Capítulo 5

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Os dias na nossa nova casa passavam voando, já havia passado duas semanas desde que nos mudamos.

Era uma manhã de sábado, eu tinha acordado por volta das nove da manhã, arrumei o cabelo, escovei os dentes e desci para preparar meu café da manhã... A casa estava tão calma e arrumada que eu estranhei, achei que mamãe estivesse na sala, mas não tinha ninguém. Estava sentindo que algo estava errado, chamei meu irmão.

⁃ Que saco Luna, você não cansa de ser chata? Sabe que horas são? Nove da manhã e você enchendo o saco?, disse descendo as escadas sonolento.

⁃ E você não cansa de reclamar? Não está notando o silêncio? Sabe alguma coisa da mamãe e papai?, eu estava totalmente aflita.

Ele foi até a janela.

⁃ Ué, o carro não está na garagem. Então a Loh não está em casa.

Subi as escadas correndo e abri a porta do quarto, ela não estava lá,provavelmente mamãe e papai tinham a levado, fui até meu quarto e peguei meu celular, disquei para mamãe... caixa postal. Depois ela reclama quando não atendemos o telefone. Disquei para meu pai, ele finalmente atendeu depois de três chamadas perdidas, coloquei no viva voz para que Léo ouvisse também.

⁃ Papai? Onde você está?

⁃ Oi, filha! Como estão? Já comeram?

⁃ Pai, onde vocês estão? O que aconteceu?

⁃ Er....er... estamos no hospital, disse aflito

⁃ Hospital? Como assim? O que aconteceu??

⁃ Querida preciso desligar, está tudo bem, não se preocupem, quando chegarmos em casa eu explico.

A ligação estava encerrada.... de repente senti um vazio enorme no coração, Léo percebeu isso e me abraçou. De repente me senti protegida em estar nos braços dele.

⁃ Você ouviu o que papai disse, eles estão bem, precisamos nos acalmar e esperá-los chegar.

Em busca de um sonhoOnde histórias criam vida. Descubra agora