Depois de receber aquela notícia parecia que meu mundo havia desmoronado, se minha mãe estivesse morta quem iria cuidar de mim e do Tobie? solto o Johnny devagar com meus olhos cheios de lágrimas.
— Eu vou para o quarto... — Digo enxugando minhas lágrimas e me levanto devagar, vou andando para meu quarto e entro no mesmo, fecho a porta e me encosto na mesma e fico chorando, parecia que eu ficar desidratada de tanto chorar, eu não podia chorar na frente do Johnny, eu não podia me aparentar ser fraca, a única coisa que eu queria fazer naquele momento era me matar, eu não podia cometer suicídio naquele momento, quem iria cuidar do Tobie?Depois de ficar trancada por horas no quarto eu saio do mesmo, vou até o quarto do Tobie o o carrego, vou para a sala e vejo o Johnny dormindo, reviro meus olhos e pigarreio para que o mesmo acorde, ele abre os olhos lentamente e dou um sorriso canto.
— Nós temos que sair daqui! — falo para o Johnny que estava bocejando de tanto sono.
— Por que? — Johnny murmura pegando sua jaqueta e balança sua cabeça para tentar arrumar seu cabelos castanhos.
— Todos os adultos foram massacrados, você ainda pergunta?— Entrego o Tobie a ele mas o mesmo acorda e fica sem entender nada.
— Onde a mamãe tá? — Diz tobie coçando seus olhos com voz de choro.
— A mamãe viajou, ela volta daqui a 1 ano — Mentir para o Tobie não era a melhor coisa a se fazer, ele só tinha 6 anos, eu não queria ver ele triste naquele momento.
— Tudo bem. — Diz tobie enquanto Johnny o carrega, ele volta a dormir e olho o Johnny, fecho minha cara ficando completamente séria.
Digo para o Johnny permanecer ali e vou para o quarto da mamãe, vou até seu guarda-roupa e pego a pistola da mesma, pego algumas balas e volto para onde eles estavam, entrego a arma para o Johnny
— Você precisa se defender, e só eu tenho poderes aqui! — Digo a ele e ele guarda a arma na cintura de sua calça, saímos de casa e a única coisa que vejo são centenas de corpos no chão.Aquela rua estava cheia de adultos jogados no chão, aquilo não poderia ser real, fico sem palavras e vou andando com o Johnny ao meu lado, um carro para perto da gente e escuto a voz feminina.
— Entrem — Me viro e olho, era a Kristy, dou um breve sorriso e abro a porta do carro, entro junto com o Johnny e olho o Kevin dormindo.
— Por que fizeram isso? A minha mãe pode está morta nesse momento... — falo aquilo com a voz apreensiva, Johnny pega em minha mão e entrelaça nossos dedos, escuto Johnny dizer que iria ficar tudo bem, e que iríamos resolver aquilo nós dos juntos, sorrio e encosto minha cabeça em seu ombro e fecho meus olhos, aquilo tudo estava me deixando cansada e eu só queria desaparecer.Acordo naquele lugar branco de novo, reviro meus olhos e vejo o Evan aparecer na minha frente de novo, cruzo meus braços, eu já estava completamente acostumada com aquele lugar, Evan dizia sempre a mesma coisa, que iria me proteger e Etc...
— Maia, o que faz aqui? — Escuto a voz de alguém familiar, era o Kevin, mas o que ele fazia ali?
— Eu que te pergunto Kevin — Digo surpreendida pelo fato dele está no mesmo lugar que eu.
— Eu tomei as pílulas também, eu estava lá no dia, eu sou um elemental também, mas eu só controlo um dos dos elementos, a água — Escuto o que o Kevin dizia, aquilo tinha lados positivos e negativos, agora eu conhecia outra pessoa igual a mim, o lado negativo era que o governo controlava nossas mentes.
— Eu controlo todos — Digo aquilo com medo na voz, ser um elemental não era as mil maravilhas, Evan olhava para a gente com um sorriso perturbador, seu sorriso me deixa com um frio da espinha e ele some, seu avô aparece no lugar do mesmo, eu odiava o Rick com todas as minhas forças.
—Um, Dois... — Escuto sua contagem e olho para o Kevin sem entender, a sala era tão silenciosa que eu podia ouvir meus batimentos cardíacos — Três...
Vários clones meus aparecem em volta de mim, olho para o Kevin e ele estava rodeado de clones do mesmo, cada movimento que eu fazia elas faziam também, faço algumas bolas de fogo e jogo em uma das 10 clones e as outras 9 fazem o mesmo, sinto as bolas de fogo contra mim. Então tudo que eu faço elas fazem.
Me concentro e faço uma bola de fogo e jogo em mim mesmo e a única que vejo é um apagão.Acordo lentamente e olho para todos no carro, Kristy ainda dirigia, os cabelos negros dela com algumas pontas em azuis balançavam por conta do vento, Kevin continuava dormindo, talvez ainda estivesse lutando contra seus clones, olho para o Johnny, ele dormia roncando o que estragava com toda a sua fofura, olho pela janela e sinto o vento sobre meu rosto.
— Todos vão morrer!!! — Fala Kevin acordando em um pulo, sua respiração estava ofegante, por conta do susto sinto o carro bater em algo, era uma árvore.
— Dá próxima vez que você me assustar assim eu juro que te mato!!! — Dizia Kristy irritada, Johnny acorda e cerra os olhos, ele me dá um selinho e fico completamente vermelha de vergonha, saio do carro e olho a batida na frente.
— Isso vai custar caro! — Digo para a Kristy e ela dá um sorriso forçado, todos que estavam dentro do carro saem e olho o Tobie no colo de Johnny, pego o mesmo e sorrio, eu amava meu irmão e faria de tudo para proteger ele.
— Galera, olhem isso! — Diz Johnny apontando para o céu, um avião estava caindo lentamente a uns dois quilômetros de distância da gente, vejo o avião cair e vejo uma grande explosão, aquilo só poderia ser o fim do mundo, e o fim do mundo estava acontecendo em Chicago.
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Os Elementos
Ficción GeneralMaia Hoffmann, é uma garota de 17 anos que adquiriu poderes elementais através de um experimento bioquímico por meio de pílulas. Após ter tido um pesadelo que teria se tornado real, coisas estranhas começam a acontecer na cidade, desde uma tentativ...