Capítulo 3

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Olá, amores! Tudo bom com vocês?

Vamos a mais um capítulo ?  Espero que gostem... Não esqueça dos comentários e likes, ok?  Preciso muitoooo. Obrigada e um grande beijo no coração.

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ISABELLA

Parei meu carro do outro lado da rua, relativamente movimentada, da clínica do tão famoso Doutor Macedo, num dos bairros mais nobres de São Paulo, próximo ao aeroporto de Congonhas. Um prédio de cinco andares, imponente, que esbanja elegância e sofisticação com a fachada de vidro espelhado, além de uma paisagem verdejante e exuberante por todo o quarteirão. Estou aqui pela segunda vez, e ponderando se entro para a consulta ou não! Ontem pela manhã, eu desisti da consulta.

E ali, com os vidros fechados, sob a sombra de uma generosa árvore de copas largas, eu olhava o pequeno exército em frente ao prédio fazendo a proteção, que, aliás, achei um exagero.

Havia, pelo menos, cinco brutamontes uniformizados usando ternos pretos, gravatas e camisas brancas. Porém, não via armas, mas com certeza deveria estar escondida em alguma parte estratégica do corpo, a dedução foi pelo fato dos olhares desconfiados e atentos.

A verdade é que relutava, confesso: estava envergonhada de procurar o psiquiatra, de ser tachada como louca pelas pessoas, ainda mais eu sendo famosa, estilista de sucesso e muito reconhecida pelos adeptos do mundo da moda. Preconceito puro, eu sei!

Mas tem coisas que acontecem em determinados momentos da vida que carregamos conosco pela eternidade. É o meu caso: ainda existia um resquício de fraqueza de preconceito da infância devido ao excesso de peso. Uma boa parte das lembranças não eram agradáveis, pois sofri muito naquela época com bullying. E este foi o motivo de seguir na profissão de estilista. Dietas, modas me ajudaram a quebrar tabus, bem, foi o que achava!

Agora vejo que ainda não me livrei totalmente. Aquela vozinha do meu subconsciente murmurava na minha cabeça: "Sai daqui, só loucos procuram um psiquiatra!". É difícil chegar a essa constatação, mas a verdade era que a loucura era real, estava mesmo atrelada a mim.

A covardia sobrepôs, liguei o carro, dei seta e sai dali desistindo.

Droga!

Esmurrei o volante injuriada, assim que o farol fechou, e foi antes de eu entrar na avenida.

Um Sonho a Dois - Minha missão não acaba aqui  (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora