4. Mordedor

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Luhan p.o.v

- P-para.. eu... Hunnie... - dizia em meio aos beijos que o mais novo insistia em roubar de mim. - Se-hun... para... - deixava leves arfares escaparem por meus lábios. Eu adorava quando meu marido me beijava, mas não quando minha bexiga estava prestes a explodir.

- Por que? - Sehun me encarava com o cenho franzido. Suspirei com um bico nos lábios. - Está com vontade de ir ao banheiro de novo? - assenti e ele retirou os cobertores de cima de mim, indicando o caminho para o lavabo.

- Desculpe... - o mais novo me lançou um sorriso e me deu um breve selar. Saí correndo da cama e me enfiei banheiro adentro. Fiz o que tinha de fazer e voltei para junto de Sehun. - Desculpe sempre te broxar nesses últimos meses. - suspirei não olhando para o mais novo. Me deixava triste o fato de não conseguir satisfazê-lo como antes.

- Meu amor, pare com isso. Você sabe muito bem que eu fico feliz em saber que tem um mini eu aí dentro, então está tudo bem. - Sehun dizia com o mesmo sorriso acolhedor de sempre. Mesmo assim eu sabia que ele sentia falta, afinal eu também sentia.

Num súbito me joguei nos braços do mais novo de maneira afoita, notando-o sorrir de canto. Comecei a beijá-lo de maneira necessitada, me colocando sentado em seu colo com uma perna de cada lado de seu corpo. Eu tentava a todo o custo tirar a camiseta que meu marido usava, recebendo uma gargalhada contida em troca.

- O que foi? - perguntava soltando o tecido e o encarando emburrado.

- Esse desespero todo. - ele dizia, levando uma de suas mãos até meu rosto, fazendo um breve carinho ali. - Não prec- - coloquei meu indicador sobre seus finos lábios.

- Temos uns sete minutos até que minha bexiga nos atrapalhe de novo. - o cortei, observando seu olhar sustentar o meu de forma atenta.

- 'Tá bom.

E me puxando no mesmo instante, era sua vez de tentar retirar minha camisa de forma ansiosa e desesperada. Nossas bocas se colavam e descolavam num ósculo mal feito. Eram muitos dias sem o contato tão íntimo e mesmo que não estivéssemos em nossa casa, a possibilidade de finalmente aplacar essa abstinência que sentíamos um do outro nos fazia esquecer que havia gente no quarto ao lado.

- Hunnie... ah... - tentava conter meus gemidos. O que estava se tornando uma tarefa extremamente difícil com sua mão apertando o meu membro já teso por dentro da boxer, a única peça inferior que eu usava para dormir. - Eu senti tanta falta disso.

- Eu também, meu amor. - sorriu para mim enquanto em um movimento sutil, adentrou sua outra mão na parte traseira de minha cueca a abaixando com maestria; logo eu senti seu indicador contornando minha entrada. Arfei, sentindo um arrepio correr por cada centímetro da minha pele. - Hora de matar as saudades. - se aproximou, inalando meu pescoço e logo em seguida deixando uma mordida leve, gostosa.

No mesmo instante em que ele me distraia com agora chupões em minha tez, um segundo dedo adentrava minha entrada e logo estava explorando o meu interior em um entra e sai lento e deleitoso. Eu estava esperançoso por mais, mas o medo de minha bexiga me trair e broxar o meu marido de novo ainda era latente.

- Para de me torturar... - dizia manhoso. Eu queria que o mais novo apressasse um pouco as coisas, eu não estava com paciência para uma preparação bem feita e delicada. - Só... vamos logo com isso, sim? - o moreno riu e passou a separar e juntar os dedos em forma de tesoura, me alargando para o que viria. Retirou-os de dentro de mim, juntamente com sua outra mão, que abandonava o meu membro já úmido com o pré gozo.

Sem esperar mais, o mais novo segurou minha cintura, me impulsionando para cima. Assim que fiquei com os joelhos apoiados sobre a cama; o vi deixar minha cintura e ir até o elástico de sua boxer. Sehun a abaixou de forma que seu membro rijo saltasse para fora. Ele parecia tão necessitado quanto eu e aquilo encheu minha boca d'água em vontade.

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