos para o mesmo e dou um sorriso forçado.
- Então... primeiramente: que eu sei me defender, e segundamente: Eu não preciso de nenhum garoto para me proteger! - falo aquilo com um orgulho de mim mesma, o garoto fica de queixo caído e logo em seguida dá um sorriso meio malvado.
- Então você se acha esperta, então hoje começa seu treinamento, cuidado... Qualquer coisa que acontecer aqui irá interferir no seu plano físico - Ele joga um pistola para mim e seguro a mesma com certa precisão.
- Treinamento? Como assim? Quer que eu faça o que? - Pergunto ao garoto que estava mexendo em algum tipo de computador, olho para o local e vejo uma contagem regressiva, 3, 2, 1 e o garoto some e aquela imensidão vazia e branca se transforma em uma floresta.
-Evan!? - Falo desesperada sem saber o que fazer e olho as árvores ao meu redor, escuto passos e olho para trás, alguém com um capuz estava ali, a pessoa tira o capuz e olho o Johnny ali com uma arma na mão.
- Corra! - Jhonny diz apontando a arma para mim, miro a arma que Evan tinha me dado e aperto o gatilho, a bala atinge o peito de Jhonny mas ele some junto com toda aquela floresta, agora eu estava no Lincoln Park, aquele lugar me trazia paz, minha vó estava sentada em um dos bancos quando de repente alguém dá um tiro em sua cabeça e me afasto, olho para o banco cheio de sangue e olho para o lado, o suposto assassino encapuzado estava ali, corro até o mesmo e ele tenta correr, pego em seu braço e tiro seu capuz.
Finalmente vou descobrir quem matou minha avó.
Quando tiro o capuz do assassino vejo eu mesma ali, era um clone meu, escuto alguém me chamar bem longe e desmaio ali mesmo.

- Maia! - Johnny dizia desesperado enquanto eu acordava daquele pesadelo, escuto o barulho das máquinas e de motor ao meu redor e abro meus olhos, olho vários paramédicos ao meu redor e olho o Johnny com lágrimas nos olhos.
- O que aconteceu? - Falo já sem forças e Johnny escuta o que eu digo, após ele escutar minha voz sua expressão muda e ele fica mais calmo.
- Você ficou desmaiada, por 5 horas, estamos te levando ao hospital - Johnny dizia segurando em minha mão e quando eu escuto a palavra hospital meu coração acelera, olho no jaleco de um dos médicos a sigla C.R.R.
- Johnny se afasta! - me levanto rapidamente e um dos paramédicos tenta injetar algum tipo de sonífero em mim mas eu pego no braço do mesmo, agarro no pescoço do paramédico e o encosto na parede interna da ambulância.
- Johnny! Abre a porta e se prepare para correr! - Digo ainda segurando o pescoço do médico e Johnny obedeçe o que eu digo abrindo a porta rapidamenre, solto o médico e seguro no braço do Johnny.
- Um, dois, três - Saio correndo com o Johnny ao meu lado e sinto o vento pelo meu rosto ao pularmos da ambulância, faço uma bola de fogo e jogo na mesma, olho a mesma ser incendiada e explodir, olho o Johnny no chão por causa da queda, me ajoelho ao seu lado.
- Ta tudo bem seu idiota? - Digo tentando te levantar mas ele dá um gemido de dor, sua perna estava quebrada.
- Eu acabei de sair correndo de uma ambulância, acha que eu to bem? - Johnny resmuga já bastante irritado, ele ficava extremamente fofo daquele jeito e aquilo me deixava extremamente sem graça.
- Eu vou pedir ajuda, Okay? - Vou me levantando e sinto alguém pegar em meu braço, olho o Johnny nos olhos e ele se aproxima de mim, seus lábios estavam próximos do meu e te dou um tapa no rosto - Se tentar fazer isso de novo vai sair com o nariz quebrado... - Ele me olha meio chateado, ele era legal, mas não dava para eu me apaixonar por alguém diante do caos que acontecia na cidade.
- Tudo bem, senhorita mal humor - Ele dá uma risada baixa, beijo a sua testa e te olho nos olhos.
- Eu volto, prometo - me levanto e sorrio de leve, ajeito minha jaqueta e vou indo, olho para trás - Qualquer coisa, me liga!!!

Depois de eu ter andando por quase 2 quilômetros encontro um posto de gasolina, não tinha ninguém ali, entro na loja de conveniência, procuro pelo balconista mas ele não estava ali, ando pelos corredores e olho um cara estranho encapuzado, ele parecia ser perigoso.
- Ei, poderia me ajudar? - Pergunto ao mesmo esperando alguma resposta mas sou ignorada, ele olha para mim e a única coisa que vejo são seus olhos pois o mesmo estava com uma máscara em seu rosto - Ei? Você é surdo ou algo assim? - Ele sai correndo e fico sem entender, corro atrás do mesmo e tento alcançar o mesmo, uso minha habilidade fazendo o chão ao seus pés desmoronar e o mesmo cai - Pensou que ia fugir assim? - Pulo na pequena cratera e vou até o cara encapuzado, abaixo o capuz e tiro sua máscara.
- Evan? - Digo cruzando meus braços

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