De Repente Uma Paixão

Ainda Mais Dificil

Ainda mais difícil

- A onde você estava?

- Aí que susto Celeste!

A mulher me surpreendeu por trás quando abri a porta, esqueci que agora ela estava em minha casa.

- Desculpa, não queria te assustar.

- Tudo bem. - Fui para cozinha, me servi de uma xícara de café e me sentei na bancada. Tudo sobre a  supervisão do olhar de Celeste.

- Você não respondeu minha pergunta senhorita Alencar. - se sentou ao me lado.

- Parece minha mãe assim. - ri.

- O que foi? Não posso me preocupar mais?

- Estava com o Bruno. - girei o líquido escuro e tomei tranquilamente. 

- Mas você não voltou para casa... Espera. - sua frase ficou no ar. - roupa amassada, você misteriosa e chegando agora. Não me diga que vocês....

- Sim, nós transamos. 

A ruiva ao meu lado quase cuspiu o suco que bebia.

- O que está esperando para me contar.

- Não sei se quero.

- Por que, foi ruim? Não me poupe dos detalhes sórdidos. 

- Claro que não. - Sorri de maneira maliciosa e ri.

- Então por que o suspense todo?

- Como eu vou explicar minha situação pra ele agora?

- Você não disse nada ainda?! - perguntou incrédula.

- Eu não pretendia contar e ontem também não seria o dia. Tomei um banho de chuva depois de uma entrevista e ainda teve esse bendito encontro com o Bruno. 

- Se um dia ruim terminasse com uma noite de sexo com aquele homem eu não iria reclamar.

- Foi ótimo, não vou negar mas você não acredita no que ele disse quando perguntei o que seria de nós dois agora.

- O que? - me olhou curiosa.

- Que eu sou só dele.

Celeste gritou animadamente batendo palmas.

- Estou feliz por você, mas agora você está ainda mais ferrada.

- E eu não sei? - neguei com a cabeça. 

- O que vai fazer?

- Falar com ele amanhã.

- Seja forte. - riu.

- Obrigada. - ri também.

As coisas estão indo para o seu fim.