As palavras de Enry se repetiam em minha cabeça a cada segundo, minha avó havia desaparecido mas não tínhamos notícia dela, se ele havia falado que minha vó estava morta, então ele saberia onde a mesma estava ou até mesmo o próprio o teria sequestrado, olho o corpo do garoto sendo carbonizado e aquilo me dá uma sensação de "dever cumprido".
Me viro e olho dois policiais armados e engulo em seco.
-Mãos para cima- obedeço eles e minha respiração estava rápida pelo fato de eu estar extremamente nervosa, sinto os policiais me encostarem no capô do carro, eles me viram e colocam as algemas apertadas em meu pulso.
-Você está sendo presa por cometer homicídio, acha mesmo que iria sair ilesa garotinha? Todos os cantos dessa cidade tem câmera.-um dos policiais fala aquilo com extrema raiva
-Sério mesmo que nessa cidade tem câmeras? Por que não prendeu o garoto no qual eu "matei", eu apenas me defendi... E outra, ele abusou sexualmente uma garota, acha que eu tenho que ir presa?- falo aquilo com uma raiva absurda, tudo naquela cidade era injusto, até a própria lei
-CALADA GAROTA!- um dos policiais gritam comigo e fico com certo medo, eu poderia ser agredida ali a qualquer momento, eu tinha que fugir deles de alguma forma, mas eu não queria ser uma fugitava e ter minha imagem no jornal local, se minha mãe me olhasse assim ela me mataria, o policial me põe dentro da viatura, fico em silêncio.Percebo um garoto ao meu lado com as mãos algemadas.
-Oi, pelo visto estamos bem fodidos- ele dá uma risada e rio forçado, não sabia o porque dele está sorrindo, ele estava sendo preso, assim como eu, e aquilo definitivamente não era nada legal- Meu nome é Johnny...- Ele fala o nome dele e fico séria, aquele garoto estava me dando nos nervos!
-Meu nome é Maia, agora eu gentilmente peço que você mantenha sua boca calada porque você ta me irritando!!!- Fico com a cara emburrada e fico em silêncio, o garoto olha pra mim meio magoado mas ele não fala nada.Chegamos à delegacia e os policias abrem a porta da viatura e me puxam com tanta força pelo braço que o mesmo dói, mordo meu lábio inferior para que eu não falasse um "ai", olho o outro policial levando o Johnny, respiro fundo, olho um chafariz que ficava bem ao lado da delegacia.
-Água...- falo baixo para mim mesma e a água se desloga como espíritos aquáticos, os "espíritos" pegam os policiais e afogam os mesmos, me abaixo e toco na chave das algemas, pego e vou até o Johnny e entrego a ele.
-Destranca essa merda!- Espero o Johnny fazer tal ato.
-Por que eu faria isso? Você é uma deliquente!!!- Johnny exclama e reviro meus olhos, os espíritos de água se aproximam dele.
-Você não vai querer morrer iguais os policiais né?- dou uma risada malvada e escuto as algemas serem abertas e meus pulsos se soltam, me viro e pego a chave e abro as algemas do Johnny e dou um sorriso de canto.
-Vem comigo, você irá me ajudar com uma vingança...-Dou um sorriso bem malvado, nem eu estava me reconhecendo.
-Só irei te ajudar porque eu to com muito tédio- O garoto dá um sorriso para mim, olho seu sorriso, ele era muito fofo, seus olhos era bem bonitos, o jeito dele me encatava de uma maneira estranha, nada de se apaixonar por garotos Maia, eles são uns completos idiotas, te fazem gostar do seu jeito e depois vão embora pegar qualquer uma. Aquele pensamente ronda em minha cabeça, olho o Johnny e dou um sorriso forçado para ele e depois fico séria.
-Você é um completo idiota Johnny!- Exclamo enquanto ando ao seu lado, estávamos indo para a casa do Enry, o garoto que eu matei e não me arrependo nem um pouco, chegamos na casa do garoto falecido, toco a campainha e espero alguém abrir a porta, olho a porta ser aberta e um homem de quase dois metros de altura surge na minha frente, ele era cheio de tatuagens no braço.
-Olá- O mesmo fala ainda sério.
-Bem eu tenho uma notícia, o Enry morreu... Eu sinto muito!- Falo de forma fria sem demonstrar tristeza
-Como assim? Me explique melhor isso...- O homem a minha frente fala com muita raiva e com lágrimas nos olhos.
-Explicar?- Dou uma risada e olho o Johnny ao meu lado, Johnny sério, apenas observando aquilo- Eu não vou explicar nada, você irá apenas ficar com o seu "irmãozinho" mais novo...
-Que?- O homem fala sem entender, dou um sorriso maligno e pego no seu pescoço, te encosto na parede e aperto mais.
-Quem matou a minha avó?!- Pergunto com raiva mas o homem estava ficando extremamente vermelho por está sem ar- Fala!!!
-Eu não vou falar sua vagabunda de merda- ele fala aquilo quase sem conseguir por está sem ar.
-Não vai? Ah que pena... Acho que vou ter que matar mais alguém nessa cidade...- Uso meu poder e encho seus pulmões de ar o deixando inchado.
-Sua vó foi morta por...- Vejo o homem morrer após seus pulmões serem rompidos pelo excesso de ar, solto o mesmo e ele cai no chão, olho o Johnny e cerro meus olhos.
-Vamos sair daqui, antes que eu exploda esse lugar...- Falo já irritada e puxo o Johnny pelo braço.
-Eu não sou mais nenhuma criança- Ele puxa o próprio braço para si e te olho séria, olho para trás e vejo a casa.
Se aquele homem sabia quem matou minha avó, mais outra pessoa deve saber também, e isso eu vou descobrir!
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Os Elementos
Fiksi UmumMaia Hoffmann, é uma garota de 17 anos que adquiriu poderes elementais através de um experimento bioquímico por meio de pílulas. Após ter tido um pesadelo que teria se tornado real, coisas estranhas começam a acontecer na cidade, desde uma tentativ...